Escritores novos no Brasil: caminhos e desafios – Yahoo BR

Matéria do Yahoo Brasil sobre a revolução digital no mercado editorial com opiniões minhas e de outros autores e editores.

Link original: http://br.noticias.yahoo.com/escritores-novos-no-brasil-caminhos-e-desafios-141100927.html

Enjoy.

***

Escritores novos no Brasil – caminhos e desafios

Autores Contemporâneos, Sociedade Digital, Nichos E Prerrogativas De Mercado

Yahoo Contributor Network

Por Yahoo Contributor Network
A revolução digital e os novos escritores

A revolução digital pode até parecer, para alguns, uma espécie de ameaça para o livro físico. Mas não é preciso pensar muito para se chegar à conclusão-clichê de que – assim como o cinema não acabou com o teatro, a TV não eliminou o rádio e Gates não apagou Graham Bell – o e-book não acabará com o livro de papel.

É claro que crianças e adolescentes, principalmente, gostam de brincar e interagir com os recursos das novas plataformas, mas na maratona da literatura o livro físico ainda é campeão. No negócio do livro, o formato digital representa apenas pequena fração das vendas no Brasil. E, mesmo que lá fora já se comercialize o digital em proporções representativamente maiores, a tendência mundial é aumentar esse mercado de vendas (o digital) sem que se reduza a comercialização do livro convencional.

Num mundo vasto de entretenimento como este que o mercado cibernético oferece, o lugar para a literatura permanece resguardado. O que mudou em todo esse cenário foi o próprio mercado da comunicação em si, com acréscimo de possibilidades na forma de se fazer e divulgar literatura. Especialmente em relação à possibilidade da confluência de mídias. Sim, a interação das mais diversas linguagens permite, por exemplo, que games e personagens das trilogias cinematográficas ganhem correspondentes na literatura, numa engrenagem cíclica. E, nesse desencadeamento, novos nichos e possibilidades encontram terreno na Literatura Brasileira. É o caso, especialmente, do realismo fantástico – nicho em que vêm se destacando alguns dos novos autores nacionais.

Novos autores brasileiros e o realismo fantástico

O próprio cenário digital em expansão é favorável a novas safras de escritores, no ritmo anunciado pelas novas tendências. E o momento plural de personagens embalados pelo approach do fantástico, sem dúvida, parece reforçar um nicho de realismo fantasioso, para o qual há suportes de mídia variados, desenvolvidos no ambiente cibernético contemporâneo, em que linguagens e suportes convivem e se intercomplementam.

A escritora Andréa del Fuego – que recebeu o Prêmio Saramago 2011 por seu romance “Os Malaquias” – é um exemplo dentre os novos autores nacionais que transitam com desenvoltura pelo terreno narrativo situado na divisória entre realidade e imaginação. Andréa diz que – no avançar de sua carreira (publicou por uma grande editora somente depois de nove anos depois da primeira publicação) – acredita haver tido sorte em certo momento, referindo-se especialmente ao fato de “ser recebida com esses elementos mágicos quando isso já teria sido superado”. A autora narra ainda: “Comecei com contos eróticos, mas já eram tortos (…) já havia elementos mágicos que foram tomando a situação aos poucos. O fantástico está cada vez mais na minha escrita, não vejo por que desviar esse impulso”.

Por sua vez, a autora Carolina Munhóz ressalta a literatura fantástica como gênero de destaque mundial, com ênfase na progressão no Brasil. Publicando, primeiro, “O inverno das fadas”, seguido de “A Fada”, e agora “Feérica”, ela manifesta que fica feliz por contribuir com o gênero no país.

Estratégias

Carolina Munhóz conta que – na sua busca literária – uniu jornalismo e literatura: “Quando tinha apenas um exemplar de capa dura feito por editora independente, mandei pautas para jornalistas de todos os veículos possíveis de mídia. Além disso, mandei releases para todas as feiras literárias, escolas da minha região e eventos de anime. Após muita insistência comecei a obter respostas. Chegou um momento em que eu não estava na livraria, mas já tinha saído na Folha de São Paulo, Estadão, Disney Channel e Revista Época. Juntei essa clipagem e apresentei junto à minha obra. Isso fez com que uma editora maior se interessasse”.

Visão de editores

E foi na seara do fantástico que, recentemente, alguns nomes atuais de destaque em cenário literário nacional se institucionalizaram como autores de obras de grande alcance. É o caso de Raphael Draccon – escritor de sucesso de realismo fantástico no Brasil – que definitivamente se consagrou no mercado com a trilogia literária ‘Dragões do Éter”. Tanto que o autor passou a cumular também a missão de editor; hoje ele coordena o selo editorial Fantasy – Casa da Palavra.

