Coletores de Espíritos

Clayton

Na passagem em Sobral-CE pela Nobel Sobral me contaram uma história que me cativou: soube que por lá existe um senhorzinho que atua como franelinha na cidade, mas prefere ser pago com livros para guardar os carros da livraria em vez de dinheiro (incrível, não?).
Quando eu soube disso, quis muito chamá-lo para o nosso evento, mas me informaram que ele até já havia sido convidado, mas se sentia humilde demais para participar de um evento como aquele dentro de uma livraria.
Histórias assim me tocam de uma maneira forte. Eu sei que esse senhor mal faz ideia de que ele iria encontrar um escritor que veio de origem pobre, que subia morro pra visitar a família e que trabalhou em livraria de graça pra poder ler os livros que não podia comprar.
Eu quis muito que me levassem ao encontro dele, mas me explicaram que naquele horário ele já não estava mais por onde fica. Então, o que eu posso fazer no momento é: um exemplar de cada um dos meus livros já está aqui separado. E quando voltar a Fortaleza esse ano, me lembrarei de dar um jeito deles chegarem até ele.
E se porventura eu mesmo retornar a Sobral, me lembrarei de procurá-lo. De abraçá-lo. E de agradecê-lo.
Isso é sempre o mínimo que podemos fazer por quem coleta nossos espíritos.
Foto: Hudson Costa

Na passagem em Sobral-CE pela Nobel Sobral me contaram uma história que me cativou: soube que por lá existe um senhorzinho que atua como flanelinha na cidade, mas prefere ser pago com livros para guardar os carros da livraria em vez de dinheiro (incrível, não?).

Quando eu soube disso, quis muito chamá-lo para o nosso evento, mas me informaram que ele até já havia sido convidado, mas se sentia humilde demais para participar de um evento como aquele dentro de uma livraria.

Histórias assim me tocam de uma maneira forte. Eu sei que esse senhor mal faz ideia de que ele iria encontrar um escritor que veio de origem pobre, que subia morro pra visitar a família e que trabalhou em livraria de graça pra poder ler os livros que não podia comprar.

Eu quis muito que me levassem ao encontro dele, mas me explicaram que naquele horário ele já não estava mais por onde fica. Então, o que eu posso fazer no momento é: um exemplar de cada um dos meus livros já está aqui separado. E quando voltar a Fortaleza esse ano, me lembrarei de dar um jeito deles chegarem até ele.

E se porventura eu mesmo retornar a Sobral, me lembrarei de procurá-lo. De abraçá-lo. E de agradecê-lo.

Isso é sempre o mínimo que podemos fazer por quem coleta nossos espíritos.

Resenha Cemitérios de Dragões no “Só Mais Um”

Saiu a primeira resenha de “Cemitérios de Dragões” da Rocco Jovens Leitores pela Denise Flaibam.

Já ri e me diverti pacas com o texto, rs!

Para ver o texto original com todos os GIFS AWSOMES da Denise, só visitar: http://blogsomaisum.blogspot.com.br/2014/09/resenha-cemiterios-de-dragoes.html

Enjoy!

***

Cemitérios de Dragões – Blog Só Mais Um

Minha santa Cecília que me socorra para eu falar deste livro, porque foi surto atrás de surto conforme as mais de 350 páginas passavam! Quem me conhece aqui do blog sabe que sou fã fanática do Draccon e de todos os livros dele. Comprei Cemitérios de Dragões na Bienal e li num piscar de olhos; esta obra se tornou, definitivamente, a minha favorita dele.

Como a sinopse bem explica, o livro nos guia a essa nova realidade através dos olhos de cinco pessoas aleatórias. Temos Derek, um soldado do exército americano, em toda a sua seriedade, perdido em uma espécie de caverna, escravizado para trabalhar junto a outras raças perdidas por ali (e o feeling de Caverna do Dragão foi muito forte nessa parte da leitura, que é logo o começo, então não, não se classifica como spoiler!); Amber, uma garçonete irlandesa (IRLANDESA, GENTE, MEDE O MEU NÍVEL DE AMOR PELA MOÇA) de personalidade forte e presença marcante; Romain, um francês mestre em Parkour bastante estressado que completa o alívio cômico do livro junto a Daniel, um hacker brasileiro todo nerd e fofo. Por fim, Ashanti, uma guerrilheira africana muito da poderosa. Cinco pessoas muito distintas perdidas nesse mundo paralelo, sem saber como foram parar ali, mas descobrindo tanto isso quanto o porquê de sua “viagem” conforme a história passa.

