Anísio Branford… EMO?

Lembram daquele desafio sobre “O que diabos Anísio Branford havia ido fazer nas Sete Montanhas de Arzallum“?

Pois o leitor Guilherme enviou uma resposta que me fez rir até agora. 

Tudo bem que o português não é dos melhores, mas há de se tirar o chapéu para a criatividade do rapaz.

Enjoy.

 

Anisio foi para as 7 montanhas pq tava indesiso se ele se casava com a princesa branca,foi para la para filosofar.

Chegando la ele descobre no meio de suas meditações q é Emo e assim ia corta os pulsos pq ninguem entendia ele,do nada aparece Bruja e ele implora q ela corte os pulsos dele,so q ela resolve transformalo em sapo q assim ele naum podia por a franja.

Quando zangado apareçe,ele revela q tbm é Emo e assim o leva a um indio da tribo dos ianoemos.Nessa ele aprende todas as letras do Fresno,NXZero e afins.

Apos ele ser salvo por Axel e a cidade ser limpa dos piratas,ele ve q ser emo naum ta com nada e resolve vira metaleiro( \m/ )mas anos depois o lado Emo dele entra em conflito com o lado Metaleiro dele, e na sua mente teve um conflito de NXZero contra o Metallica;do Fresno contra o Black Sabbath;da franja contra o moicano;dos gritos satanicos contra as lagrimas.

Mas um dia ele estava no auge de sua loucura quando viu uma mulher de vermelho chorando,primeiro ele pensou:”É so uma prostituta do porto da cidade,chorando pq se apaixonou por algum viajante”.Mas quando olho direito virou q era a deusa da morte Banshee que anunciava a morte com seu choro,mas como le ja estava louco,e tbm pq ele pasava horas vendo Anime no PC,disse nas suas ultimas palavras”por favor Kira,Naum me mate”mas era tarde sua alma Emo-Metaleira-Otaku abandonou sou corpo Frio e sem vida.

Eu sou Metaleiro mas respeitos os emos,tbm sou Otaku.
Para os emos q leirem isso pesso as minhas desculpas e q essa é so uma obra de entreterimento,sem nenhuma intenção ofenciva(o mesmo para os fans de Anisio Terra Brandford)

Se a teoria é boa ou não, eu nem sei dizer.

Mas que eu estou rindo até agora, eu não posso negar…

Bruce Lee detonando… Tony Stark?

Vocês já sabem que Raphael Draccon já deu um pau no Street Fighter Akuma, não sabem?

Pois agora o mito que me influenciou aos 06 anos a me tornar um artista marcial, dessa vez aceitou o desafio de… Iron Man!

Video em stop-motion do diretor franco-canadense Patrick Boivin (assistam em HD, por favor!).

Genial é pouco…

Como escrever um bom conto, por Kizzy Ysatis

Muitos leitores são também escritores amadores que sonham um dia se tornarem profissionais. E algumas vezes eles se enrolam em relação às diferenças entre escrever um bom romance e um bom conto.

É fato que se você tem a mesma dúvida, provavelmente irá encontrar por aí muitos escritores que afirmam que é mais difícil escrever um conto coerente do que um romance competente.

Bom, talvez eles tenham razão.

De qualquer forma, o conto é a porta de entrada mais comum para escritores amadores.

Hoje em dia brotam coletâneas de contos em que escritores amadores podem ter sua primeira publicação.

Escritores como eu, André Vianco, Helena Gomes, Luís Eduardo Matta & cia costumam ser convidados de tais publicações, e dar-lhes justas credibilidades.

Logo, iria escrever por aqui algumas dicas sobre as diferenças entre tais estruturas para ajudar escritores aventureiros a se aprimorarem.

Entretanto, Kizzy Ysatis  já teve tamanho trabalho, e mais, o fez muito melhor do que poderia ter feito por aqui.

Logo, nada mais justo que eu publique por aqui a verdadeira aula.

Escritores aventureiros, enjoy.

