“Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” no Bunny Books

Resenha interessante da blogueira Priscila Boltão sobre “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman”, concentrada não no livro em si, mas nas sensações sentidas por ela antes e durante a leitura.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Capa Fios de Prata

Fios de Prata – Raphael Draccon
Ano: 2012
Editora: Leya
Páginas: 352
Avaliação:
Mikael Santiago realizou o sonho de milhares de garotos. Aos 22 anos era o jogador brasileiro com o passe mais caro da história do futebol. Mas à noite os sonhos o amendrontavam. Às vezes, o que está por trás de um simples sonho – ou pesadelo – é muito maior que um desejo inconsciente. Há séculos, Madelein, atual madrinha das nove filhas de Zeus, tornou-se senhora de um condado no Sonhar, responsável por estimular os sonhos despertos dos mortais. Uma jogada ambiciosa que acaba por iniciar uma guerra épica envolvendo os três deuses Morpheus, Phantasos e Phobetor, traz desordem a todo o planeta Terra e ameaça os fios de prata de mais de sete bilhões de sonhadores terrestres. Envolvido em meio a sonhos lúcidos e viagens astrais perigosas, a busca de Mikael pelo espírito da mulher amada, entretanto, torna-se peça fundamental em meio a uma guerra onírica. E coloca a prova sua promessa de ir até o inferno por sua amada..
Gente, eu protelei essa resenha como fiz com ACedE pela mesma razão: o livro é bom demais para ser resenhado. E assim como com ACedE, a gente TEM que resenhar, porque como diria o Green (em ACedE mesmo), tem esses livros que a gente lê que nos preenchem de uma alegria religiosa e a gente passa a acreditar que o mundo só será inteiro de novo depois que todos no mundo tiverem lido o livro. É meio que meu caso com fios de prata.
(Na verdade, meu caso tá na segunda parte desse trecho de ACedE, quando ele diz que tem livros que são tão especiais pra gente que a gente nunca consegue dividir com as pessoas, porque são parte de quem somos… mas acho que é um egoísmo meu não falar de livros assim, quero dizer, eu já faço isso com Harry Potter).
Enfim, fios de prata. Tô enrolando porque não sei o que falar.
Vejam bem, eu nunca fui muito de autores nacionais. De verdade. Eu lia muitos quando era criança (Ruth Rocha, Ana Maria Machado e depois Pedro Bandeira por um tempão) e li Paulo Coelho (podem vir os haters, li mesmo) e um tempinho atrás li Augusto Cury, que é muito bom, mas não diria fantástico (Ele é brilhante, mas não gosto muito da escrita dele). Ah, li também autores espíritas.
Mas assim, esses autores mais “modernos”, Vianco, Draccon, Spohr, Munhoz (a feminista aqui dentro grita ao ver só uma mulher na lista) eu protelava pra “um dia”. Acabei lendo uns 3 do Vianco, gostei, mas empaquei com Sétimo e ele tá lá pegando pó.
Engraçado que escrevendo agora eu lembro de outros que li (Martha Argel por exemplo) mas aí é que tá, eu li. E não gravei na minha mente a coisa do OMG QUE AUTOR(A) MARAVILHOSO(A). Como acontece com Rowling e Green. E apesar de tais autores serem ÓTIMOS (falo até dos que não li porque acredito na fama deles) eu confesso, rolava preconceito. Que nem com cinema nacional, sabe? Quando te dizem “nacional” você meio que torce o nariz e pensa o que pode sair de bom do bananão.
Tá, você que tá lendo eu não sei, mas eu sei que fui, durante muito tempo, elitista e anti-nacionalista. Isso é uma questão mais política que literária, mas influi diretamente nas leituras, como vocês percebem. Mas isso vira assunto pra outro post (que pode vir a se chamar “Porque li crepúsculo quando podia estar lendo dragões de éter – preconceitos).
Eis que um dia minha amiga Kemy vem bem louca “Pri o Raphael Draccon vem pra Curitiba!” e eu “Raphael who?” (no kidding, eu não liguei nome a pessoa) e ela me lembrou dos dragões de éter.
Pausa. Vocês devem estar pensando “Bunny, você tá falando que odeia literatura nacional e nem conhecia o Raphael Draccon? WTF?”
Calma. Eu odiaVA e não conheCIA, tudo no passado.
Porque GENTE.
A coisa é que pensei, depois de começar o blog, que eu mesma quero escrever. E não quero que as pessoas me julguem só porque sou brasileira. E por isso, tinha que aprender a conhecer os autores brasileiros.
Comprei Fios de Prata – no preço base salgadinho mesmo, porque não daria tempo de pedir online e esperar entregar. Vocês devem ter notado, tenho um fraco por autógrafos. Pego mesmo de autores que não li porque, se eu ler e gostar um dia, eu quero ter autografado (traumas de ter perdido a Lauren Kate em Curitiba).
E fui. Fui com Kemy pra Cultura ver quem era o tal Draccon.
Gente.
Em uma hora, mais ou menos, falando, o cara subiu trocentas posições no meu ranking de autores lindos amados. Fiquei RETARDADA na hora de tirar foto. Nem postei sobre o que ele falou naquele dia (e foi interessante!) porque eu fiquei meio retardada demais pra organizar as idéias pra postar (como fiz com Tahereh). Sei que peguei autógrafo, tirei foto e fiquei toda boba com meu livro novo.
