Dragões de Éter – Download conto: “Dias Estranhos”

Como prometido, disponibilizado para download o conto “Dias Estranhos”, do universo do “Dragões de Éter”.

Trata-se de um conto bem sombrio; talvez até mais um pouco do que o anterior: “Bonecos de Pano“.

Logo, não é um conto recomendado para menores de 12 anos (acho).

Outro detalhe é que “Bonecos de Pano” é um conto que se passa depois de “Dragões de Éter: Corações de Neve“, e explica ao leitor como funciona um pacto com bruxas sombrias em Nova Ether.

Um detalhe que deixará a leitura do “Corações de Neve” ainda mais interessante.

Já “Dias Estranhos”…

Bom, só vou afirmar aqui que se você leu “Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas”, tenho certeza de que vai gostar dele.

Divirtam-se. E sonhem conosco.

Ainda que, de vez em quando, sonhemos juntos alguns pesadelos dos mais sombrios…

Download: Raphael Draccon – Dias Estranhos (36 kb)

Natal em Nova Ether?

Natal chegando…

Você por algum acaso já leu “Bonecos de Pano”, o conto publicado na antologia Anno Domini, que explica  como funcionam pactos com bruxas escuras em Nova Ether?

Se não o fez, basta clicar com o botão direito na figura abaixo, e depois em “salvar como”.

E, claro, você já assistiu ao book trailer de “Dragões de Éter”, não?

Então na segunda-feira passe por aqui de novo.

‘Deixar um presente de Natal para os que leram “Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas” por aqui…

Sempre em frente.

Desafiando Leitores – Round One

Lembram do desafio lançado aos leitores de Dragões de Éter?

O leitor Renan Vinícius fez uma interessante tentativa:

ei raphael o destino de Anísio na minha opinião não era bem ”as setes montanhas”,oque eu axo é o seguinte >>>> Anísio tenta chegar à Quimera ”de Coração de Nova Ether” que por ser um local onde se tem uma maior receptividade semidivina que fazia com que os seus devotos fossem para lá para entregar a sua alma de coraçao aberto se conctando ao semidivino e como foi no caso de Anísio a busca da evolução espiritual para entender o motivo de sua existência.

Hum, gostei. Boa sacada. É dito em “Corações de Neve” que Quimera fica a Oeste de Arzallum, além das Sete Montanha. Logo, faria sentido.

Entretanto, se isso fosse um pênalti, a bola ainda teria sido chutada acima do travessão, mas ao menos teria ido na direção do gol.

***

Já o Leonardo “Leon” arrisca o seguinte:

O príncipe Anísio Branford foi as Sete Montanhas por um motivo simples, ele simplesmente teve que, por algum motivo ir à algum lugar com um intuito próprio – que agora imagino ser a visita a princesa Branca, pois se não me engano é caminho para lá – e na passagem pelas Montanhas, tenha se encontrado com Bruja, ou então sentido a sua presença nefasta, e então ter tentado confronta-la. Porém foi subjulgado ao seu poder, sendo tranformado em sapo e em seguida destruida pelos Sete Mestres Anões (que por sinal gostaria de saber como deve ser o Anão que carrega o pecado da Luxúria…). O que ocorreu mais tarde sabemos…

Moleque esperto. Juntou as brechas espalhadas por “Caçadores de Bruxas”, e criou uma linha de raciocínio coerente.

Se fosse um penalti, ele teria deslocado o goleiro e chutado rente à trave.

É o mais próximo até agora. O raciocínio está no caminho certo; mas algumas questões ainda podem ser melhor desenvolvidas.

O encontro com Bruja teria sido acidental ou proposital? Como ele teria sido amaldiçoado com a sinistra e leprosa pele anfíbia?

Anísio Branford teria ido até Branca Coração-de-Neve por vontade própria, ou por algum outro motivo específico? E se o objetivo era visitar a princesa, por que ele não fizera como os Corações-de-Neve, que foram de Stallia para Arzallum de navio, transporte muito mais rápido do que cruzar cidades inteiras a cavalo?

E por que teria ido sozinho?

Afinal de contas: o que diabos estava fazendo Anísio Branford nas Sete Montanhas de Arzallum?

Além disso, em “Caçadores de Bruxas” é dito que as Sete Montanhas ficam na divisa do Arzallum e Cálice – Reino comandado pelo Rei Segundo Branford – na divisa oeste de Arzallum.

Stallia, Reino dos Corações de Neve, fica na divisa norte.

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O desafio continua valendo. Se ninguém me escrever nada melhor, por enquanto já é do Léo meio-prêmio: a camiseta.

Alguém mais se arrisca?

Sonhem; sonhem sempre.

ps: em “Corações de Neve” você descobre o que faz Mestre Anão Luxúria; realmente é um caso único…

Dragões de Éter – Corações de Neve

Coraçoes de neve - capa

Está consumado. Estão estabelecidos os alicerces para a construção da Era Nova de Arzallum, e de todo o continente do Ocaso.

(Rei Anísio Terra Branford)

Como prometido, liberando a sinopse de “Dragões de Éter – Corações de Neve”.

Na realidade, esta não é a sinopse oficial do livro; mal faço idéia de como será essa, aliás.

O texto abaixo é apenas uma forma sucinta minha, como autor, de comentar o texto.

