Eventos em Brasília, SP, RJ, Porto Alegre e Bauru

BRASÍLIA – LIVRARIA CULTURA

Quando: 02/07 (sáb), a partir das 18 hs.

Onde: Livraria Cultura – Iguatemi. Mais detalhes aqui.

O que: Bate-papo sobre o A Guerra dos Tronos e autógrafos de Dragões de Éter.

Entrada: Franca.

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SÃO PAULO – RPGCON [ATUALIZADO]

Quando: 09/07 (sáb) às 16 hs.

Onde: Colégio Santa Amália, ao lado do Metrô Saúde.

O que: Palestra e autógrafos.

Com quem: os autores Leonel Caldela e Gustavo Brauner

Entrada: Detalhes aqui.

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SÃO PAULO – FANTASTICON [ATUALIZADO]

Quando: 14/08 dom, de 16 às 17 hs.

Onde: Biblioteca Viriato Corrêa, Rua Sena Madureira, 298

O que: Palestra (”Literatura de Entretenimento”) e autógrafos.

Com quem: André Vianco e Eduardo Spohr, e mediação de Luís Eduardo Matta.

Entrada: Franca.

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RIO DE JANEIRO – BIENAL DO LIVRO [ATUALIZADO]

Quando: 10/09 a partir das 17 hs.

Onde: Rio Centro – Av. Salvador Allende, 6555, Barra da Tijuca.

O que: Autógrafos e presença no estande da Leya BR.

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PORTO ALEGRE – FEIRA DO LIVRO

Quando: 31/10 (seg).

Onde: a ser definido.

O que: Palestras e Autógrafos.

Com quem: Eduardo Spohr, Leonel Caldela e Carolina Munhóz.

Entrada: Franca.

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BAURU – WORKSHOP DE ROTEIROS AUDIOVISUAIS [ATUALIZADO]

Quando: 12 e 13/11 (sáb/dom).

Onde: Ponto de Cultura – Sede.

O que: Workshop de Roteiros de duração de 12 horas, divididos em dois dias. Os horários serão de 9 hs ás 12hs, pausa para almoço, e das 14 hs às 17hs.

Inscrições: Gratuitas. Evento patrocinado pela Oficina Cultural Glauco Pinto de Moraes. Mais detalhes aqui.

“Dragões de Éter” no Percy Jackson

Comentário da Lê para o Percy Jackson.

Link original aqui.

Enjoy.

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Dragões de Éter


Olá, já faz algum tempo que eu não posto, mas aqui estou eu, e dessa vez para recomendar o livro : Dragões de Éter.

Se você é fã de livros, melhor, se você é fã de livros sobre fantasia, não deixe de ler Dragões de Éther !A narrativa é muito boa, te faz entrar na história da primeira a última página ,e não dá pra negar que Raphael Draccon é um excelente escritor, o cara é muito bom, eu achava que depois de Harry Potter e Percy Jackson nunca ia conseguir encontrar uma história de fantasia que me deixasse tão animada quanto HP e PJ me deixaram ,e Raphael Draccon conseguiu essa proeza.

Esse livro me surpreendeu em dois os aspectos, primeiro : a história !Eu comprei o livro achando que era mais uma outra história sobre Dragões, e na verdade é bem mais do que isso (não vou contar sobre o que é,ok?).Segundo : a narrativa, que eu já mencionei (mas vou repetir), a narração é muito boa .E todo ‘visual’ do livro é legal, porque querendo ou não, a primeira coisa que olhamos é a capa, e nem nisso ele deixou a desejar, então já sabe né ? Se procura um bom livro de fantasia pra ler ,leia Dragões de Éter ! E se já leu, o que você achou? Não se esqueça de comentar.

“Dragões de Éter” no Fadas na Janela

Resenha da Samantha para o Fadas na Janela.

Link original aqui.

Enjoy.

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Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas

Postado por Samantha às 3:29 PM Sábado, Junho 11, 2011

Autor : Raphael Draccon
Editora: Leya
Número de páginas: 438
Ano de publicação:  2007

Todos que me conhecem sabem que fantasia me fascina, também tenho certeza que sabem que eu não tenho nenhum preconceito contra literatura brasileira, o que eu não gosto é de histórias ruins. Também sou obrigada a admitir que a opinião dos outros sobre a maioria das coisas não é de muita importância pra mim. Através de uma amiga fiquei conhecendo a Trilogia Dragões de Éter e não foi o entusiasmo dela ao contar parte da história que me chamou atenção e sim o próprio tema, e por isso quando os semideuses me ajudaram financeiramente eu comprei os livros para lê-los.