A gente sempre corre um risco nessas horas, quando cria uma expectativa, porque o cara podia ser genial mas não bom autor, ou a história podia não me conquistar…. preocupação a toa. Com fios de prata, cada uma das minhas expectativas foi superada.
Aqui começa o porque essa resenha é difícil.
O Draccon tem uma escrita de dar inveja em uma pobre aspirante como eu. Ou em qualquer escritor famoso. Desde a primeira página do prefácio, você está fisgado. Não estou brincando nem exagerando quando digo, as frases de efeito do texto não eram só boas. Elas me davam arrepios. É impressionante, mas pouquíssimos livros que já li me dão essa experiência: cada palavra você sente o frio na espinha, aquela empolgação e adrenalina e um pouco de medo pelo que vai acontecer, e você já não vê as palavras tão bem montadas, você as sente, você vê o cenário.
“Sete bilhões de fios de prata.”
Sério, dá arrepio até de repetir e lembrar.
Tão vendo a dificuldade? Essa é uma sensação que não pode exatamente ser descrita. Assim como os soluços em ACedE e as noites sem dormir de HP, são coisas que não dá pra simplesmente colocar em palavras.
(Ironia das ironias, é que essa sensação indescritível vem das próprias palavras.)
É uma coisa tão forte que demorei a me dar conta, e só percebi que não tinha mais como escapar do envolvimento com o livro quando Ariana – a “mocinha” do livro, embora essa palavra não chegue aos pés de Ariana Rochemback – fazia sua apresentação de solo e Alejo – o mocinho, mas taí outra palavra que não procede para o maior sonhador de todos os tempos – se apaixonava perdidamente. Porque nessa sequencia toda, eu simplesmente tremia de empolgação pelos dois, sentia aqueles arrepios, sorria feito uma idiota e confesso que mal me lembro onde estava ou o que fazia. Só existia o livro.
Aliás, o livro não existia: existiam Ariana e Alejo.
A construção do livro é extremamente minuciosa. As mudanças de ponto de vista, que no começo me deixaram apreensiva, logo se tornam naturais. Até a construção do texto, os pronomes – Alejo, Mikael, Beliel, o Guerreiro, O Santo – tudo faz a leitura fluir de um jeito que você se molda as palavras e nem percebe. O tipo do livro que faz você desligar o mundo a sua volta.
Não vou mentir: é um livro difícil. Os planos de guerra engendrados nos Reinos do Sonhar me deram um nó nas idéias algumas vezes. Levei um mês pra terminar aquelas 350 páginas. Mas eu sou ocupada, e tudo, e cada minuto acordada parecia insuficiente para o livro. Só o que eu pensava o tempo todo era “meu deus, preciso terminar aquele capítulo!”.
E também, se fosse um livro “fácil” eu não estaria elogiando loucamente.
A história, muito bem contada, me deixou aflita, arrancando os cabelos, sem folego, que é tudo o que se espera de um bom livro (um ótimo nesse caso). Tive que me conter 90% do tempo pra não ir lá no twitter do Draccon e esbravejar “COMO ASSIM? COMO VOCÊ FAZ UMA COISA DESSA?” ou “ME DIGA QUE VAI FICAR TUDO BEM PELAMOR!” ou “OMG MY FEELS SDJFLKSJDLKFJSALDKJ” (tumblr users get it). Tudo em Caps mesmo. Tava descontrolada.
Mas o que quero dizer é: valeu cada segundo. Porque o final – coisa mais LINDA – respondeu cada mistério, cada linha que parecia perdida, cada palavra dita ao acaso. Muitas coisas NÃO foram ditas, e ainda assim explicadas (tô esperando até agora alguém me perguntar da velhinha do começo pra eu explicar.). E me arrancou muitas lágrimas e sorrisos. Eu ria e soluçava sem saber bem qual dos dois fazer primeiro. Quando cheguei na última página, minha vontade foi de nunca fechar aquele livro e devolver à estante, só continuar ali, admirando aquelas palavras finais.
Enfim. Eu não sei mais o que dizer além de “leiam pelamordedeus” pra que vocês entendam o que quero dizer. Quem curtiu Dragões de Éter vai amar. Quem curtiu Senhor dos Anéis e/ou Harry Potter vai amar (rola uma discussão sobre isso no livro inclusive). Quem curtiu Sandmann vai amar.
Percebam que não contei quase nada da história. É difícil contar sem spoilers. Mas basta que vocês saibam que é sobre sonhos, dos que dormem e dos despertos, almas, deuses ambiciosos e amor. Amor, muito, que é o que move os sonhos. Na vida real e no livro. E merece a leitura, mesmo que você leve 2013 todo pra ler, ou um mês como eu, ou menos tempo, mas faça um esforço e LEIA. Porque garanto que quando chegar no final, você não vai se arrepender. Você vai dizer “Putz, a Bunny tinha razão, minhas emoções estão em caquinhos e estou adorando.”
Ouso dizer que o Gaiman himself aprovaria totalmente essa reconstrução de Sandmann. Sem sombra de dúvida. Porque com certeza, no bosque onde crescem as árvores dos autores, a do Draccon tá ali do ladinho da do Gaiman, dando frutos pra caramba. (Referência, Bunny? Sim, leiam o livro!). Meu único arrependimento é não ter lido os livros dele antes.
Enfim. Depois desse livro fiquei completamente inspirada e cheia de livros nacionais de repente.
Em resumo? Perfeito. Só isso. E inspirador.
Só tenho a agradecer ao Draccon por ter escrito Fios de Prata.
Parei a rasgação de seda. O próximo post será no natal, com uma boa nova ;)