Cada capítulo nos presenteia com o ponto de vista de um deles, sempre em terceira pessoa. Vemos a liderança de Derek conforme passa por complicadas e tensas situações (diabos que eu não posso ficar falando delas porque são muito spoiler na cara, mas gente, como eu adorei os capítulos desse cara!). Preso aos escravos, Derek contempla o mal que habita aquele mundo, um mal representado por monstros racionais e demônios horrendos. Junto a ele, logo no começo, temos Amber, a irlandesa de passado complexo, que não só tem que se preocupar com o porquê de ter ido parar ali, como também com o possível desaparecimento do irmão naquele mesmo mundo bizarro. Ashanti, em toda a sua força e determinação, divide seus capítulos com monges muito… Fodões. Fodões é a palavra para defini-los, e falar mais estragaria surpresas. Treinada por eles, Ashanti tem ligação com uma profecia ali daquela realidade, uma profecia que data a chegada do “fim dos tempos”, um dia em que criaturas abissais se erguerão do abismo e que uma temida Serpente virá destruir tudo e todos. Ashanti é toda calma e temida, e seu passado constrói sua força.

“Havia nascido o primeiro caçador de dracônicos.

Havia nascido o dragão escarlate.

Havia nascido o ranger vermelho.”

Por fim, Romain e Daniel, que se mostraram meus personagens favoritos. Romain em todos os seus surtos e indignações com mundos e fundos, todo divertido com suas tiradas e zoeiras a respeito da nerdice do Daniel. E o hacker brasileiro, descendente de japoneses, todo adorável e simpático e cheio de paciência para aguentar as implicâncias do Romain. Os dois formaram um BROTP perfeito logo no começo da narrativa, e a amizade só cresceu dali para frente. Adorei o jeito como o Draccon amarrou a narrativa dos dois, dividindo os pontos de vista e criando uma ligação tão forte entre eles.

“- Roger that! – gritou Daniel, começando a correr.

- ‘Roger that’? – reclamou Romain, enquanto corria. – Onde foi que você aprendeu uma porcaria dessas? Apocalypse Now?

- Hã… – Daniel soou constrangido. – Resident Evil?

- Eu juro que tenho vergonha de conhecer você!”

O livro tem clima de clássico antigo, e talvez por isso eu tenha amado tanto. He-Man, Caverna do Dragão, Power Rangers, Jaspion, She-ha… Quanto mais eu lia, mais sentia Cemitérios de Dragões unindo tudo de melhor de tramas nesse estilo, criando uma história arrebatadora em toda a sua composição. E gente, determinado momento da trama… Determinado momento em que os cinco finalmente se unem para lutar contra o mal, quando eles recebem, como diz a sinopse, “uma tecnologia construída à base de metal-vivo, magia e sangue de dragões. Uma tecnologia jamais vista naquela ou em qualquer outra dimensão, capaz de gerar heróis de metal.” Rapaz, ai a p* ficou séria!

“E então percebeu que as marcas na verdade eram as lágrimas de um homem ainda vivo, observando de longe uma imensidão de cemitérios de dragões.”

Os capítulos finais foram de tirar o fôlego, mas o livro, em si, é uma taquicardia atrás da outra! A evolução dos personagens foi muito bem amarrada ao crescimento da narrativa, até chegarmos naquele final fodástico.

MY GOD, DRACCON, CADÊ O RESTO? EU PRECISO DO SEGUNDO LIVRO PRA ONTEM!

Leiam Cemitérios de Dragões PARA ONTEM, por favor. Draccon, como sempre, surpreendendo até mesmo quando minhas expectativas já estavam “insurpreendíveis”. Muito obrigada por esse livro, e, por obséquio, pelo amor ao meu coração, ESCREVA LOGO O SEGUNDO!

“Dragões de Éter” no “com Livro, com Afeto”

Vídeo-resenha de Mariana Leão sobre “Dragões de Éter”, produzido pela equipe Rádio Jms da EMEF Gal. Julio Marcondes Salgado, de São Paulo.

Enjoy!

“Dragones de Éter” na Coluna Gente Boa – Jornal O Globo

Nota Gente Boa

A coluna Gente Boa do jornal O Globo publicou hoje uma nota sobre “Dragões de Éter” no México.

Recentemente recebi as vendas dos 4 primeiros meses lá (setembro/outubro/novembro/dezembro 2013) e ficamos muito felizes com o resultado. Foram vendidos aproximadamente SEIS MIL exemplares no período!

Isso já seria um ótimo número para um lançamento no mercado brasileiro, mas ainda mais relevante no mercado mexicano, pois as áreas de literatura fantástica nas livrarias mexicanas são bem restritas e em especial a autores de língua inglesa. Quando estive por lá, por exemplo, encontrei ao lado de “Dragones de Éter” sempre os mesmo autores: Cassandra Clare, JK Rowling, Rick Riordan, George R.R. Martin, Christopher Paolini e Veronica Roth.

Como consequência, já fui convidado para três eventos no México e provável que represente o Brasil por lá ainda esse ano.

Considero isso bastante importante, principalmente porque o meio literário anda discutindo ultimamente sobre a importância de autores brasileiros serem lidos de verdade lá fora, mas sempre com textos de uma visão um tanto pessimista, ressaltando dificuldades e buscando culpados.

O que acho mais interessante é que “Dragões de Éter” chegou à Random House Mondadori sem intermédio de agentes. A editora que entrou em contato com meus editores, após descobrirem o barulho da série por aqui.