Vamos lá, no começo achei a leitura um pouco maçante, eu adoro escritores de escrita arrastada (meio loucura eu sei!), porém essa história de narrador ficar a toda hora parando pra dar explicações ou fazer gracinhas com o leitor me incomoda um pouco e por alguns momentos pensei que não ia conseguir terminar a leitura.

Mas aos poucos a história foi se desenrolando e a curiosidade aumentando, é claro a narração ainda estava um pouco cansativa, porém a história ganhava um clima tão interessante que o narrador era uma mera pedra a ser suportada no sapato.

Cultura pop, mundo fantástico, clima medieval e muita imaginação podem definir o primeiro livro dessa trilogia. Ver nossos personagens de contos infantis por outro ângulo foi extremamente divertido e interessante.

A existência de Maria e João, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve em uma mesma narrativa costurada com uma história extremamente bem construída faz desse livro um dos melhores do gênero que já li. Não é um livro de fantasia infanto-juvenil como muitos que estão hoje em voga, mas também não é um livro voltado somente pra adultos, os dois lados podem ler, os dois lados podem se divertir.

Para os amantes de livros épicos, mas que não abrem mão de um pouco de modernidade Dragões de Éter – Caçadores de bruxas é uma ótima pedida. Em muitos momentos me peguei lembrando A caverna do dragão, o que me trouxe uma sensação de infância, de algo conhecido.

E o mais interessante é que o narrador por fim se torna aquele amigo meio chato, mas que você está tão acostumado com ele que se diverte em sua companhia sem se preocupar com suas excentricidades.

Não vou citar personagens favoritos, creio que eles se complementam , apesar do segundo príncipe Axel ser com certeza um protagonista, todos os outros personagens são muito interessantes. E mesmo que alguém me mate sou obrigada a dizer que pra mim o ponto alto é a Branca de Neve beijando o sapo, mas pra saber como isso acontece só lendo o livro pra saber.

Sem querer soar puxa-saco, creio que encontrei um autor brasileiro da cena atual de grande talento.

“Dragões de Éter” no Gurias Nerds

Resenha impressionante e bastante completa feita pela Steady para o Gurias Nerds.

Link original aqui.

Enjoy.

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DRAGÕES DE ÉTER – Fantasia “Made In Brasil”

DRAGÕES DE ÉTER – Fantasia “Made In Brasil”

(A Trilogia: fogo, água e terra)

“‘Dragões’ são o símbolo máximo da fantasia. ‘Éter’ é a quintessência; é o material que existe no universo; é o elemento que nos liga ao sonho.

Logo, o nome é uma metáfora que simboliza ‘uma fantasia em que você vai poder chegar através dos seus sonhos’.

‘Dragões de Éter’.”

É assim que o escritor brasileiro Raphael Draccon ( http://www.raphaeldraccon.com ) explica o título de sua saga. Uma saga que eu considero leitura obrigatória para qualquer indivíduo que se considere nerd e, principalmente, a todos os amantes de fantasia em geral.

A receita da obra é simplesmente esta: Draccon misturou contos de fadas e clássicos da literatura com rock e RPG; recheou com referências das mais variadas; colocou a medida certa de ação, aventura, romance e até mesmo uma leve pitada de suspense e terror, para dar um tempero.

Agora, é só deixar assar em sua mente, e você terá um banquete de literatura fantástica brasileira da melhor qualidade!

Dragoes de Eter IMPRESSAO Mapa de Et1 DRAGÕES DE ÉTER   Fantasia Made In BrasilMapa de Nova Ether

“E um lobo lhe devorou a avó.”
- Peraí – você diz. – Essa história eu já conheço!
Tem certeza? Estamos falando de Ariane Narin, uma garotinha que saiu para visitar a avó com seu capuz branco
E sabe o João e a Maria?
- Os que comeram a casa de doces?
Não… os que comeram uma casa normal pensando que era de doces, sob a hipnose de uma bruxa negra…