Fios de Prata – Raphael Draccon

Ano: 2012

Editora: Leya

Páginas: 352

Avaliação:

Mikael Santiago realizou o sonho de milhares de garotos. Aos 22 anos era o jogador brasileiro com o passe mais caro da história do futebol. Mas à noite os sonhos o amendrontavam. Às vezes, o que está por trás de um simples sonho – ou pesadelo – é muito maior que um desejo inconsciente. Há séculos, Madelein, atual madrinha das nove filhas de Zeus, tornou-se senhora de um condado no Sonhar, responsável por estimular os sonhos despertos dos mortais. Uma jogada ambiciosa que acaba por iniciar uma guerra épica envolvendo os três deuses Morpheus, Phantasos e Phobetor, traz desordem a todo o planeta Terra e ameaça os fios de prata de mais de sete bilhões de sonhadores terrestres. Envolvido em meio a sonhos lúcidos e viagens astrais perigosas, a busca de Mikael pelo espírito da mulher amada, entretanto, torna-se peça fundamental em meio a uma guerra onírica. E coloca a prova sua promessa de ir até o inferno por sua amada..

Gente, eu protelei essa resenha como fiz com ACedE pela mesma razão: o livro é bom demais para ser resenhado. E assim como com ACedE, a gente TEM que resenhar, porque como diria o Green (em ACedE mesmo), tem esses livros que a gente lê que nos preenchem de uma alegria religiosa e a gente passa a acreditar que o mundo só será inteiro de novo depois que todos no mundo tiverem lido o livro. É meio que meu caso com fios de prata.

(Na verdade, meu caso tá na segunda parte desse trecho de ACedE, quando ele diz que tem livros que são tão especiais pra gente que a gente nunca consegue dividir com as pessoas, porque são parte de quem somos… mas acho que é um egoísmo meu não falar de livros assim, quero dizer, eu já faço isso com Harry Potter).

Enfim, fios de prata. Tô enrolando porque não sei o que falar.

Vejam bem, eu nunca fui muito de autores nacionais. De verdade. Eu lia muitos quando era criança (Ruth Rocha, Ana Maria Machado e depois Pedro Bandeira por um tempão) e li Paulo Coelho (podem vir os haters, li mesmo) e um tempinho atrás li Augusto Cury, que é muito bom, mas não diria fantástico (Ele é brilhante, mas não gosto muito da escrita dele). Ah, li também autores espíritas.

Mas assim, esses autores mais “modernos”, Vianco, Draccon, Spohr, Munhoz (a feminista aqui dentro grita ao ver só uma mulher na lista) eu protelava pra “um dia”. Acabei lendo uns 3 do Vianco, gostei, mas empaquei com Sétimo e ele tá lá pegando pó.

Engraçado que escrevendo agora eu lembro de outros que li (Martha Argel por exemplo) mas aí é que tá, eu li. E não gravei na minha mente a coisa do OMG QUE AUTOR(A) MARAVILHOSO(A). Como acontece com Rowling e Green. E apesar de tais autores serem ÓTIMOS (falo até dos que não li porque acredito na fama deles) eu confesso, rolava preconceito. Que nem com cinema nacional, sabe? Quando te dizem “nacional” você meio que torce o nariz e pensa o que pode sair de bom do bananão.

Tá, você que tá lendo eu não sei, mas eu sei que fui, durante muito tempo, elitista e anti-nacionalista. Isso é uma questão mais política que literária, mas influi diretamente nas leituras, como vocês percebem. Mas isso vira assunto pra outro post (que pode vir a se chamar “Porque li crepúsculo quando podia estar lendo dragões de éter – preconceitos).