Draccon fala sobre essa nova geração de escritores no país, destacando nomes como Carolina Munhóz – vencedora do Prêmio Jovem Brasileiro; André Vianco, que ganhou prêmios de reconhecimento em Osasco, sua cidade; e Eduardo Spohr, que será premiado em Portugal. Mas o maior prêmio dentre esses novos representantes da literatura no país, destaca Raphael Draccon, é a formação de leitores e a confiança destes em autores nacionais. Ele salienta: “Havia um preconceito com o autor nacional, que está sendo quebrado dia após dia”.

O Yahoo consultou a respeito a editora Lourdes Magalhães – Presidente da Primavera Editorial -, que, ao abordar o tema, introduziu a questão definidora do prazer de ler, destacando que “é o gosto pela leitura que faz o leitor”. A publisher enfatizou a importância desse gosto do público infanto-juvenil pelo livro, sobretudo numa época em que sedutores apelos tecnológicos e audiovisuais estão por toda parte. Ela detalha: “É muito comum dizer que os jovens de hoje não gostam de ler, por conta de jogos eletrônicos, Internet etc. No entanto, livros como os da série “Harry Potter”, “Senhor dos Anéis” e “Crepúsculo” venderam milhões. Para mim, todo tipo de literatura é o caminho para formar um país de leitores. Discordo, por exemplo, que a Internet seja inimiga da leitura. Acho que os adolescentes estão lendo cada vez mais e que a Internet ajuda muito nisso, já que eles precisam ler e escrever para se comunicarem”.

Sobre o realismo fantástico, propriamente, Lourdes Magalhães diz que não há como negar o fenômeno no Brasil e no mundo. E complementa: “O mais interessante é que a consagração e reconhecimento do gênero é no âmbito dos leitores e não nas listas dos cadernos literários, das análises literárias e das leituras dos críticos nacionais. Cabe ressaltar, ainda, que os autores brasileiros de obras fantásticas não são cópias de autores estrangeiros”.

A editora não fecha o leque e lembra que há, dentre os ditos novos autores, bons escritores de histórias não-fantásticas.

O caminho da autopublicação / Impresso ou on-line?
Lourdes Magalhães possui experiência de 20 anos como consultora. Vivencia o mercado – nacional e internacional – do livro e participa das principais feiras mundiais do setor. Tendo atuado, anteriormente, em várias outras editoras de renome, possui todo o abalizamento para abordar o tema. E ela fala sobre os caminhos tomados por autores brasileiros contemporâneos frente a novas possibilidades e ferramentas. De acordo com a publisher – com a democratização da tecnologia e o aumento significativo de empresas que oferecem (mesmo de forma insipiente) serviços de autopublicação -, há realmente novos escritores optando pelo sistema. Mas ela lembra que uma publicação profissional (com critérios de projeto gráfico adequado, miolo e preparação de texto adequados) e posterior divulgação apropriadas – qualidade e respaldo – são de fundamental importância para o sucesso de uma obra.

Quanto ao fato de serem impressos ou digitais os livros desses novos autores, a editora destaca que o e-book, por exemplo, ainda não é prática efetiva entre os novos nomes. Provavelmente até porque tal mercado especifico pressupõe tecnologias, custos e critérios próprios, para desenvolvimento do produto / sistema. Ela detalha: “Cada leitor de e-book (lojas de e-books e equipamentos) exige um formato para o e-book, portanto, o escritor ainda depende de um “editor” para a publicação”.

Indagado sobre a questão, o autor e editor Raphael Draccon também explicou que o mercado de e-book nesse enfoque ainda é muito pequeno, até mesmo em relação a nomes brasileiros conhecidos da literatura.

Draccon destaca um grande problema na autopublicação: a dificuldade de distribuição. Ele explica: “Não é fácil colocar seu livro em uma grande rede de livrarias”.

O poder do networking
Lourdes Magalhães é realista ao esclarecer que, geralmente, as editoras direcionam seus investimentos para obras com resultados ditos mais garantidos, tais como best-sellers estrangeiros ou autores nacionais já publicados / consagrados. Mas o objetivo-mor de uma publicação por grande editora (com extensa rede de distribuição) passa pelo caminho do networking. A consultora diz: “Quanto à maneira de publicar livros impressos por uma editora, é a mais convencional possível: rede de contatos. O que muda é que hoje em dia o contato não precisa ser feito como antes, pessoal e formalmente, mas é possível utilizar muitas formas existentes”.

Diante do vasto leque de possibilidades das novas ferramentas tecnológicas e seus nichos de ação, a publisher sugere: “Um recurso de que muitos escritores se utilizam é a prerrogativa das redes on-line de literatura, como a Movellas, que atrai grande público adolescente, e a Book Country, da editora Penguin, a qual já vem recebendo reações instantâneas – e podem alterar textos de imediato e oferecê-los ao público para leitura”.

