“Círculos de Chuva” no Divagações

E depois de “Caçadores de Bruxas” e “Corações de Neve“, a Bizinha dessa vez postou a resenha de “Círculos de Chuva” no Divagações.

Link original aqui.

Enjoy.

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“Dragões de Éter – Círculos de Chuva” de Raphael Draccon

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Dragões de Éter – Círculos de Chuva
Raphael Draccon

DRACCON, Raphael. Dragões de Éter. Círculos de Chuva. 1. ed. São Paulo: Leya. 2010. 534 p.

SOBRE O AUTOR

Raphael Draccon é roteirista profissional e autor de literatura fantástica contemporânea, ficção de horror e romances sobrenaturais. É o autor mais jovem a assinar com os braços nacionais de duas das maiores holdings editoriais do mundo, e roteirista premiado pela American Screenwriter Association.

SOBRE O LIVRO
Um menino escala uma árvore. Uma árvore tão grande que liga a terra ao céu. Uma árvore que não deveria ser escalada. E com esse simples ato, o menino Jack, com apenas 9 anos, força o jovem Rei Anísio a tomar uma dura decisão: iniciar ou não a Primeira Guerra Mundial de Nova Éther.
Mas como a vida não se baseia em um único fato, o livro também nos mostra que a iminência de guerra afeta a vida das pessoas, sim, mas nem por isso muda seus objetivos. Anísio e Branca estão, claramente, envolvidos na Guerra, buscando estratégias e alianças que permitam a vitória e também a proteção do reino de Arzalum. Axel vai a terras que nem sabe se existem realmente buscar sua noiva prometida e celebrar uma união que é mais que um simples casamento. Ariane persiste em seu aprendizado nas artes mágicas e descobre ser mais capaz do que imaginaria. João tenta resistir ao treinamento de cavaleiro e a outras tentações que sua noiva prometida nem quer imaginar existir. Maria tenta remendar seu coração partido e tocar a vida, cuidando de sua mãe e de seus alunos. Snail segue com seus órfãos para libertar um prisioneiro que os levará ao maior tesouro já existente, enquanto Liriel tenta manter a humanidade que ainda resta nele.
Como já era esperado, Raphael Draccon nos entrega um livro que é impossível de deixar de lado e que surpreende a cada página virada: seja por um rumo inesperado que a história toma, seja por nos deixar embasbacados com sua capacidade de entrelaçar as histórias, seja por saber utilizar consequências de atos simples para mudar o rumo da história, seja pela releitura de personagens que marcaram a infância de muitos.
Um livro com direito a risadas, lágrimas, reflexões, cenas de batalha, cenas de amores. Um livro que agradará diversos públicos. Em minha singela opinião, só não é melhor por ser o último da trilogia que conseguiu conquistar um lugar especial tanto na estante, quanto nas lembranças de quem a leu.
Uma trilogia que deixará saudades. Mas se a saudade bater, basta alcançar os livros mais uma vez na estante e reiniciar o círculo.
FRASES
“- Como pode um conto de fadas terminar mal, professor? [...]
- Nenhum conto de fadas termina mal, senhorita Hanson. Se atualmente não está bem, é porque ainda não chegou ao fim.” p.26
“- Você não vai se arrepender disso no futuro…
- Eu já estou arrependido. Não há como me arrepender disso no futuro…” p.208
“- Nunca sei quando está sendo audacioso ou estúpido no campo de batalha. – O anão escarrou no chão, quando a chuva começou a molhar o corpo aumentando o estalar das gotas se chocando no solo árido. – Ao menos prefiro batalhar ao seu lado no dia de hoje, do que no da última vez…
- Ainda que estejamos desta vez diante de gigantes?
- Ao menos desta vez está vestido…” p.507

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