Eis que um dia minha amiga Kemy vem bem louca “Pri o Raphael Draccon vem pra Curitiba!” e eu “Raphael who?” (no kidding, eu não liguei nome a pessoa) e ela me lembrou dos dragões de éter.

Pausa. Vocês devem estar pensando “Bunny, você tá falando que odeia literatura nacional e nem conhecia o Raphael Draccon? WTF?”

Calma. Eu odiaVA e não conheCIA, tudo no passado.

Porque GENTE.

A coisa é que pensei, depois de começar o blog, que eu mesma quero escrever. E não quero que as pessoas me julguem só porque sou brasileira. E por isso, tinha que aprender a conhecer os autores brasileiros.

Comprei Fios de Prata – no preço base salgadinho mesmo, porque não daria tempo de pedir online e esperar entregar. Vocês devem ter notado, tenho um fraco por autógrafos. Pego mesmo de autores que não li porque, se eu ler e gostar um dia, eu quero ter autografado (traumas de ter perdido a Lauren Kate em Curitiba).

E fui. Fui com Kemy pra Cultura ver quem era o tal Draccon.

Gente.

Em uma hora, mais ou menos, falando, o cara subiu trocentas posições no meu ranking de autores lindos amados. Fiquei RETARDADA na hora de tirar foto. Nem postei sobre o que ele falou naquele dia (e foi interessante!) porque eu fiquei meio retardada demais pra organizar as idéias pra postar (como fiz com Tahereh). Sei que peguei autógrafo, tirei foto e fiquei toda boba com meu livro novo.

A gente sempre corre um risco nessas horas, quando cria uma expectativa, porque o cara podia ser genial mas não bom autor, ou a história podia não me conquistar…. preocupação a toa. Com fios de prata, cada uma das minhas expectativas foi superada.

Aqui começa o porque essa resenha é difícil.

O Draccon tem uma escrita de dar inveja em uma pobre aspirante como eu. Ou em qualquer escritor famoso. Desde a primeira página do prefácio, você está fisgado. Não estou brincando nem exagerando quando digo, as frases de efeito do texto não eram só boas. Elas me davam arrepios. É impressionante, mas pouquíssimos livros que já li me dão essa experiência: cada palavra você sente o frio na espinha, aquela empolgação e adrenalina e um pouco de medo pelo que vai acontecer, e você já não vê as palavras tão bem montadas, você as sente, você vê o cenário.

“Sete bilhões de fios de prata.”

Sério, dá arrepio até de repetir e lembrar.

Tão vendo a dificuldade? Essa é uma sensação que não pode exatamente ser descrita. Assim como os soluços em ACedE e as noites sem dormir de HP, são coisas que não dá pra simplesmente colocar em palavras.

(Ironia das ironias, é que essa sensação indescritível vem das próprias palavras.)

É uma coisa tão forte que demorei a me dar conta, e só percebi que não tinha mais como escapar do envolvimento com o livro quando Ariana – a “mocinha” do livro, embora essa palavra não chegue aos pés de Ariana Rochemback – fazia sua apresentação de solo e Alejo – o mocinho, mas taí outra palavra que não procede para o maior sonhador de todos os tempos – se apaixonava perdidamente. Porque nessa sequencia toda, eu simplesmente tremia de empolgação pelos dois, sentia aqueles arrepios, sorria feito uma idiota e confesso que mal me lembro onde estava ou o que fazia. Só existia o livro.

Aliás, o livro não existia: existiam Ariana e Alejo.

A construção do livro é extremamente minuciosa. As mudanças de ponto de vista, que no começo me deixaram apreensiva, logo se tornam naturais. Até a construção do texto, os pronomes – Alejo, Mikael, Beliel, o Guerreiro, O Santo – tudo faz a leitura fluir de um jeito que você se molda as palavras e nem percebe. O tipo do livro que faz você desligar o mundo a sua volta.

Não vou mentir: é um livro difícil. Os planos de guerra engendrados nos Reinos do Sonhar me deram um nó nas idéias algumas vezes. Levei um mês pra terminar aquelas 350 páginas. Mas eu sou ocupada, e tudo, e cada minuto acordada parecia insuficiente para o livro. Só o que eu pensava o tempo todo era “meu deus, preciso terminar aquele capítulo!”.

E também, se fosse um livro “fácil” eu não estaria elogiando loucamente.

A história, muito bem contada, me deixou aflita, arrancando os cabelos, sem folego, que é tudo o que se espera de um bom livro (um ótimo nesse caso). Tive que me conter 90% do tempo pra não ir lá no twitter do Draccon e esbravejar “COMO ASSIM? COMO VOCÊ FAZ UMA COISA DESSA?” ou “ME DIGA QUE VAI FICAR TUDO BEM PELAMOR!” ou “OMG MY FEELS SDJFLKSJDLKFJSALDKJ” (tumblr users get it). Tudo em Caps mesmo. Tava descontrolada.