Esses são apenas os primeiros personagens que você conhecerá quando entrar no mundo de Nova Ether. Sim, é esse o nome do fantástico mundo em que se passa a história, um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Essas fadas, eventualmente, testam o caráter dos mortais, que recebem recompensas de acordo com o resultado de tais testes. Algumas fadas, porém, frustradas com as falhas do homens, cheias de rancor, acabam passando a usar a magia para o mal, e levar mulheres que têm o coração cheio de ódio para o mesmo caminho, lhes ensinando magia negra. E é aí que surgem as bruxas, assim chamadas em lembrança à sua grande precursora Bruja. E o número de bruxas cresce cada vez mais em Nova Ether, assustando a todos! Até que alguém resolve tomar uma atitude: Primo Branford lidera a famosa e violenta Caçada às Bruxas. Em atos semelhantes aos da Inquisição, qualquer suspeito de bruxaria era executado sumariamente, sem direito a julgamento, não importando sexo, idade ou posição… E isso colocou muitas pessoas inocentes em perigo, tanto as acusadas injustamente por inimigos, como as incompreendidas bruxas brancas, aquelas que usam a magia apenas para o bem.

Mas esse tempo de horror acabou, e as bruxas foram completamente erradicadas! Primo Branford é o Rei de Arzallum, respeitado em toda Nova Ether, um herói! Mas… fatos como os ocorridos com Ariane, João e Maria parecem dizer o contrário. Na boa intenção de não alarmar o povo, e crendo que se tratavam de fatos totalmente isolados, o Rei Primo resolve restaurar uma casa de espetáculos, tornando-a a maior e melhor de toda Nova Ether: o Majestade. E assim, com “pão e circo”, a ideia de uma volta aos tempos de horror foi apagada da mente das pessoas.

E é exatamente ali, no Majestade, que a história realmente começa. Ariane e João – grandes amigos desde que o garoto a defendera de bullies que insistiam em chamá-la pelo terrível apelido de “Chapeuzinho Vermelho” - estão em sua primeira visita ao grande teatro, para assistir justamente uma peça sobre o grande feito do Rei: “Caçadores de Bruxas”. Enquanto todos acenam para a família real – Rei Primo, rainha Terra (uma fada que se apaixonou por Primo), o primeiro príncipe Anísio e o segundo príncipe Axel -, empolgados por vê-los em carne e osso, meninas gritam para o príncipe Axel e…

Espere; o príncipe Axel está lutando boxe? Como ele pode estar em dois lugares ao mesmo tempo? E a princesa Branca Coração-de-Neve, noiva de Anísio, não pode deixar de comentar com sua mãe que seu amado não parece o mesmo…

E quem vai naquele navio pirata em alto-mar, senão Jaime Coração-de-Crocodilo, filho do cruel Capitão James Gancho? O que ele planeja, e o que o marinheiro Snail Galford tem a ver com isso?

E o que todos esses personagens têm a ver entre si?

E, a pergunta que não quer calar: será que, realmente, as bruxas se foram?

Dragões do Éter DRAGÕES DE ÉTER   Fantasia Made In Brasil

Tudo isso é apenas o começo do primeiro dos livros da série: “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”. Eu tenho este livro em sua primeira edição, publicada pela editora Planeta – edição raríssima de se encontrar, coisa de colecionador! A nova edição, impressa pela Leya, conta com vários extras: além de um mapa de Nova Ether, o conto “Dias Estranhos”, um posfácio especial contando a trajetória de Draccon até Dragões de Éter, uma Apresentação especial do editor…

Enquanto o primeiro livro é centrado no conflito com as bruxas – tanto o conflito no sentido violento como no sentido psicológico, da descoberta que as bruxas podem não ser exatamente como todos imaginavam – o segundo volume: “Dragões de Éter – Corações de Neve” entra em méritos de conflitos políticos, alianças renovadas e quebradas, intercâmbio cultural – pela primeira vez em muito tempo, alguém do continente Nascente vem ao continente Ocaso, onde fica Arzallum -, além dos revolucionários, representados aqui pela aparição do famoso Robin Hood, apresentado no maior estilo Che Guevara, que quer liderar uma revolução pela liberdade de sua terra. Em contraste (pão e circo…), o evento esportivo mais esperado: o Punho de Ferro, maior torneio de pugilismo de Nova Ether; e o campeão de Arzallum é, ninguém mais, ninguém menos que o próprio príncipe Axel Branford.

Por fim, o terceiro livro é o mais denso: é quando estoura a Primeira Grande Guerra de Nova Ether, devido à uma quebra de acordo entre gigantes e humanos por parte de um garotinho que escalou o que achava ser um pé-de-feijão gigante… Do outro lado, vemos grande parte dos personagens, principalmente os mais jovens, enfrentarem as dores e os desafios do amadurecimento e as escolhas e responsabilidades que vêm com ele.