Mas Lourdes Magalhães elucida bem essas possibilidades: “Para mim, essas são ferramentas válidas para o escritor apresentar seu estilo, opiniões, textos, e não criar a literatura que fará a diferença para o leitor”.

Ferramentas cibernéticas e redes sociais no processo de captação

A presidente da Primavera Editorial, no entanto, acredita que não se pode descartar nenhum canal existente na hora de se produzir, promover ou veicular literatura. E garante que, no caso da editora que preside, está atenta a todos esses canais, como “lançamentos de livros estrangeiros (no acompanhamento de vários veículos específicos do mercado editorial e publicações para leitores); eventos de importantes livrarias; resultados de renomados prêmios; contato dos próprios autores; indicação de bons leitores; e, sem dúvida nenhuma, as redes sociais”. Mostrando a efetiva participação das redes sociais nesse processo de captação de obras, a publisher cita dois casos de contatos de novos autores que chegaram até ela, resultando ambos em publicações da editora: um por meio da rede profissional on-line LinkedIn e outro pelo Facebook.

Construindo marca

Lourdes Magalhães também sugere aos autores que entrem nos “clubes de livros on-line”, como o Skoob. Para ela, o escritor deve conviver no ambiente cibernético “sugerindo o livro na forma degustação”. Ela fala mais a respeito: “O feedback desses leitores, de gente apaixonada por livros, é muito importante. Além disso, pode render as indicações do boca-a-boca. Um leitor satisfeito e entusiasta do trabalho de um autor influencia muito um número grande de outros leitores. É assim que pode ser feito um trabalho de construção do nome do autor”.

O escritor e editor Raphael Draccon , em sua experiência, lembra que não existem duas histórias iguais na busca pelo “tal caminho das pedras”. E cita exemplos: “André Vianco foi demitido, pegou o dinheiro e publicou 1000 livros, indo de livraria em livraria. Eduardo Spohr aproveitou sua presença e utilizou o meio on-line. Carolina Munhóz aproveitou sua formação jornalística e foi para o meio off-line”.

No fim de contas, o fato é que a revolução digital – mesmo que não possa suprir por si só as necessidades de produção, lançamento e distribuição de um livro em rede extensa (isso é missão plausível para as grandes editoras do mercado) – já chegou para modificar o cenário: blogs, fan pagese redes de contatos podem aproximar editores e leitores dos novos autores. Em qualquer caso, no entanto – não importando se literatura “impressa” ou on-line -, o importante será a consistência do produto literário em foco. Se a qualidade for boa, o texto de um blog poderá ser “visto” e receber proposta de publicação. Poderá ganhar prêmios no Brasil ou internacionais. Poderá viabilizar a grande editora, finalmente, e “virar” livro de papel, atingir a megastore, agitar o mercado, movimentar a mídia. Poderá virar best-seller e inaugurar novos nichos de literatura… Abram alas aos novos autores!

Minhas mudanças e aventuras para 2014

Apenas hoje consegui parar para realmente escrever sobre a notícia de minha ida para a editora Rocco no ano que vem.

Não, eu não briguei com a Leya, na verdade amo essa empresa e as pessoas de lá e elas entenderam a minha decisão. Não, eu não “fui demitido”; pelo contrário, durante esse tempo, nós batemos todos os recordes possíveis. Do livro mais vendido ao recorde de um lançamento. Do show nas Bienais até o crescimento de 100% na Bienal do RJ desse ano e esse trabalho continuaria se ampliando.

A questão foi a seguinte: por mais que o trabalho como editor me ensinasse muito, contribuísse com o grupo e ajudasse a abrir portas, com o tempo ele começou a conflitar com a carreira de escritor. Quem me acompanha pelas redes sociais sabe que tenho passado ultimamente muito mais tempo fora do que em casa, dentre compromissos e viagens. Para dar uma ideia, olhando a agenda aqui, só volto a ter um final de semana livre no Rio de Janeiro na segunda semana de dezembro (!)!

E o trabalho de editor, contudo, nunca termina. É preciso buscar novos títulos, consultar relatórios da empresa, conversar com autores, expor riscos aos superiores, pensar em estratégias de apresentação do livro, negociar com livreiros, reavaliar estratégias de livros que não funcionaram, avaliar novos trabalhos. É um trabalho intenso. A rotina me tomava o dia inteiro e passava a escrever entre 11 da noite e 4/5 da manhã. Algumas horas depois, já precisava estar de pé de novo ou para continuar a trabalhar no editorial (em dias de semana) ou para embarcar para eventos (em finais de semana). Havia dias em que dormia 3/4 horas e acordava de repente sem saber se estava em casa ou em um hotel.

Além disso, passei a ter contatos com produtores americanos de grandes estúdios, mas não havia como me dedicar a essas oportunidades não apenas pela parte criativa, como também pela parte logística. Seria humanamente impossível.

Logo, eu precisava escolher o que queria para mim no ano que vem.

E eu decidi.