Mas o que quero dizer é: valeu cada segundo. Porque o final – coisa mais LINDA – respondeu cada mistério, cada linha que parecia perdida, cada palavra dita ao acaso. Muitas coisas NÃO foram ditas, e ainda assim explicadas (tô esperando até agora alguém me perguntar da velhinha do começo pra eu explicar.). E me arrancou muitas lágrimas e sorrisos. Eu ria e soluçava sem saber bem qual dos dois fazer primeiro. Quando cheguei na última página, minha vontade foi de nunca fechar aquele livro e devolver à estante, só continuar ali, admirando aquelas palavras finais.

Enfim. Eu não sei mais o que dizer além de “leiam pelamordedeus” pra que vocês entendam o que quero dizer. Quem curtiu Dragões de Éter vai amar. Quem curtiu Senhor dos Anéis e/ou Harry Potter vai amar (rola uma discussão sobre isso no livro inclusive). Quem curtiu Sandmann vai amar.

Percebam que não contei quase nada da história. É difícil contar sem spoilers. Mas basta que vocês saibam que é sobre sonhos, dos que dormem e dos despertos, almas, deuses ambiciosos e amor. Amor, muito, que é o que move os sonhos. Na vida real e no livro. E merece a leitura, mesmo que você leve 2013 todo pra ler, ou um mês como eu, ou menos tempo, mas faça um esforço e LEIA. Porque garanto que quando chegar no final, você não vai se arrepender. Você vai dizer “Putz, a Bunny tinha razão, minhas emoções estão em caquinhos e estou adorando.”

Ouso dizer que o Gaiman himself aprovaria totalmente essa reconstrução de Sandmann. Sem sombra de dúvida. Porque com certeza, no bosque onde crescem as árvores dos autores, a do Draccon tá ali do ladinho da do Gaiman, dando frutos pra caramba. (Referência, Bunny? Sim, leiam o livro!). Meu único arrependimento é não ter lido os livros dele antes.

Enfim. Depois desse livro fiquei completamente inspirada e cheia de livros nacionais de repente.

Em resumo? Perfeito. Só isso. E inspirador.

Só tenho a agradecer ao Draccon por ter escrito Fios de Prata.

Parei a rasgação de seda. O próximo post será no natal, com uma boa nova ;)

Promo de Halloween da Leya BR

draccon

“Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” no Omelete

O pessoal do Omelete recomendou “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” e a HQ “Independência ou Mortos”, do amigo samurai Fábio Yabu, no último OmeleTV .

Quem quiser assistir, só dar play abaixo.

Enjoy.

Curitiba 29/09 – Lançamento e autógrafos de “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman”

Curitiba, no outro sábado estamos aí…

econvite-FIOS-DE-PRATA-Cultura

Rio de Janeiro – Lançamento de “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman”

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LANÇAMENTO DE “FIOS DE PRATA – RECONSTRUINDO SANDMAN” – RJ

Quando: 05/09 (quarta), às 19 hs.

Onde: Saraiva do shopping Rio Sul – RJ

O que: Lançamento de “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” e autógrafos de livros.

Entrada: Franca.

Revista Isto É: Na Trilha da Fantasia

Matéria da Revista Isto É, da semana passada.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Na trilha da fantasia

Escritores brasileiros seguem os passos de autores internacionais do gênero e emplacam os seus livros entre os mais vendidos no País

Marcos Diego Nogueira

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Raphael Draccon
Obra mais recente ”Dragões de Éter” 5 títulos lançados Gênero Medieval

Não existe nada em comum entre vampiros, anjos, dragões e fadas. Esses personagens e seres imaginários, no entanto, são agrupados pelo mercado editorial no filão mais rentável dos dias de hoje: o da literatura fantástica, ou simplesmente “fantasy”, que reúne autores como J.R.R. Tolkien, de “O Senhor dos Anéis”, George R.R. Martin, de “As Crônicas de Gelo e Fogo”, e J.K. Rowling, de “Harry Potter”. No Brasil, o gênero já tem seus seguidores, com três autores na lista dos dez livros nacionais mais vendidos: os cariocas Raphael Draccon, autor de “Dragões de Éter”, e Eduardo Spohr, de “Filhos do Éden” (na segunda e quarta posições, respectivamente), e o paulista André Vianco, com “O Caminho do Poço das Lágrimas” (o sétimo do ranking). Novata na turma, a paulista Carolina Munhóz vendeu em menos de um mês sete mil exemplares de seu romance “O Inverno das Fadas”. “Demorou um pouco para que essa produção literária se desenvolvesse aqui, mas agora deslanchou de vez”, diz Pascoal Soto, diretor da Editora Leya, que lança os livros de Draccon.