Não falo mais sobre o segundo e o terceiro livros, porque ia acabar soltando spoilers… Mas, diz aí: não está com um gostinho de “quero mais”? E com esse booktrailer, então?

O mais impressionante é que você não apenas se envolve com a trama, mas se sente parte dela. Como explicado no próprio livro, Nova Ether precisa de Semideuses para continuar existindo… e não demora para entendermos que tais Semideuses somos nós, que a história só existe porque a estamos lendo, pois ela cria vida em nossa imaginação. Faz todo sentido, não?
Raphael Draccon 682x1024 DRAGÕES DE ÉTER   Fantasia Made In Brasil(Raphael Draccon – O Criador)
O melhor de tudo é que, além de ótimo em escrever, Rapahel Draccon também é ótimo com seus fãs. A consideração e carinho pelos leitores são incomparáveis. Duvido que algum fã tenha ido embora insatisfeito de qualquer encontro com o “Criador” – assim chamado carinhosamente pelos admiradores de sua obra. Sua obra é claramente influenciada pelos fãs, que até mesmo já foram homenageados ganhando sua versão novaetheriana: seu nome em um personagem. Os leitores ajudam a decidir o destino dos personagens, e até mesmo opinam sobre o próximo título da saga. Uma das leitoras tornou-se a ilustradora oficial da saga, depois de apresentar suas muito bem feitas fanarts. Além de tudo, Raphael Draccon e muito atencioso também pelas redes sociais, sempre respondendo seus leitores por e-mail, twitter, facebook, orkut, e sempre acatando sugestões e pedidos dentro do possível.
Criador e obra: tudo vale a pena quando se trata de Dragões de Éter!
E você? Já leu, quer ler, formou alguma opinião?

Por Stedy

“Dragões de Éter” no Conspiração B

Resenha de Vinícius “LocK” Fagundes para o Conspiração B.

Link original aqui.

Enjoy.

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MEU PRIMEIRO POST NA TERRA DOS DRAGÕES

Saudações pessoas, este que vos escreve é o LocK, quinto (e mais bonito) membro da equipe Cβ.

Como post de estreia resolvi falar de uma trilogia literária que me deixou bastante … digamos … fascinado com a sua forma de escrita. Trata-se da trilogia Dragões de Éter, do brasileiro Raphael Draccon – me parece que o nome Draccon vem de Dragão; seria uma coincidência?

DDE_CacadoresdeBruxas

Sinopse: “Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer… Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.E mudará o mundo.”
Os livros se passam na encantadora Nova Ether, um mundo fantástico dividido em dois continentes : o Nascente e o Ocaso, sendo que os três livros estão principalmente no segundo que conta com diversos reinos, tendo como principal e mais “forte” Arzallum, ponto principal do primeiro livro.

Mas antes de mais nada quero dizer que diferente do que o nome sugere este livro não é um épico de cavaleiros e dragões.  Mas sim um romance de fantasia como fazia tempo que não víamos.

Ele faz uma releitura de diversos dos antigos contos de fadas – Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, entre outros – respondendo algumas perguntas que o autor se fazia quando escutava essas histórias, como por exemplo, o que diabos está fazendo uma velha morando isolada numa floresta onde vive um lobo famoso por devorar seres humanos?Ele também incluí muitas criaturas fantásticas como trolls e unicórnios, e o resultado é um dos melhores livros que já li na minha vida.

No começo pode parecer que ele é infantil, mas pelo contrário, as batalhas são consideravelmente sangrentas e envolventes, fazendo uma contra-balança ao cenário baseado nos contos de fadas.  Esta obra tem outras duas grandes virtudes que quero destacar: A escrita de Raphael Draccon, e os personagens.

Vou começar pela escrita do Raphael, que como eu disse no começo do post, me fascinou bastante. O narrador assume o papel de um contador de histórias que cumpre com seu oficio muito bem. Ele conversa com o leitor enquanto narra a história, e hora ou outra nos coloca DENTRO do cenário do livro. Agora falando dos personagens, é lindo ver como estão bem construídos nossos conhecidos das fábulas, e a forma como eles evoluem ao decorrer da trilogia.

Mas enfim, eu indico a todos que leiam estes livros, que além de ótimos, são brasileiros, e o Raphael Draccon – assim como Eduardo Spohr e André Vianco e outros – está dando uma no perspectiva para a literatura fantástica brasileira.