Selo Fantasy

O selo Fantasy irá continuar e, mais, com todo o meu apoio. É um trabalho construído com muito detalhe e que hoje já anda sozinho.

Permaneço no cargo de coordenador editorial até o final do ano, e ainda iremos editar dois livros que tenho muita empolgação: “Wayne de Gotham” e “O Renegado”, da trilogia “Corações Valentes”. Além disso será lançado ainda a próxima HQ de “Guerra dos Tronos” e também continuo como curador da série “Wild Cards”, que logo terá o segundo livro lançado.

Por último, meus livros já publicados continuam na Leya, assim como meu carinho.

Rocco Jovens Leitores

A proposta do novo selo envolvendo a Rocco Jovens Leitores e a literatura fantástica nacional foi feita a mim e Carolina Munhóz, e permitia a possibilidade de projetar meus próximos anos já se me voltasse apenas aos futuros livros, além de alçar novos voos. Por ter vivido em uma época em que o autor nacional de literatura fantástica mal tinha voz ou relevância no grande mercado editorial, fico muito, muito feliz de ver o tratamento e a atenção possíveis hoje, dignos de autores internacionais do gênero.

A Rocco Jovens Leitores é um setor composto de um dos melhores catálogos de literatura fantástica do grande mercado e toda a sua equipe possui uma empolgação contagiante.

Além disso, voltar a me dedicar integralmente à carreira de escritor também me permite voltar a me dedicar ao mercado audiovisual. Por isso ficarei por um tempo na ponte aérea Rio de Janeiro – Los Angeles – New York, mas sem deixar de comparecer às feiras, Bienais e eventos em que encontramos leitores tão queridos de todo o país.

Amanhã embarco em férias merecidas para alguns lugares que sempre sonhei conhecer na Europa (bem, alguns deles envolvem pesquisa de campo, o que também é trabalho, mas continua divertido) e, da minha parte, só posso agradecer pelo apoio de tantos leitores que me trouxeram até aqui e dizer que o que está vindo está sendo construído com muita dedicação, paciência e suor. Espero que gostem do que virá por aí.

Como sempre, porém, queria aproveitar também para deixar meu sincero obrigado por manterem essa confiança que nos alimenta a cada dia. Esperamos continuar a ver a literatura fantástica nacional crescer nas livrarias, nas outras plataformas, em outros idiomas. Vê-la entreter, formar leitores, gerar reflexão.

Ver a literatura fantástica somar, não subtrair.

No final das contas, é esse o objetivo de todos nós: unirmos sonhos.

Obrigado por nos permitirem continuar a sonhar com vocês.

Como sempre, obrigado por manterem essa confiança que nos alimenta a cada dia. Esperamos continuar a ver a literatura fantástica nacional crescer nas livrarias, nas outras plataformas, em outros idiomas. Ver a literatura fantástica somar, não subtrair.
No final das contas, é esse o objetivo de todos nós: unirmos sonhos.
Obrigado por nos permitirem sonhar com vocês.

Entrevista para o site indiano Foradian Technologies

Entrevista para o indiano Foradian Technologies sobre literatura e tecnologia. // Interview for Indian Foradian Technologies about literature and technology.

Link original: http://foradian.com/post/63067462963/brazilian-bestseller-novelist-raphael-draccon-shares

Enjoy.

***

Brazilian Bestseller Novelist Raphael Draccon shares Interesting Points on Writing

image

Brazilian screenwriter, editor and novelist of the bestseller fantasy trilogy ‘Dragons of Ether’, Raphael Draccon talks with Foradian as he shares his views about writing and the latest trends in it. Any aspiring writer out there? Read on this interview to know how to reach out to your readers.

Q: Please introduce yourself to our readers.

Raphael: I’m Raphael Draccon, a Brazilian screenwriter, writer and editor, best known for the fantasy trilogy “Dragons of Ether.”

Q: Could you please tell us about the new trends in writing?

Raphael: A young reader today is a connected reader, who delights in sharing his tastes with others. He shares his opinions in a democratic way, with people with the same tastes around the country or even from other parts of the world. Reading has become a way of connecting with people that most of the time he doesn’t even meet. It’s a reader who sees the book as a part of a large multimedia wheel which involves telling a story. With this new perception, some new literary terms such as “young adult” and “new adult” born. Some genres didn’t stick so much like “sick lit”, which would be reserved for stories involving characters with dramas around diseases like cancer. The fantasy genre proved its popularity and after an era of “high fantasy” many authors today are tending to write history with more realistic bases, influenced by authors such as George RR Martin and the war scenes of Bernard Cornwell. This trend also follows screenwriters from superheroes series and movies.

Q.How technology plays a vital role in writing?

