Resenha Cemitérios de Dragões no “Só Mais Um”

Saiu a primeira resenha de “Cemitérios de Dragões” da Rocco Jovens Leitores pela Denise Flaibam.

Já ri e me diverti pacas com o texto, rs!

Para ver o texto original com todos os GIFS AWSOMES da Denise, só visitar: http://blogsomaisum.blogspot.com.br/2014/09/resenha-cemiterios-de-dragoes.html

Enjoy!

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Cemitérios de Dragões – Blog Só Mais Um

Minha santa Cecília que me socorra para eu falar deste livro, porque foi surto atrás de surto conforme as mais de 350 páginas passavam! Quem me conhece aqui do blog sabe que sou fã fanática do Draccon e de todos os livros dele. Comprei Cemitérios de Dragões na Bienal e li num piscar de olhos; esta obra se tornou, definitivamente, a minha favorita dele.

Como a sinopse bem explica, o livro nos guia a essa nova realidade através dos olhos de cinco pessoas aleatórias. Temos Derek, um soldado do exército americano, em toda a sua seriedade, perdido em uma espécie de caverna, escravizado para trabalhar junto a outras raças perdidas por ali (e o feeling de Caverna do Dragão foi muito forte nessa parte da leitura, que é logo o começo, então não, não se classifica como spoiler!); Amber, uma garçonete irlandesa (IRLANDESA, GENTE, MEDE O MEU NÍVEL DE AMOR PELA MOÇA) de personalidade forte e presença marcante; Romain, um francês mestre em Parkour bastante estressado que completa o alívio cômico do livro junto a Daniel, um hacker brasileiro todo nerd e fofo. Por fim, Ashanti, uma guerrilheira africana muito da poderosa. Cinco pessoas muito distintas perdidas nesse mundo paralelo, sem saber como foram parar ali, mas descobrindo tanto isso quanto o porquê de sua “viagem” conforme a história passa.

Cada capítulo nos presenteia com o ponto de vista de um deles, sempre em terceira pessoa. Vemos a liderança de Derek conforme passa por complicadas e tensas situações (diabos que eu não posso ficar falando delas porque são muito spoiler na cara, mas gente, como eu adorei os capítulos desse cara!). Preso aos escravos, Derek contempla o mal que habita aquele mundo, um mal representado por monstros racionais e demônios horrendos. Junto a ele, logo no começo, temos Amber, a irlandesa de passado complexo, que não só tem que se preocupar com o porquê de ter ido parar ali, como também com o possível desaparecimento do irmão naquele mesmo mundo bizarro. Ashanti, em toda a sua força e determinação, divide seus capítulos com monges muito… Fodões. Fodões é a palavra para defini-los, e falar mais estragaria surpresas. Treinada por eles, Ashanti tem ligação com uma profecia ali daquela realidade, uma profecia que data a chegada do “fim dos tempos”, um dia em que criaturas abissais se erguerão do abismo e que uma temida Serpente virá destruir tudo e todos. Ashanti é toda calma e temida, e seu passado constrói sua força.

“Havia nascido o primeiro caçador de dracônicos.

Havia nascido o dragão escarlate.

Havia nascido o ranger vermelho.”

Por fim, Romain e Daniel, que se mostraram meus personagens favoritos. Romain em todos os seus surtos e indignações com mundos e fundos, todo divertido com suas tiradas e zoeiras a respeito da nerdice do Daniel. E o hacker brasileiro, descendente de japoneses, todo adorável e simpático e cheio de paciência para aguentar as implicâncias do Romain. Os dois formaram um BROTP perfeito logo no começo da narrativa, e a amizade só cresceu dali para frente. Adorei o jeito como o Draccon amarrou a narrativa dos dois, dividindo os pontos de vista e criando uma ligação tão forte entre eles.

“- Roger that! – gritou Daniel, começando a correr.

- ‘Roger that’? – reclamou Romain, enquanto corria. – Onde foi que você aprendeu uma porcaria dessas? Apocalypse Now?

- Hã… – Daniel soou constrangido. – Resident Evil?

- Eu juro que tenho vergonha de conhecer você!”

O livro tem clima de clássico antigo, e talvez por isso eu tenha amado tanto. He-Man, Caverna do Dragão, Power Rangers, Jaspion, She-ha… Quanto mais eu lia, mais sentia Cemitérios de Dragões unindo tudo de melhor de tramas nesse estilo, criando uma história arrebatadora em toda a sua composição. E gente, determinado momento da trama… Determinado momento em que os cinco finalmente se unem para lutar contra o mal, quando eles recebem, como diz a sinopse, “uma tecnologia construída à base de metal-vivo, magia e sangue de dragões. Uma tecnologia jamais vista naquela ou em qualquer outra dimensão, capaz de gerar heróis de metal.” Rapaz, ai a p* ficou séria!

“E então percebeu que as marcas na verdade eram as lágrimas de um homem ainda vivo, observando de longe uma imensidão de cemitérios de dragões.”

Os capítulos finais foram de tirar o fôlego, mas o livro, em si, é uma taquicardia atrás da outra! A evolução dos personagens foi muito bem amarrada ao crescimento da narrativa, até chegarmos naquele final fodástico.

MY GOD, DRACCON, CADÊ O RESTO? EU PRECISO DO SEGUNDO LIVRO PRA ONTEM!

Leiam Cemitérios de Dragões PARA ONTEM, por favor. Draccon, como sempre, surpreendendo até mesmo quando minhas expectativas já estavam “insurpreendíveis”. Muito obrigada por esse livro, e, por obséquio, pelo amor ao meu coração, ESCREVA LOGO O SEGUNDO!

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