Lá no México a obra foi matéria desde nos principais canais de televisão até na revista Rolling Stone.

Da minha parte, só posso continuar a agradecer ao carinho e confiança dos leitores brasileiros que me permitem romper fronteiras e, hoje em dia, agradeço também aos leitores mexicanos que me receberam tão bem. Já recebi e-mails e tweets em espanhol que emocionam. Ah sim, e as meninas também adoram o príncipe Axel por lá 

“Y un lobo devoró a la abuela.” (Dragones de Éter, Cazadores de Brujas)

Muchas gracias lectores mexicanos. Me alegro que haya disfrutado.

Ariane e os irmãos Hanson, por Vinny Cucci

Ariane Narin e os irmãos João e Maria Hanson, de “Dragões de Éter”, por Vinny Cucci.

Ariane_Joao_Maria

Benefícios de Escritor

Uma das melhores coisas da profissão é receber as mensagens de leitores tão diferentes, na maioria das vezes relatando seus sentimentos ou mesmo dividindo um pouco de uma parte deles conosco. É o que nos relembra diariamente por que fazemos o que fazemos e por que amamos o que fazemos.
Esse e-mail abaixo é mais um de tantos exemplos, que no caso nem se trata de um leitor meu ainda, mas um ouvinte do cast do Cinema com Rapadura. Ele ouviu o relato que dividi no cast do Bruce Lee, sem dúvida o programa que mais me rendeu mensagens bonitas como essa.
http://cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast-podcast/312541/rapaduracast-350-bruce-lee-a-historia-do-dragao-mestre-imortal/
Pedi permissão ao Cláudio para compartilhar a mensagem, que segue abaixo.
“Bom dia!
Antes de mais nada peço desculpas por escrever um e-mail cheio de erros de escrita, concordância gramatical, a um escritor. Pra mim é como convidar um italiano para almoçar e quebrar o spaguette ao meio antes de jogar na aguar fervente. Mas a desculpa de usar um teclado europeu funcionou até hoje, vou continuar usando. :^) Também nao posso dizer que sou um fã do universo fantastico, ainda não li nenhum livro seu, alias, você tem todos os motivos para parar de ler este e-mail agora.
Comecei a ouvir podcasts por causa do JovemNerd, que descobi no youtube e soh depois pelo nerdcast. Daih do jovem nerd para o rapaduracast é um pulo.
Ouço podcasts para pegar no sono e ontem ouvi o programa sobre o Bruce Lee (do qual também não sou fã incondicional, mas não dah para escapar da influência). No entanto este programa me fez perder horas de sono. O seu aparte contando a sua historia com seu pai veio como um soco no estomago, pela primeira vez chorei escutando um pod cast.
Eu moro na França a alguns anos. Vejo meus pais uma ou duas vezes por ano. E mesmo antes de morar por aqui jah era muito distante deles. Por varias razoes, a principal é o resultado combinação da minha natureza e do tipo de criação que eles me deram. O resultado é que se me colocar em uma sala com meu pai durante 5 horas, haverah no maximo 30 minutos de dialogo (acredite, jah fiz a experiência em uma viagem de carro mais curtas que 5 horas, mas a proporção horas faladas/silêncio constrangedor é a mesma).
O que me pegou em cheio mesmo no que você disse foi quando você sentou com seu pai na época em que vc foi contratado pela editora e explicou o que significava este feito. Mau pai jah me disse uma ou duas vezes: “Eu me realizo atraves de você, você é a continuação do que eu não pude fazer, você é meu orgulho”. Hoje eu tenho 32 anos e ha menos de 2 anos eu escrevi um “eu te amo” ao meu pai (espero poder falar antes que seja tarde).
Resumindo o email que deveria ser soh um “Oi, gostei do seu trabalho continue assim!”: Parabens pela “lucidez” de suas palavras, pelas conquistas profissionais e principalmente por ser capaz de ser alguem que pode dizer o que você disse no podcast em questão: “A ultima coisa que fiz e falei com ao meu pai foi dar um abraço e dizer obrigado por ter vindo”.
Claudio Brito”
Uma das melhores coisas da profissão é receber as mensagens de leitores tão diferentes, na maioria das vezes relatando seus sentimentos ou mesmo dividindo um pouco de uma parte deles conosco. É o que nos relembra diariamente por que fazemos o que fazemos e por que amamos o que fazemos.

Esse e-mail abaixo é mais um de tantos exemplos, que no caso nem se trata de um leitor meu ainda, mas um ouvinte do cast do Cinema com Rapadura. Ele ouviu o relato que dividi no cast do Bruce Lee, sem dúvida o programa que mais me rendeu mensagens bonitas como essa.

http://cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast-podcast/312541/rapaduracast-350-bruce-lee-a-historia-do-dragao-mestre-imortal/

Pedi permissão ao Cláudio para compartilhar a mensagem, que segue abaixo.

“Bom dia!

