Mundos de Dragões

capa frente

Minha carta de amor aos Tokusatsus.

Essa talvez seja a melhor forma de definir essa história após a conclusão dessa serie. Assim como os super-heróis americanos criaram um gênero de narrativa tão explorado no ocidente nos dias de hoje, os Tokusatsus japoneses fizeram o mesmo no lado oriental.

Se você cresceu na década de 80, esses heróis japoneses são mais do que apenas lembranças de um programa. Eles representam uma fase da sua vida. Lembrar deles é lembrar de uma época em que a vida tinha menos responsabilidades, parecia mais divertida, mais segura. As músicas, as coreografias, as disputas com amigos pela cor de um sentai. Jaspion, Changeman, Jiban, Jiraya, Cybercops, Machine Man, Spectreman, Maskman, Flashman, Lion Man, Black Kamen Rider, Goggle V, Ultraman. Eram tantos e eu sei que você se lembra de todos eles.

Porque lembrar deles é lembrar de uma época em que toda criança tinha um momento em que ela se sentia especial, dividindo com milhões de outras uma mesma aventura naquele mesmo horário, naquela mesma TV Manchete. É lembrar da volta do colégio, do álbum de figurinhas, do Nescau da vó, talvez até de momentos com pessoas que hoje não estão mais presente na sua vida.

Esse é o heroismo que esse tipo de programa traz para uma criança da década de 80.

E se você nasceu na década de 90, bem, é provável que você sinta tudo isso com a lembrança dos primeiros Power Rangers, que só existiram porque um dia existiu Goranger, o primeiro esquadrão sentai.

E é isso o que essa série literária aqui se propõe a lhe devolver. Um resgate de todo esse sentimento, através de um visão adulta, mais violenta e politizada de um universo envolvendo heróis de metal, demônios, monstros, transmorfos, dragões…

E robôs gigantes.

Sim, você vai ver conflitos pessoais e politicos profundos ao longo da trama, vai acompanhar cenas de destruição épicas. Mas, ainda assim, você vai se sentir um(a) garotinho(a) sentado(a) com os olhos arregalados diante de uma televisão, lembrando a você os motivos pelos quais você pretendia ser um(a) heroi(na) quando crescesse.

Afinal, é esse o Legado Ranger.

É hora de dragões enfrentarem robôs gigantes.
______________________________

SINOPSE – MUNDOS DE DRAGÕES

Liderados por um ranger americano e protegidos pela tecnologia criada por anões-alquimistas, um grupo de cinco pessoas sobrevive ao Cemitério, uma terra devastada por reptilianos, demônios e escravidão,
e retorna para casa apenas para descobrir que eles levaram todo esse horror para a própria dimensão.

Assim os dragões chegaram à Terra. Cidades foram queimadas, o pânico foi instaurado e líderes governamentais ficaram em choque diante de justiceiros que não respeitavam bandeiras nem fronteiras. Agora, um portal se abriu e a conexão entre as dimensões se fez.

Em florestas de metal ou em bairros de concreto, gigantes de pedra e exércitos de monstruosidades espalham a devastação. Sem uma liderança clara, os cinco sobreviventes enfim se preparam para uma última batalha no coração do Japão. De um lado haverá um demônio-bruxa, crias infernais e Colossus de pedra. Do outro, armaduras de metal-vivo, sangue de dragão e robôs gigantes.

Batalhas épicas e dramas intensos compõem Mundos de Dragões, terceiro e último livro da série Legado Ranger, um universo inspirado em uma versão adulta, violenta e politizada das antigas séries japonesas Tokusatsus, que marcaram a infância de toda uma geração.