Raphael: Understand the relationship of people share with technology is vital for a writer in today’s time. Today, a book shares advertising space with games, movies and TV shows. A person on the subway decides whether to read a book or play a game on his phone. Connecting with this reader today is essential. There are no rules, no formulas, you just can’t ignore this new relationship.In addition, there are now computer programs that contributes with the writer schedule. That realizes what words were repeated too much, that allows you to make notes and compare chapters. To the writers of any media, this is an easy way of formatting scripts actually saves critical time. Technology doesn’t replace the talent but contributes to empower it.

Q.Discuss the ways by which we can promote articles?

Raphael: The internet allows the writer to remove any barrier between him and the public. Through blogs and specialized sites, a writer can have an almost immediate return of opinions of people. This makes their writing grow and make them learn to deal with criticism. Additionally, the ebook platforms allow them to offer their material directly to the public. On the other hand, this increases the amount of amateur material. It’s necessary that the author is aware of the right time to expose his articles.

Q.Tell us about your inspiration and what made you write?

Raphael: I came from a humble background and started very early in the martial arts path. Meeting a difficult reality and identifying myself with Eastern concepts since childhood, made me have two goals as a writer: write about spirituality and the search for a dream. My books talk about characters in search for themselves and about situations that they should give up. I see fantasy as a metaphor of our greatest human fears and anxieties.

Q.What advice you will give to upcoming writers?

Raphael:No successful writer has the same story. As Paulo Coelho once said, “It is necessary that each one builds their own way.” Nowadays, everyone is writing a book and for the writer, it’s necessary to know what differentiates him from thousands who want the same job. The internet can be an useful tool but we need to go beyond that. Spend more time complaining about life on the web than on the blank sheet or the screen that separates the dream from the accomplishment of it. There is no other way. You must take the risk of being a writer, before it gets any reputation for being a writer. The rest is writing for love.

Connect with Raphael:

https://twitter.com/raphaeldraccon

http://www.raphaeldraccon.com

Literatura fantástica nacional está em alta, mas é desprezada por críticos, diz historiador

Matéria de Alana Gandra para a Agência Brasil sobre a literatura fantástica nacional.

Link original aqui.

Enjoy.

***

Literatura fantástica nacional está em alta, mas é desprezada por críticos, diz historiador

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A literatura fantástica é um gênero que está em alta no Brasil.  A avaliação foi feita hoje  (6) à Agência Brasil pelo historiador, escritor e professor colaborador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro ( PUC-Rio), João Alegria, curador do espaço Acampamento, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.

Embora seja uma expressão “válida, criativa e profissional”, o historiador não entende por que os títulos de literatura fantástica, “principalmente os brasileiros”,  não costumam ser incluídos nas listas dos cadernos literários, das análises literárias e das leituras dos críticos nacionais. “Na realidade, são obras muito interessantes, que mereceriam uma resenha crítica”.

Alegria esclareceu que os autores brasileiros de obras fantásticas não são cópia de autores estrangeiros conhecidos no país.  A ambientação dos livros de André Vianco  tem por base o contexto social em que ele mora, que é a cidade de Osasco, na Grande São Paulo. Vianco  criou um grupo de vampiros que chegou ao Brasil na época da colonização. “Sua coleção de livros, iniciada com a obra  Os Sete,  já resultou em uma série de produtos, como histórias em quadrinhos”, disse João Alegria.

Outro autor, Leonel Caldela, do Rio Grande do Sul, escreve  livros de role-playing game (RPG – livros de jogos que descrevem um determinado universo de ficção, com características e regras próprias) e de literatura fantástica. A história de sua última obra,  O Código Élfico, se passa no Brasil e traz temas do mundo contemporâneo, como sectarismo religioso, grandes conglomerados globais de empresas e pesquisa genética. “É um livro que envolve muitas variantes da cultura contemporânea, tratados de maneira bastante segura e competente”.

Eduardo Spohr e Raphael Draccon  são outros nomes de destaque na literatura fantástica brasileira. “São autores interessantes cuja forma de escrever pode dialogar com outras tradições internacionais,  mas que falam muito do Brasil,  para lá ou para cá”, destacou o historiador e professor da PUC.

João Alegria observou que embora essa literatura fantástica seja bem-sucedida do ponto de vista do mercado, todos esses autores “tiveram que construir a sua obra suando a ferro e fogo. Não foi uma coisa de graça para nenhum deles”.  Alguns tiveram que bancar do próprio bolso a primeira edição dos livros.  “Não há certeza, entretanto, que essa é a melhor estratégia para se lançar na carreira de escritor”, advertiu.  “Geralmente, quem fez a edição paga entende que, naquele momento da história pessoal dele, essa era a única alternativa possível’.

Segundo informou João Alegria, hoje há menos dificuldade de as editoras quererem publicar literatura fantástica, devido ao sucesso comercial que o gênero mostra. “Antigamente, isso não era considerado literatura”. Quando procuradas por algum autor de obras fantásticas, as editoras em geral costumavam indicar que ele procurasse empresas especializadas na publicação de literatura religiosa ou de autoajuda.  “É falta de sensibilidade de não perceber um movimento literário”, avaliou.