Antes de mais nada peço desculpas por escrever um e-mail cheio de erros de escrita, concordância gramatical, a um escritor. Pra mim é como convidar um italiano para almoçar e quebrar o spaguette ao meio antes de jogar na aguar fervente. Mas a desculpa de usar um teclado europeu funcionou até hoje, vou continuar usando. :^) Também nao posso dizer que sou um fã do universo fantastico, ainda não li nenhum livro seu, alias, você tem todos os motivos para parar de ler este e-mail agora.

Comecei a ouvir podcasts por causa do JovemNerd, que descobi no youtube e soh depois pelo nerdcast. Daih do jovem nerd para o rapaduracast é um pulo.

Ouço podcasts para pegar no sono e ontem ouvi o programa sobre o Bruce Lee (do qual também não sou fã incondicional, mas não dah para escapar da influência). No entanto este programa me fez perder horas de sono. O seu aparte contando a sua historia com seu pai veio como um soco no estomago, pela primeira vez chorei escutando um pod cast.

Eu moro na França a alguns anos. Vejo meus pais uma ou duas vezes por ano. E mesmo antes de morar por aqui jah era muito distante deles. Por varias razoes, a principal é o resultado combinação da minha natureza e do tipo de criação que eles me deram. O resultado é que se me colocar em uma sala com meu pai durante 5 horas, haverah no maximo 30 minutos de dialogo (acredite, jah fiz a experiência em uma viagem de carro mais curtas que 5 horas, mas a proporção horas faladas/silêncio constrangedor é a mesma).

O que me pegou em cheio mesmo no que você disse foi quando você sentou com seu pai na época em que vc foi contratado pela editora e explicou o que significava este feito. Mau pai jah me disse uma ou duas vezes: “Eu me realizo atraves de você, você é a continuação do que eu não pude fazer, você é meu orgulho”. Hoje eu tenho 32 anos e ha menos de 2 anos eu escrevi um “eu te amo” ao meu pai (espero poder falar antes que seja tarde).

Resumindo o email que deveria ser soh um “Oi, gostei do seu trabalho continue assim!”: Parabens pela “lucidez” de suas palavras, pelas conquistas profissionais e principalmente por ser capaz de ser alguem que pode dizer o que você disse no podcast em questão: “A ultima coisa que fiz e falei com ao meu pai foi dar um abraço e dizer obrigado por ter vindo”.

Claudio Brito”

Dragões de Éter – #Na Minha Estante

Resenha de Amanda Steilein para a seção “Na Minha Estante”.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Na minha estante #1

Eu odeio não ter tempo suficiente para ler. Mesmo com o dia-a-dia corrido, entre responsabilidades e deveres, consigo dar uma driblada e ler um bom livro. Mas é claro, pra quem acompanha o blog desde a época em que eu lia uns três livros por semana, deve estar estranhando esse súbito stop nas resenhas. Não é porque eu parei de ler – continuo lendo, acredite! -, mas é porque a velocidade da leitura diminuiu, assim como o tempo para a mesma. Para o blog não perder o propósito principal que seria a literatura e para eu não ficar postando textos ou depressivos ou de incentivo do tipo “acredite nos seus sonhos”, vamos conver, isso não está mais enrolando os seguidores, resolvi criar essa coluna, Na minha estante. É basicamente falar sobre minhas metas de leitura, um livro que estou lendo o que comprei e está apenas aguardando a sua vez. Alguma coisa assim. E para estrear essa nova coluna que pretendo ter com a mesma frequência que os Devaneios e as Músicas (olha só onde fomos parar, tsk tsk), nada melhor que um autor brasileiro.

E não, dessa vez não vou declarar amor eterno a escrita do Eduardo Spohr.

Alguns dias atrás, após outros dias de espera ansiosa, finalmente chegou o box da trilogia Dragões de Éter que eu havia comprado no Submarino numa promoção relâmpago super interessante. Já fazia um bom tempo que eu queria ler esses livros, primeiro pela temática me agradar e segundo pelas resenhas que eu li terem dado ótimas críticas quanto ao autor e ao modo dele escrever. Constatei que tudo isso não era mentira já nas primeiras páginas de Caçadores de Bruxas.

O modo que Raphael Draccon descreve os cenários, as situações e os próprios personagens dá a entender que ele realmente sabe do que está falando. É claro, você irá dizer. Ele é o escritor. Sim, eu sei disso. Mas tem vezes que quando a narração é em terceira pessoa, o autor não consegue passar aquela intimidade com os personagens, entendem? Não que seja algo frio, dificilmente, mas algumas vezes fica vago, isento de muitos detalhes. Com Raphael Draccon a coisa é bem diferente.