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Na espinha dorsal da trama, nós acompanhamos um ex-condenado Robert de Locksley (ou “Robin Hood”) de 40 anos, barbudo, e machucado por anos de maus tratos na prisão, libertado após duas décadas preso através da única forma de se anular uma sentença de prisão perpétua: um pedido do novo Rei de Arzallum, Anísio Branford.

A atitude atrai a ira de seu principal inimigo, o auto-proclamado Imperador Ferrabrás, de Minotaurus, que repudia publicamente – em plena posse oficial do novo Rei – os ideais e a influência de Arzallum sobre Nova Ether, coletando Reinos aliados, e rachando o continente em dois.

De volta à sociedade, Locksley vê com os próprios olhos o símbolo pop que se tornou para a atual juventude, representando na figura romântica do herói que roubava dos ricos para dar aos pobres, ainda que tal geração não tenha visto sua luta adolescente contra o sistema político do Condado de Sherwood.

Independente, é um fato que, mesmo após tantos anos preso, seu carisma e importância continuam fortes o suficiente para fazer com que adolescentes eufóricos e apaixonados por sua figura histórica exibam orgulhosos camisas com seu rosto, tatuem seu antigo símbolo em locais do corpo, e façam discursos políticos utilizando suas frases.

Aos poucos, contudo, o antigo herói se questiona sobre o quanto suas aventuras juvenis, por mais populares que tenham se tornado, contribuíram de fato para modificar a situação de seu povo.

Reconhece que os pobres continuam explorados, e os ricos mais fartos, e compreende que, afinal, não basta apenas transferir o poder econômico de um ponto ao outro, pois o pobre não se auto-sustenta, enquanto o rico recompõe a riqueza.

Logo, compreende o quanto é mais importante ensinar um homem a pescar, do que dar-lhe o peixe. Em outras palavras: não funciona divulgar um ideal socialista baseado no caos do sistema; a solução estaria em pegar em armas, e enfim liderar Sherwood de vez para a revolução.

Para dar continuidade à tal crença, Locksley parte em busca de seus antigos companheiros, os inesquecíveis merry men, como a indomável Lady Marion, o sorridente negro de 2,10 metros, John Pequeno, e o curioso Much, o Ferreiro que age e trabalha por crença e fé; hoje também pessoas mais velhas e com ideais diferentes, em que ele precisa reascender antigas chamas revolucionárias.

E tudo corre como o planejado até que ele se depara com John Tuck.

Outrora um frei gordo, cabeludo, beberrão e falastrão, Locksley se depara dessa vez com um frei igualmente maltratado pelos anos de prisão, mas magro, calvo, de poucas palavras e voz mansa.

Um homem hoje conhecido como santo, e que passou pelo mesmo processo de dúvida e reconstrução dos ideais que ele passara, mas que optou por seguir uma linha oposta de pensamento e se tornar um ser pacifista, acreditando que só se muda um ser humano inimigo através de um caminho de não-violência, valorização da vida e amor ao próximo.

Um homem que acredita em liderar a liberdade de Sherwood através de uma sublime resistência pacífica.

Dois líderes. Duas ideologias opostas. Um mesmo inimigo.

No meio do fogo cruzado e da inevitável guerra que se aproxima, um povo em busca de uma identidade revolucionária, tentando decidir que ideal seguir.

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Em outras palavras: nós temos Che Guevara x Gandhi.

E a literatura fantástica servindo ao subtexto de uma narrativa como profunda metáfora espiritual.

Ah, sim:

Ao redor disso…

Rei Anísio Branford coleciona aliados e inimigos na Era Nova de Nova Ether; Ariane Narin desenvolve sua iniciação, descobre um dom delicioso e tenta compreender seu novo relacionamento com João Hanson; Snail Galford e Liriel Gabbiani – o último Sombra e a última Fantasma – renascem as duas antigas sociedades secretas como uma só; os Irmãos Hanson descobrem uma ligação de sua família com antigos laços de magia negra que lhes são cobrados, e João Hanson passa por sua provação máxima de amadurecimento; Caçadores de Bruxas renascem; e a tecnologia de Labuta, a Ilha dos Céus, chega ao Grande Paço através do enigmático Sr. Rumpelstichen, para modificar todo o conhecimento avançado que o Ocidente imaginava possuir.

Sem esquecer, claro, que…

Axel Branford entra no ringue do torneio de pugilismo mais famoso do mundo, diante de todos os Reis ou representantes reais do continente inteiro, com a responsabilidade e a pressão de provar a todas as outras nações que Arzallum ainda é o povo mais forte do mundo, e aquele que irá liderar a Era Nova de Nova Ether.

Embora, ele não faça idéia se é realmente capaz do feito…

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Resumindo é basicamente isso.

E ninguém pode fazer idéia de como, ao tocante final da história, todo esse imenso quebra-cabeça vai se encaixar perfeitamente, e formar uma figura capaz de derreter os corações mais frios…

Detalhe interessante também que é um livro rico para quem leu “Caçadores de Bruxas”, mas que não depende da leitura do primeiro para ser entendido, até por iniciar a Era de um novo Rei, assim como “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas” se passa após o evento histórico da “Caçada de Bruxas”, e tem seu progresso e entendimento próprio.

Aos poucos comento melhor cada detalhe.

E logo libero mais um conto (”Dias Estranhos”) de Nova Ether.

Sonhem conosco.

Sempre.