A Fantástica Fábrica de Escritores

JorNight cheia de perguntas

Público da segunda noite da movimentação cultural sabatinou André Vianco e Raphael Draccon

Foto: Marina Schleder
Escritores falaram sobre os processos e os bloqueios criativos, e a importância da capa para um livro

A segunda noite da JorNight – que integra a programação da 15ª Jornada Nacional de Literatura – contou com a participação de duas mentes criativas e fantasiosas. Raphael Draccon e André Vianco foram sabatinados pelos participantes da movimentação cultural e falaram sobre os processos e os bloqueios criativos, e a importância da capa para um livro.

Logo no início da conversa o mediador Marcelino Freire estimulou os escritores a falarem sobre como iniciaram a trajetória profissional. Em comum, os dois têm são marcados por histórias de superação e coragem de levar seus projetos adiante e de mostrar suas ideias ao mundo. Se os desafios foram os mais variados – desde receber o não das editoras até a publicação própria do primeiro livro, no caso de Vianco -, a persistência não deixou que as ideias morressem. “Até você começar a escrever, ninguém vai dizer que você é escritor. Ser escritor é sempre ter uma história na cabeça e no coração”, definiu Vianco.

A primeira inspiração de Draccon para querer contar histórias foi o avô que trabalhava em um cinema e sempre contava muitas histórias a ele. Mais tarde, quando o avô morreu, Bruce Lee é que o motivou a querer ser escritor, faixa preta em artes marciais e trabalhar com cinema. Até o objetivo se concretizar, foram 20 anos de dedicação e algumas histórias malucas. Entre elas, ler livros nas livrarias sem pagar, usar a internet oferecida aos clientes de uma rede de fastfood pegando os cupons fiscais que ficavam nas mesas, e até correr atrás de Augusto Cury para falar sobre suas ideias.

De onde vêm as ideias?
Sobre a origem das ideias apresentadas nas obras, a dupla concordou que tudo o que acontece na vida do escritor pode servir de inspiração. “O autor é uma grande antena que absorve sinais, imagens, palavras e, de repente, tem uma sinapse que une tudo”, disse Vianco.

Importância da capa
A regra é clara: nunca julgue um livro pela capa, disseram eles. Mesmo assim ela é um elemento importante que diz muito sobre o conteúdo de uma obra, principalmente quando ela é planejada e bem executada. “A capa apresenta a atmosfera do livro e chama a atenção. Quanto mais estruturada e elaborada, ela demonstra o carinho com a obra”, complementou Dracco. Vianco concorda que a capa é o primeiro contato que o leitor tem com a obra e que ela precisa passar uma boa ideia sobre o conteúdo para ser considerada interessante.

JorNight
A programação da JorNight prossegue na noite desta sexta-feira (30/08) com a presença de Bruna Beber e Sérgio Vaz e mediação de Marcelino Freire.  Após, acontece o show de encerramento, com Emicida e banda.

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