A narrativa é feita em primeira pessoa, porém a história não é narrada pelo protagonista. Em nenhum momento o narrador se defronta com os outros personagens e isso é peculiar, porque dá a impressão que o narrador é alguém de fora, que pode observar tudo e todos eu suspeito do que o narrador seja, mas ei, não me deem spoiler, estou na metade do livro, muito obrigado sem se preocupar em ser visto. Outro ponto são os personagens. A história não é narrada apenas pela Ariane Narin ou João e Maria Hanson ou pelo príncipe Axel Terra Branford ou Primo ou alguém em particular, mas sim por todos eles. Sim, é claro que alguns personagens como Maria e Axel, Ariane e João, possuem um destaque maior, pelo menos na primeira metade de Caçadores de Bruxas. Não importa realmente a quantidade de personagens que narram se o autor sabe levar o leitor a todos os lugares que ele deseja, de um porto velho de Andreanne ao Palácio do Rei Primo. E tenho de confessar que Raphael Draccon faz isso com maestria.

Reunir vários contos de fadas num lugar só e construir uma sociedade com eles não é uma tarefa fácil. Primeiro porque Caçadores de Bruxas é uma situação pós-lobo mau, pós-bruxa má, pós-felizes para sempre. Depois, são contos que todas as pessoas conhecem e se é perigoso para um escritor lidar com algo desconhecido do público, é ainda mais árduo agradar com algo que eles já conhecem. Mas, por incrível que pareça, essa “salada de personagens” teve um ótimo resultado. Não sei como explicar, mas é divertido ler um livro que retrata toda uma suposta continuidade dos contos que você ouvia desde criança. Mas mais interessante ainda é a base, a autenticidade que Raphael Draccon trouxe para Nova Ether, criando assim, seu próprio universo, com seus próprios personagens, com suas próprias histórias e personalidades, com uma trama de acontecimentos que intrinca cada uma delas, fazendo de qualquer marujo um personagem importante para o desenrolar da história.

A minha pergunta e acho que a de muitas pessoas também era, sempre foi: “O que aconteceu com eles depois do felizes para sempre?” Ninguém nunca tinha uma resposta. Eles não envelheciam, não morriam, não tinham filhos ou cresciam e tinham suas namoradas ou namorados? Parece até que, de um modo único e encantador, Raphael Draccon está respondendo essas perguntas, não só minhas, mas de muita gente por aí.
Já até sei a história qe vou contar para meus filhos. Não um feliz para sempre, mas, depois de muitas anos, em um Reino de Nova Ether, aos arredores de Andreanne um príncipe conheceu uma plebéia e o irmão dela conheceu uma menina cujo chapeu já fora vermelho, onde, numa taberna, um caçador reencontrou a protegida, onde um plebeu virou Rei, assim mesmo, com letra maiúscula.

PS: Minha reação quando descobri que a imagem do site oficial de Dragões de Éter se mexe, muda de clima etc, foi muito histérica. Gostei disso, hein *-*

Dragões de Éter no Wazup?

Resenha de Helena Lange para o Wazup?.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Resenha: Dragões de Éter – Raphael Draccon

Eu já comentei sobre esse livro no meu twitter (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) e de fato precisa de muitos comentários. A principio pode soar confuso e chato, mas quando a gente pega o jeito do autor as coisas se tornam claras. E repito, é o tipo de livro que a gente não tem vontade de parar de ler.

Conto por experiencia própria: sempre tem uma parte de um livro que a gente não gosta tanto e é uma regra que eu não podia ser exceção. A parte de Snail Garford (leia e saberás) sempre me entediou, sempre, mas os capitulos são intercalados em um esquema 1-2-3-4-1-2-… e eu ficava tão curiosa a respeito das outras partes que continuava lendo. Sabe aquela frase “vou ler só mais um capítulo”? Ou “eu preciso saber o que acontece com esse personagem então vou continuar lendo”? É exatamente disso que eu estou falando e quando a gente se dá conta, acabou o livro :(

Em menos de 300 páginas Dragões de Éter vira uma salada de contos de fadas e histórias contadas para crianças (Faz-me lembrar dos irmãos Grimm) que nao fazem o menor sentido separadamente mas que Raphael Draccon as interliga com maestria na pele de um bardo. Além de escrever de forma extremamente simples e ao mesmo tempo com uma riqueza incrível de detalhes, é regado a muita crítica e ironia. A história se desenrola como se o autor realmente conversasse com o leitor, com certos devaneios e auto-críticas.

eu tenho *-* lindão

Nova Ether é o mundo onde tudo acontece sombriamente, dividido em dois continentes e um sem-numero de reinos. Sem divindades mas com semideuses sempre presentes; e as fadas são encarnações desses semideuses, como avatares. Os habitantes desse mundo são os personagens das histórias infantis (Chapeuzinho branco que virou Vermelho, João e Maria, Gato de Botas, Branca de Neve, Capitão Gancho, …) que desconectados não tem nada a ver um com o outro e que são ligados por fatos possíveis para a realidade da fantasia épica escrita por Draccon; de onde vem, para onde vão e o que acontece depois do “Fim”. As motivações e razões para que esses personagens se tornem heróis são completamente humanas: orgulho, amor, guerra, saudade. Os momentos de paz em Arzallum que foram declarados após o fim da Caça às Bruxas está perto do fim e uma nova caçada vai acontecer.