Em relação aos leitores, Alegria disse que fazem distinção entre autores brasileiros e estrangeiros. O componente econômico, ou seja, o mercado,  é a explicação para isso e tem a ver com a capacidade de distribuição da produção e de fazer marketing (propaganda)  dos lançamentos.  Alguns escritores de livros fantásticos já estão em editoras de grande porte, mas outros são editados ainda por empresas pequenas, o que dificulta que suas obras entrem nas grandes redes de livrarias do país.

A vantagem em relação aos autores estrangeiros é que eles não estão todo dia trabalhando para si mesmos no Brasil. Já os escritores nacionais, segundo João Alegria, são “guerreiros” e organizam eventos, estabelecem relações com os leitores. “Esse é um diferencial grande para quem está no Brasil”. A tradução de livros de Raphael Draccon para o espanhol, com lançamento no México previsto para ocorrer após a Bienal do Rio, abre novas oportunidades para os demais escritores de livros fantásticos brasileiros, acredita Alegria.

Não dá, porém, para dizer que o autor de livros fantásticos pode viver de literatura no Brasil.  Para isso, ele deverá apresentar uma venda de 50 mil exemplares por ano, o que implica estar na lista dos dez livros mais vendido no país. “É raro um escritor que vende 50 mil exemplares no Brasil, o que obriga o autor a ter outras fontes de renda”, diz.

Crea Draccon País De Hadas

Matéria publicada no Reforma, o maior jornal do México.

Link original: http://udual.wordpress.com/2013/09/11/crea-draccon-pais-de-hadas/

Enjoy.

***

CREA DRACCON PAÍS DE HADAS

Sin título

Nació como Raphael Albuquerque, pero pronto adoptará el apellido de Draccon, su seudónimo de escritor.

“Será oficialmente parte de mi identidad”, asegura el autor brasileño, creador de la trilogía fantástica Dragones de éter, que ha vendido en Brasil más de 200 mil ejemplares.

“Nueva Éter está formado por el imaginario colectivo de la humanidad, por los cuentos de hadas y las leyendas, que en ese universo continúan existiendo”, explica Draccon.

Son siete los personajes de cuentos que habitan ese mundo fantástico: Caperucita Roja, los hermanos Joao y María –nueva versión de Hansel y Gretel–, los príncipes Axel y Anisio, y dos ladrones, Snail y Liriel.

“Cada uno se encuentra en diferentes momentos del paso de la adolescencia a la vida adulta”, señala el también guionista.

“Acontecimientos externos como guerras y distintas pérdidas aceleran esa transición”.

Son novelas de iniciación enfocadas a un público juvenil, de 13 a 20 años de edad. En el primer título, Cazadores de brujas –que acaba de publicar Montena–, aparecen también el viejo pirata James Garfio, enfermo de cáncer, y su hijo bastardo Jamil, Corazón de Cocodrilo, obsesionado con encontrar el remedio mágico que pueda curarlo. Brujas, hadas y una galería de seres mitológicos habitan también el universo de Draccon.

En Brasil, el primer volumen de la saga apareció en 2007, y en 2009 y 2010 se publicaron los restantes: Corazones de nieve y Círculos de lluvia. En México se anuncian para octubre y diciembre.

“Al principio pensé en cinco libros, luego en tres para que saliera uno cada año. Ahora los lectores brasileños están pidiendo otro más, que transcurriría cinco años después de cuando termina la trilogía, pero es un proyecto”, menciona.

Draccon nació en Stácio de Sá, un barrio humilde de Río de Janeiro. De su abuelo, un proyectista de cine, aprendió que ningún sueño es imposible de alcanzar. Murió cuando tenía 5 años y aún lo recuerda como un gran contador de historias.

“Lo que busco con mis novelas es estimular a los jóvenes a soñar. Yo escuché muchas veces que había cosas que no podría lograr, pero crecí con la idea de superarme y quiero alentar eso en los jóvenes, decirles que no importa el origen”, expresa.

Comenzó a describir el universo de Dragones de éter a los 16 años en un cuaderno que aún conserva, a los 22 empezó a escribir el libro, y cuatro años después lo publicó.

“Pasó una década entre el inicio y la publicación. Toda Nueva Éter está en ese cuaderno”, asevera.

En Cazadores de brujas expone temas como el maltrato infantil, la traición y la violencia, pero deja también claro el valor del amor y la lealtad.

“Los cuentos de hadas no querían imponer una moral, sino hacer una denuncia y generar la reflexión. La idea es rescatar ese principio”, dice.

Una de las aportaciones de la trilogía es la voz del narrador, considera Draccon. Alguien que interpela al lector y marca el ritmo de la historia, que transcurre en secuencias.