Hasteando a bandeira

pedro_draccon

Com o mestre da literatura infanto-juvenil Pedro Bandeira.

Você sabe que um dia é inesquecível quando autografa seu livro para um cara que lhe ensinou a ler.

Matéria na EPTV.com sobre a Feira do Livro de Ribeirão Preto

Matéria da EPTV.com sobre a palestra comigo e Carolina Munhoz na Feira do Livro de Ribeirão Preto.

Na palestra em questão, eu e Carolina comentamos sobre como alguns autores costumam ficar revoltados com as cartas de rejeição, o que foi adaptado para o título chamativo da matéria abaixo.

Link original aqui.

Enjoy.

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“Ficamos revoltados com rejeições”, dizem jovens autores

Palestra foi dominada por assuntos sobre literatura fantasiosa e mercado

“Como autor iniciante, eu ficava revoltado com as rejeições”. “É muito difícil mandar um livro para uma editora e receber uma carta de volta apenas agradecendo”. As frases são dos jovens autores da literatura brasileira, Raphael Draccon e Carolina Munhóz, respectivamente. Ambos estiveram nesta quarta-feira (1) no Auditório Palace para discutir ideias com o publico infanto-juvenil na Feira Nacional do Livro.

Ambos ressaltaram a dificuldade de ingressar neste mercado que, além das rejeições, possui outros percalços. “Entrar já é difícil. Destacar-se é ainda pior”, enfatizou Draccon. “Após conseguir uma editora e escrever o livro, vem o período de divulgações e exposições, que gera muito trabalho”, complementou Carolina.

Veja tudo o que já foi publicado sobre a Feira do livro

Confira galeria de fotos dos eventos

Se concorrer com milhões de autores e obras já é complicado, o gênero escolhido pelos dois autores, então, consegue ser ainda mais difícil. Ambos escrevem livros de fantasia e concorrem com ninguém menos que J.K. Rowling (autora da saga “Harry Potter”), J.R.R. Tolkien (“O Senhor dos Anéis”), Bernard Cromwell e Stephanie Meyer (quadrilologia “Crepúsculo”). “Somente depois da chegada desses autores que as editoras brasileiras passaram a prestar mais atenção à literatura fantasiosa”, contou Carolina, que publicou o livro “A Fada”, escrito seis anos atrás, quanto tinha apenas 16.

Draccon já possui uma trilogia em seu currículo. “Dragões de Éter” já vendeu mais de 50 mil cópias no país. Além de livros, o rapaz de 29 anos escreve roteiros e tem menção honrosa na associação de roteiristas de Hollywood, nos Estados Unidos. Ele explica que sua trilogia foi inspirada nos antigos desenhos animados “Caverna do Dragão”, mas que, apesar do nome, não existem tais seres na história. “O dragão é o símbolo máximo da fantasia. Éter é o elemento dos sonhos. Então, o título é uma metáfora. Alcançar os sonhos através da fantasia”.

Sobre a Feira, os dois disseram estar maravilhados com a estrutura e afirmaram nunca ter visto tamanha organização. “É uma maneira eficiente de aproximar leitores e autores. As redes sociais ajudaram bastante de uns tempos pra cá, mas o contato com o público é sempre muito bom”, concluiu Carolina.

“Dragões de Éter” no Nós Geeks

Resenha do Gui Loureiro para o Nós Geeks.

Link original aqui.

Enjoy.

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[LIVROS] “DRAGÕES DE ÉTER” RECONTA AS FÁBULAS DE FORMA BRILHATE E SURPREENDENTE

“Se os sonhos são forjados do éter… hoje nós iremos tocar na quintessência” com essa frase, Raphael Draccon, resume o que sentimos ao terminarmos a leitura de cada livro que ele escreveu.

Em 21 de julho de 2007, um buraco na literatura se abriu, essa foi a data de lançamento de “Harry Potter e as Relíquias da Morte” livro que encerrou a série do bruxinho que revolucionou a literatura. Se não fosse por JK Rowling, não teríamos Crepúsculo, Percy Jackson e muitos outros. Ela tornou possível a literatura infanto-juvenil, também atingir os adultos e as massas. Porém, o fim da maior série infanto-juvenil de todos os tempos, abriu sim um buraco, quem iria substituí-lo? Será que veríamos novos livros de Rowling? Será que ela iria realmente abandonar a série?