Volto, assim que der, com Corações de Neve e Círculos de Chuva :)

Trechos que eu mesma transcrevi: http://bit.ly/wds9m9, http://bit.ly/Ad73Rx

Quer uma dica? Considere, inclusive, ler o epílogo e as orelhas do livro antes do restante da história.

A Defesa de Axel

axel

Post muito bacana para os que já leram a trilogia “Dragões de Éter” e cheio de spoilers.

Se você ainda não leu os três livros, melhor voltar a ele no futuro.

A leitora Jeniffer Viana recentemente escreveu um texto defendendo a união do casal Axel Branford e Maria Hanson, baseada em trechos do livro e raciocínio próprio. O resultado final ficou muito interessante e pode ser conferido abaixo.

Enjoy.

***

AVISO: Este tópico possui spoilers referentes aos três Dragões já lançados, então se você ainda não os leu é melhor parar por aqui.

OUTRO AVISO: Como logo ficará evidente estou aqui para defender o casal Axel e Maria, se você gosta do Don Juan ou do Casanova, bom… Gosto é gosto. Não tente me forçar a mudar minha escolha e em troca não tentarei mudar a sua, estamos combinados?

Então, vamos começar…

Primeiro, pelos meus sentimentos, perfeitamente descridos na pag 25 de Círculos de chuva:

Imagino que  a vontade seja de enforcar o narrador do conto”.

Confesso que pensei seriamente em ir tirar satisfações com o bardo, mas levando em consideração que ele pratica artes marcias e que ele é o único que sabe como realmente a história termina achei melhor deixar quieto e entender que uma vez que o escritor define um casal na história ninguém consegue fazer com que “Ele”  mude de ideia e que  as vezes ele possa até  guardar um amontoado de justificações que expliquem uma mudança no decorrer da trama, no caso especifico, o rompimento de Axel e Maria.

Mas, e esse é o grande “MAS” que me consola, vai que ele ainda não definiu nada e exista a mínima possibilidade do meu casal preferido (Axel e Maria, né?)  terminar juntos. Bom, ai eu penso que ele – o bardo -  possa vir a ser motivado. Sendo assim resolvi fazer um pequeno texto sobre a defesa de Axel como par romântico de Maria Hanson.

Bom,  vamos aos argumentos:

1) Alma Gêmea

“Almas gêmeas nasceram juntas, são irmãs, mas em virtude do pecado cometido tiveram que se separar e por sentirem solidão encontraram outra alma partida que juraram amar por eternidades e assim foi feito. Cada ser possui  outras duas metades, aquela que chama de irmã e aquela que chama de amor e são essas outras metades que o completam”.

Pelo que percebi nos livros o escritor apóia a ideia acima, uma vez que  em  Corações de neve, João entrega o anel a irmã, reconhecendo ela como alma gêmea e a Ariane como a mulher de sua vida.

E por que isso é relevante?

“-Ariane, Me dê  um exemplo de um casal perfeito?

-Axel e Maria

-Por quê?

-Eles se complementam.  “

Círculos de chuva pag.  122

Bom, nós sabemos que Ariane é uma garota “tocada” que é capaz de ver bem além do que as pessoas normais conseguem, será que ela se equivocaria neste ponto? Justo neste?

Então, para mim, se ela diz que Axel e Maria formam o casal perfeito e que se complementam eu acredito

Tá, eu sei que Axel se casou, mas veja bem…

A ideia de casamento entre elfas não é como no conceito humano, esta mais para uma ligação entre irmãs”. Círculos de chuva  pag 302

Claro que o casamento dele foi “único” e tal, porém te faz pensar o fato do conceito de casamento ser diferente entre elfos e humanos.

Conclusão:

João e Maria são almas gêmeas assim como Axel e Livith.

O homem da vida  da Maria é Axel. (É  o que espero…)

2) A Missão (espiritual) de Axel:

Axel  foi obrigado a deixar Maria  para cumprir suas obrigações como príncipe, e ajudar o irmão que ele  havia machucado tanto. Ele se viu obrigado a fazer isso ao descobrir tudo pelo que Anísio havia passado.

Entretanto, é importante lembrar que, além disso, antes de partir para o Nunca ele perde o seu guarda-costas e é tomado por ódio. Literalmente, o herói esta no fundo do poço, ele perdeu a mulher que ama e o melhor amigo.

Eu sei o que é perder um grande amor, e sei o que é ter de deixar um grande amor para trás” Axel, Círculos de chuva pag. 382.

Axel … não correu por si só.  Correu por um irmão que precisava compartilhar. Correu por um amor que não podia voltar atráscorreu pela busca de uma identidade”. Pag. 93

E como vimos isso mudou o mundo, ele ter ido para o Nunca permitiu  que seu irmão ganhasse a guerra. “Rei Anisío Branford sabia que seu irmão havia chegado, e que havia cumprido o destino que precisava cumprir”. Círculos de chuva pag. 511

Axel cresceu  e aprendeu na terra do Nunca. Mas ainda terá que acertar as coisas com o mestre Ira, mas lembre-se qual é o oposto deste mestre? Amor, paciência.