“La idea es involucrar al lector para que se sienta parte de ese mundo”, indica.

“Es como decirle: vamos a crearlo juntos”.

Fuente: http://www.reforma.com/cultura/articulo/713/1425765/

Dragones de Éter no TOP 10

1240615_10201782421433003_1584140437_n

E então CHALLENGE DONE! A Random House Mondadori me informou que “Dragões de Éter” está em quarto lugar no Top 10 de livros mais vendidos no México

Daqui a pouco converso com a Rolling Stone local e em breve escrevo melhor sobre essa experiência intensa dos últimos dias em território estrangeiro.

O que mais queria era agradecer a confiança e o carinho de tantos leitores, que me ajudaram a chegar até aqui. Obrigado de coração por essa troca.

Vocês continuam os donos dos meus sonhos

7 Coisas que gostaríamos de ver acontecer em breve na literatura…

Post do Listas Literárias sobre situações que gostaríamos de ver hoje no mundo literário.

Lino original aqui.

Enjoy.

***

7 Coisas que gostaríamos de ver acontecer em breve na literatura…

Olá pessoal, estava sentindo falta de fazer mais posts autorais. Por isso, hoje aproveito para discorrer sobre coisas que gostaríamos de ver muito em breve no mundo dos livros e da literatura. Concordam? Discordam? Mandem ver nos comentários, bem como contem suas opiniões e o que gostariam de ver.
1 – Uma nova edição da série Vaga-Lume: É incrível como esta coleção marcou gerações de leitores, muitos deles acompanham o Listas Literárias e vez por outra trazem à tona assuntos sobre o tema. Visto ao potencial e o crescimento do mercado editorial, não entendo como ainda não pensaram em realizar uma nova edição revitalizando a coleção e dando oportunidade a novos autores. Eu gostaria muito de uma nova coleção Vaga-Lume…
2 – A conclusão de As Crônicas do Gelo e do Fogo:  Já tinha falado no assunto por aqui, e esta é uma unanimidade, pois é um clamor geral dos leitores e fãs de Martin aguardando a tão esperada conclusão da série que mudou para sempre a literatura de fantasia em todo o mundo;
3 – Mais Brasileiros de Ficção no Top 10: Esta não é provavelmente consenso, afinal os brasileiros não figuram entre os mais vendidos em ficção, mas eu particularmente gostaria de ver mais autores brasileiros entre os 10 mais vendidos;
4 – Livros Mais Baratos: Isso é outra unanimidade pois ainda são muitos os que se queixam dos preços dos livros. Por isso sem dúvida seria muito bem vindo e todos nós gostaríamos de melhores preços para obviamente podermos adquirir mais livros;
5 – Adaptações de Literatura Fantástica nacional para o Cinema: Outra coisa que vive batendo na imaginação dos leitores é a possível adaptação de obras de de literatura fantástica brasileira para o cinema. Livros como A Batalha do Apocalipse de Eduardo Spohr, e Dragões de Éter de Raphael Draccon são sempre lembradas, no entanto isso talvez demore, visto que nosso cinema não possui condições técnicas para filmar a grande maioria de nossa literatura fantástica;
6 – Maior produção nacional: Dentre as editoras grandes, ainda não são todas com um grande acervo de produção literária nacional. Acho que no mercado editorial, assim como na televisão à cabo deveria ser exigido no mínimo 50% de produção de obras nacionais no catálogo;
7 – Mais incentivo nos meios de massa: A divulgação e o debate sobre livros e literatura ainda são muito incipientes nos grandes meios de comunicação. Gostaria que televisões e jornais dedicassem mais espaço para isto, além de é claro, não elitizar a discussão, como muitas vezes ocorre quando abordando, geralmente sempre as mesmas coisas batidas;

Book Trailer Wild Cards

Estado de Minas

Matéria do Estado de Minas sobre o crescimento de fãs de Game of Thrones no Brasil.

Para ler a matéria, basta clicar na imagem.

Enjoy.

Estado de Minas

Matéria no “Diário de Pernambuco”

Matéria desse domingo no Diário de Pernambuco, envolvendo Guerra dos Tronos e seus seguidores fanáticos.
Link original aqui.
Enjoy!
***
Game of Thrones demanda imersão de fãs em universo fantásticoSeguidores da saga costumam conferir as páginas de George R. R. Martin e as novidades na internet


Estado de Minas

Publicação: 24/03/2013 19:11 Atualização: 25/03/2013 09:09

Raphael Draccon convenceu editora brasileira a apostar em George R. R. Martin. Foto: (Wagner Carvalho/divulgação
Raphael Draccon convenceu editora brasileira a apostar em George R. R. Martin. Foto: (Wagner Carvalho/divulgação

Pesquisador de literatura fantástica e ficção científica, o escritor e compositor paraibano Bráulio Tavares é fã de Game of thrones. Mas só na TV. A despeito de seu interesse pelo gênero, ele decidiu não se aventurar no épico de George R. R. Martin.