 ***

 

 CONTO

Estrutura do Conto

1 – Unidade dramática

2 – Unidade de tempo

3 – Unidade de espaço

4 – Número reduzido de personagens

5 – Diálogo dominante

6 – Descrição e narração (tendem a anular-se)

7 – Dissertação (praticamente ausente)

CONTO – História completa e fechada como um ovo. É uma célula dramática, um só conflito, uma só ação. A narrativa passiva de ampliar-se não é conto.Poucas são as personagens em decorrência das unidades de ação, tempo e lugar. Ainda em conseqüência das unidades que governam a estrutura do conto, as personagens tendem a ser estáticas, porque as surpreende no instante climático de sua existência. O contista as imobiliza no tempo, no espaço e na personalidade (apenas uma faceta de seu caráter).O conto se semelha a uma tela em que se fixasse o ápice de uma situação humana.

ESTRUTURA - É essencialmente objetivo, horizontal e narrado em 3ª pessoa. Foge do introspectivismo para a realidade viva, presente, concreta.Divagações são escusadas. Breve história. Todas as palavras hão de ser suficientes e necessárias e devem convergir para o mesmo alvo. O dado imaginativo se sobrepõe ao dado observado. A imaginação, necessariamente presente, é que vai conferir à obra o caráter estético. Jamais se perde no vago. Prende–se à realidade concreta. Daí nasce o realismo, a semelhança com a vida.

LINGUAGEM – Objetiva; utilizar metáforas de imediata compreensão para o leitor; despe –se de abstrações e da preocupação com o rebuscamento.O conto desconhece alçapões subterrâneos ou segundas intenções. Os fatos devem estar presentes e predominantes. Ação antes da intenção.Dentre os componentes da linguagem do conto, o dialógo é o mais importante de todos. Está em primeiro lugar; por dramático, deve ser tanto quanto possível dialogado.
Os conflitos, os dramas residem na fala das pessoas, nas palavras ditas, não no resto. Sem diálogos não há discórdia, desavença ou mal – entendido e, sem isso, não há conflito e nem ação. As palavras como signos de sentimentos, de idéias, emoções, podem construir ou destruir. Sem diálogo torna –se impossível qualquer forma completa de comunicação. A música e a dança transmitem parcialmente tudo o que o homem sente ou pensa.

O meio ideal de comunicação é a palavra, sobretudo na forma de diálogo. O diálogo é a base expressiva do conto: diálogo direto, indireto e interior.No conto, predomina o diálogo direto que permite uma comunicação imediata entre o leitor e a narrativa.Se usado diálogo indireto em excesso, o conto falha ou é de estreante. Diálogo interior: trata –se de um requintado expediente formal, de complexo e difícil manuseio.

Outro expediente lingüístico é a narração, que deve aparecer em quantidade reduzida, proporcional ao diálogo. Os escritores neófitos ou inexperientes usam e abusam da narração, por ser um recurso fácil, que prescinde das exigências próprias do diálogo. É um recurso que tende a zero no conto. A descrição ocupa semelhante lugar na estrutura do conto. Está fora de cogitação o desenho acabado das figuras. Ao contrário, o conto não se preocupa em erguer um retrato completo das personagens, mas centram –se nos conflitos entre as personagens. A descrição da natureza, ou do ambiente, ocupa ainda mais modesto, pois o drama expresso pelo diálogo, dispensa o cenário. O drama mora nas pessoas, não nas coisas e nem na roupagem. A descrição completa-se com 2 ou 3 notas singelas, apenas para situar o conflito no espaço.