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“Essa nova geração tem um desejo forte de contar histórias significativas e não simplesmente exercitar um estilo consagrado.”
O sucesso das histórias fantásticas é favorecido por um hábito dos fãs: eles gostam de se encontrar e discutir os autores favoritos. Draccon, por exemplo, acredita que seu sucesso se deu pelas redes sociais: “O boca a boca começou nas comunidades do Orkut. Sem ter dado uma entrevista sequer eu já estava entre os três autores mais vendidos da minha editora.” No mês que vem, pelo menos cinco novos au­tores do gênero chegarão às livrarias.

O mercado internacional, claro, está de olho neles. Draccon já saiu em Portugal e “Filhos do Éden”, de Spohr, foi traduzido para o holandês e os outros títulos estão na mira dos selos de fora. É a fantasia tipo exportação.

Fios de Prata – Reconstruindo Sandman no “Só Mais Um…”

E saiu a primeira resenha de “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman“, feita pela Denise Flaibam para o Só Mais Um…

Link original aqui.

Para quem se interessar e quiser adquirir o livro por compra online, o Submarino já o disponibilizou nesse link.

Enjoy.

***

Capa Fios de Prata

Só mais um capítulo: Fios de Prata

Título: Fios de Prata – Reconstruindo Sandman
Autor: Raphael Draccon
Editora: LeYa

“Tu inspiraste Rowling, e foi nas terras de Morpheus que se moldou Hogwarts. Tu inspiraste Tolkien, e foi nas terras de Phantasos que se anexaram as extensões de Terra-Média. Tu inspiraste Lovecraft e em minhas terras se fixou Miskatonic. Então eu te pergunto com sinceridade, anjo: até onde vai tua vontade de ser coadjuvante em um mundo de formas e pensamentos?”

Vamos lá. Com todo o amor do meu coração falarei sobre Fios de Prata. Por quê? Você pode ter ficado curioso. Mas a resposta é bem simples… Primeiramente porque eu sou fã assídua dos livros do Draccon. Sem exageros nem surtos, com a total sinceridade da minha alma, desde que descobri Dragões de Éter (thanks mom) me tornei uma grande fã daquele homem. Ele foi um grande influenciador na minha escrita, aliás. Acredito que foi graças ao Raphael Draccon que o meu livro melhorou muito do que estava no rascunho original:obrigada Raphael!

Seja por sua escrita, pela sua incrível capacidade de criar uma história envolvente e marcante, seja simplesmente por ele ser aquele ser humano simpático e atencioso que é.

Sim, quando eu sou fangirl fica bem notável. Vocês ainda não me viram resenhando sobre Dragões de Éter, esperem só.

Chega agora não é? Vamos para a resenha.

Eu li o livro em um dia, coloco tal fato para seu conhecimento. Eu comecei na inocência de que talvez levasse uns dois ou três dias (minha média normal para leituras) e acabei na mesma segunda em que o havia começado. Porque não conseguia largar aquela obra. Porque a história é tão envolvente, tão maravilhosa e bem narrada que desafio alguém a não gostar! E eu tenho um exército, não goste e venha se entender comigo!

A forma como Draccon narra a história é totalmente diferente daquela usada em Dragões de Éter, e nem por isso deixa de funcionar bem. Funciona muitíssimo bem! Somos entregues a uma aventura de tirar o fôlego; temos romance, mistério e uma guerra envolvendo sete bilhões de sonhadores. Temos a construção dos personagens marcantes, destaque para o Mikael, ou Allejo (como todos o chamam no livro).
O protagonista é um verdadeiro herói. Atormentado por estranhos pesadelos, que, aliás, conectam o personagem ao seu desenrolar no outro plano, Mikael é um personagem que cresce muito. De um jogador super famoso de futebol, ele descobre ser alguém muito além disso. No Sonhar, ele é o alguém. Tem garra, descontração e determinação suficiente para levá-lo até o inferno pela mulher amada. “Por você eu iria até o inferno, Ariana!”. Ah, como não se apaixonar por uma fala dessas?

Sua mulher amada é, aliás, uma outra personagem incrível; Ariana é ginasta, garota sulista¹, com todo aquele jeito característico de falar (impossível não se imaginar o sotaque enquanto se lê suas falas). É forte e decidida, com argumentações marcantes e realistas. Ela é, em minha opinião, aquela que ajuda o famoso e arrebatador Mikael a se manter mais próximo da realidade.

O romance é muito bonito e nada forçado. Flui bem e em determinado momento você está chorando por causa daqueles dois. Eu chorei, Carolina Munhóz² tinha alertado.

Além deles, é claro, encontramos outras figuras extremamente marcantes, como os três deuses, filhos de Hypnos, que controlam o Sonhar. Destaque para Phobetor; contenho os spoilers, mas desejei profundamente vê-lo chutado para o quinto dos infernos. Temos também Madelein, a senhora dos Sonhos Despertos, aquela que inspirou artistas grandiosos da história da humanidade – uma figura imponente com grande destaque na trama. E tantos outros que podiam ser citados, mas que me detenho para não acabar transformando essa resenha num livro.