E o casamento dele com a Livith vai perdurar? Sim, deve. Porque é um casamento feito entre almas gêmeas, como o casamento de João e Maria.

Conclusão: Axel teve que passar/ vai ter que passar por duras provas para se tornar “digno”, puro, um verdadeiro iniciado. O escritor mesmo coloca que quando ele esta rumando para as terras do Nunca, de olhos vendados, a passagem se assemelha a uma iniciação. Axel tem que assumir seu papel no mundo. Porém penso que após terminar sua missão e eliminar dentro de si toda ira ele irá encontrar o amor, mais uma vez, na figura “Dela”.

3) Axel e Maria ainda se amam?

Esse  ponto é crucial, em Círculos de Chuva são poucos os momentos no qual mostram um pensando no outro. Poucos mesmo. O que sugere que  o sentimento que havia entre eles tenha acabado. Entretanto, observe os seguintes trechos:

Quando Axel gostou de mim, gostou do que eu era. Eu não tinha nada a oferecer em termos de status”. Maria Hanson Círculos de chuva pag. 222

Axel Branford lembrou-se dela. Claro que ele se lembrou dela naquele momento. Claro, que mais uma vez ele desejou que tudo fosse diferente. Mas aquele não era um conto de bardos. Aquele era o mundo real. *E era o momento dele assumir seu papel no mundo”. Círculos de chuva pag. 293

*Trecho relacionado a missão que ele deveria cumprir.

E a figura de Axel Branford e o sentimento doloroso que a aprisionava a ele, aos poucos, foram se *dissolvendo”. Círculos de chuva pag. 526

*Dissolver não é o mesmo que acabar, destruir, esquecer. Dissolver é tornar mais fraco, mais sutil… etc.

Conclusão: Maria é e sempre será a escolhida de Axel, não vejo como isso possa ser mudado. Claro, que ela está magoada por tudo que aconteceu, mas isso não é o suficiente para ela esquecê-lo de vez. E Axel não esqueceu dela e deseja que tudo  fosse diferente…Talvez um dia seja, né?

E  vai ser curioso ver um reencontro entre “eles”. No mínimo interessante. Quero ver como esses dois corações irão se comportar na presença um do outro.

4) Casanova e Don Juan

Vocês acreditam que eles possam mesmo mudar? São “Eles”!

Eles podem adorar a Maria e pensar em ter apenas ela como mulher para o resto da vida. Mas eles fazem isso pelo sabor da conquista, pela dificuldade…

Além do mais, quem seria o escolhido dela? Não ia rolar aquele lance de Dona Flor e seus dois maridos, não é?

Ah! Mas, eles devem continuar por perto e seria legal ver um deles namorando a Maria  e o que isso provocaria no Axel, que obviamente terá que lutar  para provar que merece o amor dela, o perdão dela… etc.

Conclusão: eles serão os amados arqui-rivais de Axel e tornarão a trama bem interessante. Mas, não se pode mudar a natureza dos dois maiores conquistadores de todos os tempos.

5) Conto de fadas, finais felizes e tudo o que sobra.

A estrela de Black olha por Axel e Maria, ela os protege. Por mais árduos e problemáticos que sejam os caminhos que eles percorram, eles devem se encontrar novamente.

A história precisa manter a essência dos contos de fadas, a dupla essência que eles possuem.

Ao longo da jornada presenciamos o derramamento de sangue, pactos sombrios e dor. Muita dor. E isso nos remete as primeiras histórias, aquelas que não possuíam o final feliz.

Mas, precisamos da segunda essência dos contos, aquela que foi formada com o passar dos séculos, aquela que assegura que o bem pode vencer o mal, que o amor pode vencer tudo. Que nos remete a histórias que a plebéia pode vir a se tornar princesa.

E eu, realmente, quero ver a personagem de bom coração  ter o príncipe aos seu pés. Simplesmente por amor. Simplesmente para ver as metáforas que esse romance encerra.

Li por ai, que o quarto livro possa vir ter uma passagem de cinco anos do término do terceiro e isso me assusta. Vai  ser estranho encontrar os personagens cinco anos mais velhos… Mas, vai ser bom rever o reencontro de Axel e Maria após esse tempo e ver como o amor dos dois será despertado.

Ah! Claro, existe a possibilidade deles não ficarem juntos, não é? Mas isso seria injusto, injusto mesmo.

Por quê? Bom, observe que o motivo do término foi uma obrigação, não é injusto o amor terminar por causa de um dever?

E tudo, toda a história que eles passaram teria que ficar como lembrança e os sonhos de ambos não se realizariam…

A Maria disse: “Eu teria amado você

Não seria triste vê-la incapaz de amar? A potência desse amor seria destruída…

Axel usou todos os clichês e fez tudo o que podia para se separar dela com amor, fez tudo o que pode para dar a ela uma noite perfeita… Mas, eles merecem mais do que isso. Eles merecem o final perfeito, com o viverão felizes para sempre estampado na última página.