“Conheço o autor há muitos anos, desde a época em que escrevia ficção científica. Ele é bem conceituado, traz ideias interessantes, mas tenho muita coisa para ler. Para me dedicar a um livro de 800 páginas, ele deve ser muito importante. As séries atuais estão imensas, com ritmo lento. O pessoal que veio depois do Tolkien, pois o modelo é dele, não diz que está começando a escrever um livro, mas uma trilogia. Escrevem 700, quando poderiam muito bem contar a história em 500 páginas”, afirma.

Mesmo assim, Tavares foi rapidamente fisgado pela adaptação televisiva de Game of thrones – inclusive, está se preparando para rever, esta semana, as duas primeiras temporadas. Comprou os livros, que servem mais como guia quando surgem dúvidas sobre a narrativa. Como pesquisador, ele discorda da hierarquização de gêneros. E manda um recado àqueles que consideram a literatura fantástica gênero menor: “Hoje, há a ditadura do realismo. Não tenho nada contra, alguns dos meus autores prediletos são realistas. Mas por que não pensar nos problemas da nossa sociedade falando de um mundo imaginário?”

INGLÊS

“Hoje, há a ditadura do realismo”, afirma Bráulio Tavares, escritor. Foto:Marcos Michelin/EM/D.A Press – 21/7/04)

Antes de chegar ao Brasil, em 2010, As crônicas de gelo e fogo tinham versão portuguesa, lançada pela editora Saída de Emergência. Muitos fãs, por sinal, foram obrigados a procurar livros editados em outros países, dada a demora da tradução brasileira. A estudante de jornalismo Leonora Laporte, de 23 anos, leu o quinto volume, A dança dos dragões, em inglês.

“Ouvi falar da série por causa dos fóruns de internet que frequento. Mas só comecei a ler quando fiquei sabendo da adaptação da HBO”, afirma ela. Fã de literatura fantástica desde a infância, Leonora descobriu Tolkien aos 9 anos. Ainda que a profusão de personagens criados por Martin seja enorme, a estudante garante que não dá para se perder na história. “Todos são únicos, têm um jeito de pensar próprio”, explica.

O seriado Game of thrones aposta no fascínio do público por tramas ligadas à literatura fantástica
Sem titubear, ela conta que o terceiro volume é o preferido. “Muda tudo na história, é onde há a maior reviravolta. Aqueles que acharam que era muita coisa Ned Stark morrer na primeira temporada vão se surpreender”, avisa. Como a adaptação televisiva exibirá nesta temporada só metade do terceiro volume, pode ser que a tal reviravolta só ocorra em 2014.

De olho no sucesso
Em julho de 2009, o escritor Raphael Draccon iniciou a campanha que demandou mais de um ano: convencer a editora Leya a comprar os direitos da série As crônicas de gelo e fogo. Até então reticente quanto à obra de George R. R. Martin, a editora só se convenceu a reavaliar os livros no ano seguinte (até então, quatro dos sete volumes haviam sido lançados), quando a HBO anunciou que adaptaria a saga para a TV.

O seriado Game of thrones aposta no fascínio do público por tramas ligadas à literatura fantástica. Foto: HBO/divulgação
O seriado Game of thrones aposta no fascínio do público por tramas ligadas à literatura fantástica. Foto: HBO/divulgação

“Também batalhei para que não usassem aqui as capas americanas, mas as francesas. Deu supercerto”, relembra Draccon. Aos 31 anos, o roterista e escritor segue os passos de Martin. Sua própria série, ‘Dragões de éter’, já bateu a casa dos 200 mil exemplares vendidos no país.

Este ano, Draccon entrou para o time de autores do grupo editoral Random House, um dos maiores do mundo, que comprou os direitos em língua espanhola da série. O primeiro volume de Dragões de éter será lançado no México até o início do próximo semestre. De lá chegará à Argentina e, dependendo da repercussão, a outros países de língua espanhola. 

Raphael Draccon integra o corpo editorial da própria Leya e é responsável pelo selo Fantasy – Casa da Palavra, especializado em literatura fantástica. Criado há um ano, esse departamento conta com cinco autores nacionais, como Carolina Munhoz e Fábio M. Barreto.

Draccon diz que é enorme a quantidade de originais que recebe. “Hoje, todo mundo quer ser escritor. Mas é a Fantasy que chega a eles. Para entrar no selo, a pessoa tem que se destacar no mercado. Aquele sujeito recluso, ermitão, não tem mais espaço. Além de apresentar sua obra, o escritor deve participar de eventos, fazer palestras e estar na internet, seja em redes sociais, blogs ou videologs. São autores que não dependem da editora”, conclui.

← Previous PageNext Page →