Draccon nos guia desde a realidade com seu jogador de futebol e ginasta famosíssimos até um mundo onde deuses batalham pelo poder, mistérios se desenrolam em surpresas ricas e surpreendentes; onde, envolvendo todo um mundo de sonhadores, uma guerra pelo trono do Sonhar é descrita fantasticamente.

Nota:  

¹ – Eduarda, a gaúcha da equipe, aprova isto tchê!² – Autora de O Inverno das Fadas, resenha em breve aqui no blog.
P.S.: Segue abaixo uma foto minha e das minhas amigas (somos stalkers adoráveis) com o querido Raphael!
Da esquerda para a direita: Mariana, Raquel, Raphael Draccon, Denise (eu!) e Ana Beatriz.

Bienal SP & Tour Alyson Noël – Campinas & São Paulo [atualizado]

Galera, segue minha agenda para me encontrar ao longo dessa e da outra semana.

Para os que puderem estar conosco na Bienal de SP, teremos a presença de um pedaço de Nova Ether no estande mais uma vez, além do lançamento de Fios de Prata – Reconstruindo Sandman.

Para os que não puderem, haverá uma segunda chance na semana seguinte, na tour com a autora Alyson Noël.

Seguem as informações:

***

SARAIVA CAMPINAS

Quando: 10/08 (sexta), às 19 hs.

Onde: Saraiva do shopping Iguatemi – Campinas

O que: Lançamento de “O Inverno das Fadas“, de Carolina Munhóz. Farei a mediação dela com o público. Nesse dia infelizmente ainda NÃO haverá exemplares de “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman“, mas podem levar seus Dragões de Éter à vontade.

Entrada: Franca.

***

BIENAL SP

Quando: 11/08 (sábado), às 16:00 hs no Submarino para presença dos personagens e 18:00 hs na Leya, na H80.

Onde: Bienal de SP – Anhembi

O que: Encontro com a presença dos personagens e lançamento e autógrafos de Fios de Prata – Reconstruindo Sandman.

***

[ATUALIZADO]

BIENAL SP

Quando: 18/08 (sábado), a partir das 10:00 hs AM no estande da Leya BR, estaremos novamente com a presença dos personagens no estande da Leya BR, no H80. Depois às 17:00 hs farei a mediação de Alyson Noel no estande do Submarino, com transmissão por streaming.

Onde: Bienal de SP – Anhembi

***

TOUR FATED/SONHOS BR

Eu e Carolina Munhóz estaremos com Alyson Noël em sua tour da série The Soul Seekers em São Paulo.

Irei fazer a mediação de Alyson nos eventos abaixo, e Carol cuidará da tradução. Para os que não puderem acompanhar o evento pirotécnico na Bienal, podem levar seus Dragões de Éter e Espíritos de Gelo sem problemas para mim, assim como O Inverno das Fadas para ela.

Nesses eventos provavelmente já teremos Fios de Prata – Reconstruindo Sandman nas livrarias.

SARAIVA SP

Quando: 19/08 (domingo), às 14 hs.

Onde: Saraiva do shopping Center Norte – SP

O que: Mediação de Alyson Noël.

Entrada: Franca.

***

CULTURA SP

Quando: 20/08 (segunda), às 19 hs.

Onde: Livraria Cultura do shopping Bourbon – SP

O que: Mediação de Alyson Noël.

Entrada: Franca.

***

FNAC CAMPINAS

Quando: 21/08 (terça), às 19 hs.

Onde: Livraria Fnac do shopping Dom Pedro – Campinas

O que: Mediação de Alyson Noël.

Entrada: Franca.

mapa bienal

Fios de Prata – Reconstruindo Sandman

Capa Fios de Prata

Assim como foi anunciado com exclusividade em uma nota da coluna do jornalista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, ”Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” é meu novo livro pela editora Leya BR.

Sinopse

“Tu inspiraste Rowling, e foi nas terras de Morpheus que se moldou Hogwarts. Tu inspiraste Tolkien, e foi nas terras de Phantasos que se anexaram as extensões de Terra-Média. Tu inspiraste Lovecraft e em minhas terras se fixou Miskatonic. Então eu te pergunto com sinceridade, anjo: até onde vai tua vontade de ser coadjuvante em um mundo de formas e pensamentos?”

Há séculos, Madelein, atual madrinha das nove filhas de Zeus elevadas à categoria de Musas, tornou-se senhora de um condado no Sonhar, responsável por estimular os sonhos despertos dos mortais. Uma jogada ambiciosa, porém, para ascender de posição, acaba por iniciar uma guerra épica envolvendo os três deuses Morpheus, Phantasos e Phobetor, trazendo desordem a todo o planeta Terra.