“E as forças que chamam de semideuses  são apenas observadores que podem torcer por seus preferidos  e odiar seus malditos”.  Casanova, Círculos de chuva pag. 280.

Concurso Cultural Dragões de Éter

Há algum tempo, leitores de “Dragões de Éter” começaram a criar suas próprias versões de histórias no universo de Nova Ether.

Popularmente, esse tipo de narrativa em que um leitor se baseia no universo de um autor para escrever suas próprias narrativas possui o termo fan fiction (ficção de fã).

Logo, os próprios leitores começaram a me cobrar uma espécie de “concurso” entre essas fanfics. Depois de ficar em dívida por um tempo, consegui enfim organizar algumas regras e geramos uma espécie de concurso cultural, que irá influenciar o próprio universo oficial de Nova Ether.

Recentemente, Fernanda Assis, do Viagem Literária, umas das 4 pessoas da blogosfera literária que convoquei para selecionar os textos, escreveu um post reproduzindo toda essa ideia e com as regras que havia escrito.

O post está reproduzido abaixo.

Qualquer pessoa pode participar seguindo as regras, e espero que possamos juntos continuar nossas histórias.

Sonhem conosco.

***

Concurso Cultural Dragões de Éter

>> quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Oi galera!

Bom, o post de hoje é um convite e uma informação. Praticamente todos já ouviram falar de Dragões de Éter do autor Raphael Draccon. Os livros fizeram tanto sucesso que já tem até gente criando fanfics, pra quem não sabe fanfics são estórias criadas pelos fãs que não fazem parte do enredo oficial do livro, aí o pessoal inventa outras estórias com as personagens e até acrescenta outros.
Os leitores escritores de fanfics sobre Nova Ether há algum tempo haviam cobrado do Raphael um concurso entre eles, então ele resolveu criar as regras pro pessoal poder participar. Confiram abaixo as regras:
1º CONCURSO DE CONTOS
REGULAMENTO

INSCRIÇÃO
1. Podem concorrer quaisquer pessoas, desde que os textos inscritos sejam em língua portuguesa;
2. Os trabalhos não precisam ser inéditos e a temática é livre. A única exigência é que o cenário se passe em Nova Ether;

3. Cada pessoa pode participar quantas vezes quiser e não é necessário o uso de pseudônimos;
4. Os personagens utilizados podem ser originais ou da cronologia oficial do cenário;
5. O limite de cada conto fica em aproximadamente 6 a 7 páginas, dentro de 8 mil caracteres (sem espaços);

6. Para participar, os contos devem ser publicados em algum blog (quem não tem blog vai poder publicar no Nerd Escritor). O link dessa postagem deve ser colocado no tópico relacionado a isso na comunidade “Dragões de Éter” do Orkut;
7. As inscrições são gratuitas.

SELEÇÃO
1. Os resultados serão divulgados no dia 10 de abril de 2011;
2. Cada Comissão Julgadora será composta por 4 (quatro) nomes ligados à blogosfera literária, que selecionarão três finalistas;

3. Os três contos mais votados serão avaliados pelo autor do cenário, Raphael Draccon, que selecionará um vencedor;
4. As decisões das Comissões Julgadoras são irrecorríveis;
5. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento.

PREMIAÇÃO
1. Os três finalistas terão uma videoconferência por skype com o autor Raphael Draccon, que ressaltará os pontos mais fracos e fortes de cada texto e escutará suas ideias e sugestões sobre o universo de Dragões de Éter;

2. Os 3 contos finalistas serão publicados no site de “Dragões de Éter”;
3. O personagem João Hanson, na cronologia oficial da história, no futuro se torna mentor de um escudeiro. Os membros da comunidade de “Dragões de Éter” irão criar toda a história desse personagem escudeiro. O vencedor do concurso será o moderador dessa construção, que dará a palavra final às sugestões;
4. Esse personagem terá uma autoria coletiva e será incluído na cronologia oficial de  Nova Ether.
Legal né gente!?  Então, se você é doido por Nova Ether e tem na cabeça umas estórias com os personagens, não perde tempo e vai logo relendo as regras pra poder participar e não ficar de fora do concurso. =D

Ok Ítalo, obrigado pela informação, mas onde o blog entra nisso tudo?


Vocês viram que vai ter uma Comissão Julgadora, e a nossa querida Nanda vai ser um dos quatro jurados. \o/ . Que honra não?! Ela aceitou na hora, rá, estamos falando da Nanda! (rs) Os outros membros da Comissão Julgadora são:


* Raquel Santos a Kate do Conversando com Dragões.
* Laila Ribeiro do Sobre Livros.
* Gabriel Gunslinger do O Nerd Escritor.


Então é isso gente, espero que vocês participem e tenham muita sorte no concurso. Caso você não vá participar, mas quer dá uma olhada nas fanfics, acesse a comunidade de Dragões de Éter no Orkut, acesse aqui.


Espero que tenham gostado da dica. Mais uma vez BOA SORTE.

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