TRAMA – Linear, objetiva. A cronologia do conto é a relógio, de modo que o leitor vê os fatos se sucederem numa continuidade semelhante à vida real.O conto, ao começar, já está próximo do epílogo. A precipitação domina o conto desde a primeira linha.No conto, a ação caminha claramente à frente. Todavia, como na vida real, que pretende espelhar, de um momento para o outro deflagra o estopim e o drama explode imprevistamente. A grande força do conto e o calvário dos contistas consiste no jogo narrativo para prender o interesse do leitor até desenlace, que é, regra geral, um enigma.O final enigmático deve surpreender o leitor, deixar – lhe uma semente de meditação ou de pasmo perante a nova situação conhecida.A vida continua e o conto se fecha inseqüente. Casos há em que o enigma vem diluindo no decorrer do conto. Neste caso ele se aproxima da crônica ou corresponde a episódio de romance.

FOCO NARRATIVO – 1ª e 3ª pessoas. O conto transmite uma única impressão ao leitor.Começo e epílogo: O epílogo do conto é o clímax da história. Enigmático por excelência, deve surpreender o leitor. O contista deve estar preocupado com o começo, pois das primeiras linhas depende o futuro do resto, do que terminar. O começo está próximo do fim. E o contista não pode perder tempo com delongas que enfastiam o leitor, interessado no âmago da história. O início é a grande escolha. O contista deve saber como começar, o romancista.A posição do leitor diante do conto é de quem deseja, às pressas, desentediar – se. Ele procura no conto o desenfado e o deslumbramento perante o talento que coloca em reduzidas páginas tanta humanidade em chama.O contista sacrifica tudo quanto possa perturbar a idéia de completude e unidade.

CONCLUSÃO – A narrativa passível de ampliar-se ou adaptar-se a esquema diversos, ainda que o seu autor a considere, impropriamente, não pode ser classificada de conto.

Faça uma boa revisão antes de mandar e dê para alguém ler, alguém que seja honesto, de sua confiança e que saiba criticar; não vale ser a mãe (mãe sempre elogia).

Quebra-cabeças cerebral…

O cérebro humano é algo realmente formidável.

Quer testar o seu? Se você conseguir ler o início do micro-conto abaixo, conseguirá ler todo o resto da bonita mensagem.

Enjoy.

***

3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314.

3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3574V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4. 4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.

C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R.

M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!

S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 D3 4R314 !

Qual a gestação de dragões?

Não é a primeira vez que me fazem essa pergunta abaixo.

Logo, aproveitando-a então:

***

Quanto tempo você demorou para escrever o primeiro “Dragões de éter”???

Renata

Se for só a parte de se sentar e escrever, é só fazer as contas: 10 páginas por dia em 5 dias úteis, dá 200 páginas por mês. Logo, em 3 meses eu tenho um livro do tamanho do “Dragões…”.

Como determinadas partes exigem trabalho maior, como entender a diferença entre o trotar de um cavalo comum e um corcel, ou detalhes de rituais de iniciação, a gente coloca mais um mês de crédito, e ficamos com aproximadamente 4 meses de trabalho.

Agora, se for contar desde os primeiros rabiscos (aos 17 anos) do universo, até a conclusão do Livro 1 (aos 22), então são 5 anos.

+ “Dragões de Éter – Corações de Neve”

Algumas mensagens (selecionei algumas das mais rápidas) de meus leitores, sobre “Dragões de Éter – Corações de Neve“:

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Vai ser interessante ver como que tantos personagens novos vão interagir com os antigos, sem perder o timming da história! :)

Igor.

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Mal posso esperar!!!!

Juliana

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Roendo as unhas de ansiedade pela publicação do livro!

Ivana

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Isso tá me consumindo. Lança logo esse livro, rapaz! rsrs…

Ô, demora… Lança quando, esse livro?!

André Luís

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entao, estamos em março. Alguma previsao de lançamento?
” Loco pra ler o segundo livro”

Vilin

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aew raphael, to esperando o segundo hein xD

Tex

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Tem previsao p…. o coraçoes de neve???/

Juliano

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Li “Dragões de Éter – caçadores de bruxa” achei ele ótimo. Estou aguardando desesperadamente o livro “Dragões de Éter – coração de neve” e gostaria de saber se você tem outros livros. Se tiver por favor mande-me um e-mail com os nomes. Obrigado.