Envolvido em sonhos lúcidos e viagens astrais perigosas, a busca de um sonhador pelo espírito de sua mulher no Inferno, entretanto, torna-se peça fundamental para resgatar elementos destruídos em uma guerra envolvendo manipulações oníricas, sonhos partidos, jornadas espirituais e o destino de mais de sete bilhões de sonhadores terrestres.

De Dante Alighieri a Alan Moore, de William Shakespeare a Neil Gaiman, Fios de Prata – Reconstruindo Sandman elabora uma epopeia moderna ao redor de uma declaração de amor à literatura fantástica e ao melhor dos sonhos humanos.

A Trama

O livro envolve a trama de um homem disposto a ir ao Inferno em busca do amor de uma mulher, ao redor de uma guerra de deuses, envolvendo sete bilhões de sonhadores terrestres.

Mikael Santiago, o Allejo, é o maior jogador de futebol do mundo, com uma habilidade considerada quase sobrenatural. Um fato constante, porém, faz com que suas noites de sono não sejam todas iguais: há 18 meses ele sofre diariamente de sonhos lúcidos em pesadelos intermináveis.

E Mikael não sabe, mas sua alma fora escolhida como a principal peça em um quebra-cabeça envolvendo uma disputa onírica em meio a intrigas, traições e conflitos de entidades extremamente soturnas e poderosas.

A Capa

A ilustração da capa foi feita por Kentaro Kanamoto, também artista da capa de “Ruas Estranhas“, e responsável pela criação de alguns cenários na série de games Assassin’s Creed.

A imagem reproduz de uma maneira muito impressionante o Sonhar tocando nas bordas dos planos inferiores, com a visão ao fundo do castelo de Morpheus.

Já o design e a direção de arte foram criadas pelo designer Rico Bacellar, também responsável por “Ruas Estranhas”.

Por que o título?

O fio de prata é a conexão que liga o nosso corpo espiritual ao nosso corpo físico quando dormimos.

Ele é o que diferencia o sonho da morte, já que, quando partido, o espírito não retorna ao corpo.

Por que o subtitulo?

O livro não se trata de uma releitura do Sandman de Neil Gaiman, mas de uma visão do Sonhar e suas entidades diferentes da apresentada por ele. Ele deu a interpretação dele sobre tais bases da mitologia grega em sua obra, eu dou a minha própria nessa daqui.

Entretanto, a obra de Gaiman no planeta Terra foi algo tão poderoso que passou a se confundir com a mitologia original, e isso é um dos estopins de metalinguagem que dá origem aos conflitos no Sonhar na história do livro, em meio a acontecimentos que entrelaçam ficção e fatos reais e alteram a realidade humana.

O que esperar desse novo livro?

Do rascunho inicial até a obra final que chega às mãos do leitores agora em agosto foram necessários sete anos de trabalho.

É uma história épica de fantasia urbana, apoiada em uma história de amor, permeada pelo melhor e o pior dos sonhos da humanidade terrestre.

Embora sejam completamente diferentes, é possível encontrar em suas camadas alguns dos mesmos elementos de construção da série Dragões de Éter, envolvendo forças no espírito humano tocando em dimensões que o mundo material não pode alcançar.

Além disso, assim como “A Invenção de Hugo Cabret” pode ser vista como uma grande ode à magia do cinema, “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” é minha própria ode não apenas à literatura fantástica e os autores que mudaram minha vida, mas a tudo o que sempre amei na própria fantasia como um todo.

Para adquiri-lo pela internet, basta clicar aqui: Submarino ou aqui: Saraiva.

O Lançamento [atualizado]

O lançamento será na Bienal de SP. Infelizmente ele não estará pronto na primeira semana de evento, podendo chegar sua impressão no estande em qualquer intervalo entre os dias 11 e 14/08.

Assim sendo, o mais provável é que iremos fazer dois eventos esse ano.

[atualizado] Confirmada a presença dos livros e o evento. [atualizado]

Sábado 11/08/12

17 hs – Estarei com os personagens de Dragões de Éter no estande do Submarino

18 hs – Evento de Dragões de Éter e o lançamento de Fios de Prata – Reconstruindo Sandman no estande da Leya bR.

E para deixar bem claro: podem levar TODOS os livros que quiserem, sem vergonha alguma. Espero todos por lá!

Por fim, gostaria de dizer que espero com toda sinceridade que apreciem mais uma aventura.

E que ao fechar os olhos, como sempre, vocês continuem a sonhar conosco.

Dreams of war, dreams of liars, dreams of dragon’s fire.

And of things that will bite.

Yeah!

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Para quem se interessar, o livro pode ser adquirido nos links:

Submarino: http://www.submarino.com.br/produto/111641775/livro-fios-de-prata-reconstruindo-sandman

Saraiva: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4087278/fios-de-prata-reconstruindo-sandman

FNAC: http://www.fnac.com.br/fios-de-prata/p/616941

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