Esse vazio, para mim, foi substituido com maestria por um autor brasileiro, carioca, nascido em 1981, seu nome… RAPHAEL DRACCON e a sua série: Dragões de Éter e é sobre ela que vou falar aqui.

Dragões de Éter é uma série composta até agora por três livros: “Caçadores de Bruxas”, “Corações de Neve” e “Círculos de Chuva” e se passa em um reino fictício, chamado Nova Éther!

A História Geral

Nova Éther é um mundo protegido por criaturas fantásticas, seres criados pelo Criador, chamados de avatares, que na verdades são as Fadas. Porém, cansadas das falhas dos seres humanos, algumas Fadas caem, uma em específico, Bruja, e assim ela e suas seguidoras, utilizando-se da Magia Negra, começam a se voltar contra as antigas raças.

Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas.

Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer…

Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.

E tudo isso… mudará o mundo.

A Sinergia entre Nova Éther e os contos de fadas

Dragões de Éther não é simplesmente um universo novo de fantasia, Raphael Draccon, utiliza do storytelling para trazer os contos de fada para uma nova realidade. A menina que viu a avó ser morta por um lobo, tem o sangue de sua avó espirrado em seu capuz branco, deixando-o vermelho e ela fica conhecida de um forma pejorativa, como Chapeuzinho Vermelho. Os dois irmãos que foram pegos pela bruxa canibal, estavam em uma casa de doces, mas esses doces eram na verdade magia de ilusão e o que eles comeram pensando ser pão de ló e chocolate, fora vidro e metal, o nome dos irmãos… João e Maria.

A principio pode parecer babaca, mas na verdade os contos de fadas, são apenas o background desses personagens, a história inicial deles, o decorrer do livro, traz uma nova aventura para todos eles, algo como “E o que diabos aconteceu com Chapeuzinho e com João e Maria? Eles viveram realmente felizes para sempre?”

Mas a arte de Draccon, está em criar personagens novos ou então dar características a eles, onde a história dos irmãos Grimm é um mero denominador para os seus nomes. Jamil, o Coração de Crocodilo, é um dos personagens mais ricos que vemos no decorrer do primeiro livro e ele é o filho bastardo de nada mais nada menos, Gancho!

Já os Sete Anões, são introduzidos de uma forma muitíssimo interessante e jamais vista em outro lugar. Cada um representa um dos sete pecados capitais, mas também representam a virtude contrária, dessa forma, Mestre Ira (todos os anões são Mestres Anões, algo muito poderoso) é na verdade o Zangado, representando o pecado Ira, mas também representando a virtude Paciência.

Dessa forma é fácil fácil se apaixonar por cada um dos personagens.

A Narrativa

Quando começamos a ler Dragões de Éter nos deparamos com uma história sendo narrada de forma totalmente diferente. Como temos diversos protagonistas e não apenas um e esses protagonistas muitas vezes nem se conhecem, os capítulos são meio que divididos pelo que está acontecendo com os personagens, existe um narrador principal que conversa com o leitor (e que na verdade é o próprio leitor) e que utiliza do seu poder de “onipresença” e “onisciência” para estar nos momentos mais importantes do universo e dos personagens principais, esse narrador não é nada imparcial, ele além de ser muito crítico, tem os seus personagens favoritos e torce por eles. Além disso, tudo que acontece é em tempo real, então se em um capítulo foi narrado algo que estava acontecendo com João, no outro capítulo será narrado algo sobre Jamil e por aí vai. Para sabermos o andamento da história de todos os pontos de vista.

Os Livros

Como falado lá em cima, são três livros:

circulos de chuva 418x600 [LIVROS] Dragões de Éter reconta as fábulas de forma brilhante e surpreendente


Conclusão

Dragões de Éter me fez sentir a mesma emoção quando Dumbledore morre, ou quando tentamos escutar a canção da Fawkes. Quando descobrimos que Harry não poderá ficar com Sirius e como o mundo dos bruxos é injusto. Enfim, Raphael Draccon conseguiu me emocionar da mesma forma que Harry Potter me emocionava, é óbvio que a obra de JK Rowling é mais incrível e nos gera aquela expectativa “quando sairá o próximo”. Mas temos que dar palmas a Draccon, por ser um exímio contador de histórias. Parabéns!
draccon [LIVROS] Dragões de Éter reconta as fábulas de forma brilhante e surpreendente

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