Rogato

***

Olá, amei seu livro, senti vontade de ler desde a primeira vez que o vi na livraria .. ele é cativante desde a capa até a última página .. espero anciosamente pelo próximo livro. Serão apenas 2? E parabéns, a literatura brasileira precisa de mais livros como o seu.
;D

Gisele

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Olá, gostaria de dizer que amei seu livro e gostaria de saber se terá continuação, já que vem escrito ‘livro 1′ na frente.

Obrigada.

Jennifer

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Olá Raphael!
Queria dizer que adorei seu livro.
Devorei cada capítulo em questão de segundos. E sua idéia de a cada capítulo mostrar um pouco de cada história me fazia querer ler cada vez mais, e por mais tarde da noite que fosse eu não conseguia parar de ler !
Enfim, meus parabéns! Seu livro é ótimo. E sinceramente, eu sou chata pra gostar de livros.
Queria saber quando virá o segundo livro!
Espero anciosamente!
Obrigada pela atenção.

Julia.

Certo, mês de março estava realmente marcado para o lançamento de “Dragões de Éter – Corações de neve”.

Assim como vocês, também esperava por isso.

Meu editor andou realmente ocupado, viajando para lá e para cá feito o Lula, resolvendo um monte de pendências da editora, e também acreditava que teríamos o lançamento em março.

Entretanto, esse mês ele teve de me dar a notícia chata: em nome da editora pediu desculpas pelo atraso, mas devido a “problemas técnicos” o lançamento foi adiado.

Ok, sei que é frustrante para todos que acreditam em Nova Ether, e é frustrante também para mim, que estou doido para conhecer a resposta de vocês, mas não há muito a ser feito realmente, a não ser dar mais um voto de confiança ao trabalho da equipe.

O original está entregue, mas nem mesmo a arte da capa está pronta ainda. Se estivesse, aliás, eu já teria postado-a por aqui.

Para compensar, vou pedir autorização para publicar ao menos o prefácio/primeiro capítulo de “Corações de Neve” aqui no blog para download.

E também vou ver se descubro algum talento de desenhos com estilo próprio por aí, disposto a ter uma chance de mostrar trabalho.

Mas, independente, sobre “Dragões de Éter – Corações de Neve”, acreditem, qualquer espera valerá à pena.

A história é uma metáfora espiritual; e fará corações se derreterem.

Nos encontraremos ainda dentre sorrisos e lágrimas.

E, acreditem, mais rápido, do que qualquer semideus possa tentar imaginar…

Raphael Draccon vs Akuma

Talvez alguns de vocês saibam que eu sou faixa-preta de Taekwondo desde cedo, e que já fui consultor de artes marciais de algumas produtoras.

Talvez alguns de vocês saibam que lá no início da década, eu criei o site de filosofia marcial Primeiro Dan, que foi citado como referência no Jornal O Dia.

Mas daí que eu vesti meu kimono para enfrentar o street fighter Akuma em uma luta que ninguém viu, eu duvido!

O pior é que a luta secreta foi filmada por um papparazzo, que me vendeu o vídeo por uma grana preta.

Ao menos, valeu à pena.

Enjoy.

Nélson Freitas – Paródia Trote

“Ether” ou “Éter”?

Raphael,

fiquei muito feliz de receber sua mensagem, achei que talvez você só lesse sem responder… Obrigada de verdade pela resposta! E depois desse e-mail estou mais curiosa ainda para o “Dragões de Éter- Corações de Neve”.

Acabo de me lembrar de uma dúvida minha ao ler o livro, existe alguma diferença entre escrever ether e Éter? Por que achei as duas palavras durante o livro.

Muito obrigada mesmo pela atenção!

Julia

“Ether” vem das formas de se escrever “éter” em latim: “ether” ou “aether”.

Em “Dragões de Éter”, o mundo que funciona como cenário se chama “Nova Ether”. A energia onírica e espiritual de criação que movimenta esse cenário se chama “éter”.

Agradeço igualmente a mensagem.

Abraços.