Matéria na EPTV.com sobre a Feira do Livro de Ribeirão Preto

Matéria da EPTV.com sobre a palestra comigo e Carolina Munhoz na Feira do Livro de Ribeirão Preto.

Na palestra em questão, eu e Carolina comentamos sobre como alguns autores costumam ficar revoltados com as cartas de rejeição, o que foi adaptado para o título chamativo da matéria abaixo.

Link original aqui.

Enjoy.

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“Ficamos revoltados com rejeições”, dizem jovens autores

Palestra foi dominada por assuntos sobre literatura fantasiosa e mercado

“Como autor iniciante, eu ficava revoltado com as rejeições”. “É muito difícil mandar um livro para uma editora e receber uma carta de volta apenas agradecendo”. As frases são dos jovens autores da literatura brasileira, Raphael Draccon e Carolina Munhóz, respectivamente. Ambos estiveram nesta quarta-feira (1) no Auditório Palace para discutir ideias com o publico infanto-juvenil na Feira Nacional do Livro.

Ambos ressaltaram a dificuldade de ingressar neste mercado que, além das rejeições, possui outros percalços. “Entrar já é difícil. Destacar-se é ainda pior”, enfatizou Draccon. “Após conseguir uma editora e escrever o livro, vem o período de divulgações e exposições, que gera muito trabalho”, complementou Carolina.

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Se concorrer com milhões de autores e obras já é complicado, o gênero escolhido pelos dois autores, então, consegue ser ainda mais difícil. Ambos escrevem livros de fantasia e concorrem com ninguém menos que J.K. Rowling (autora da saga “Harry Potter”), J.R.R. Tolkien (“O Senhor dos Anéis”), Bernard Cromwell e Stephanie Meyer (quadrilologia “Crepúsculo”). “Somente depois da chegada desses autores que as editoras brasileiras passaram a prestar mais atenção à literatura fantasiosa”, contou Carolina, que publicou o livro “A Fada”, escrito seis anos atrás, quanto tinha apenas 16.

Draccon já possui uma trilogia em seu currículo. “Dragões de Éter” já vendeu mais de 50 mil cópias no país. Além de livros, o rapaz de 29 anos escreve roteiros e tem menção honrosa na associação de roteiristas de Hollywood, nos Estados Unidos. Ele explica que sua trilogia foi inspirada nos antigos desenhos animados “Caverna do Dragão”, mas que, apesar do nome, não existem tais seres na história. “O dragão é o símbolo máximo da fantasia. Éter é o elemento dos sonhos. Então, o título é uma metáfora. Alcançar os sonhos através da fantasia”.

Sobre a Feira, os dois disseram estar maravilhados com a estrutura e afirmaram nunca ter visto tamanha organização. “É uma maneira eficiente de aproximar leitores e autores. As redes sociais ajudaram bastante de uns tempos pra cá, mas o contato com o público é sempre muito bom”, concluiu Carolina.

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