Histórias que mudam o mundo…

Interessante a questão levantada abaixo…

***

Olá, meu nome é Felipe, tenho 16 anos, moro em Franca, interior de São Paulo.

Eu geralmente não entro em contato com ninguém que eu não conheça, pois sou timido, mas, depois de eu ter lido sobre o livro Dragões de Éter e ver em que você se baseou para fazê-lo, fiquei impressionado, não dava para simplesmente deixar isso de lado e não entrar em contato. Eu precisava parabenizá-lo e dizer que estou ansioso para ler seu livro.

A história de Final Fantasy VI é maravilhosa e complexa, com personagens tão carismáticos e até mesmo reais, chegam a nos puxar para dentro da telinha. Realmente é jogo dificil de escolher o 2° preferido.

Eu descobri o meu primeiro Final Fantasy com um primo, era o oitavo da série. Toda aquela história intrigante, envolvente e complexa me maravilhou, era um mundo muito diferente e grandioso, o qual eu não conhecia, e nem mesmo imaginava. Algum tempo depois tive a oportunidade de jogar o sexto da série num emulador de Super Nintendo e adorei.

Quando era criança não sabia que minha vida (ou o modo como eu a via) poderia mudar apenas com uma história. Todas essas histórias fizeram um grande impacto em minha personalidade e tenho orgulho de dizer isso. Todos esses jogos, desenhos animados, histórias em quadrinhos, mostram um um mundo fantasioso que nos faz querer entrar nele e não sair mais.

Tenho tentado escrever algo baseado em alguns jogos como Final Fantasy, é apenas um projeto que está longe de terminar. E a cada vez que eu paro para pensar surge uma história nova, já tenho várias histórias em mente, algumas quero desenvolver em mangá, outras queria em um jogo e um delas em um livro. Eu já estava desanimando desses projetos, pensando que não me levariam a lugar algum, mas agoras vejo que nao é bem assim.

Obrigado Raphael!

Parabéns pelo seu trabalho!
Muito sucesso e paz!

(^.^)

Felipe Dadonas

Agradeço a mensagem.

O conceito que Felipe levanta em sua mensagem é verdadeiro: existem histórias capazes de modificar o mundo. Porque podem modificar uma pessoa através do exemplo. E que modificará outra com seu próprio exemplo, e assim iniciará uma corrente composta de um poderoso e positivo Efeito Borboleta.

Minha vida não seria a mesma se Bruce Lee não houvesse feito filmes.  Tenho um amigo que agiu de forma correta em uma decisão importante porque aprendeu sobre como integridade não se compra na cena final de “Perfume de Mulher”. Conheço pessoas que descobriram o valor da honra em filmes como “O Último Samurai” ou no livro “Elite da Tropa”.

Logo, aí esbarra a importância e a responsabilidade de um contador de histórias.

Sempre existe uma questão meio clichê no meio literário: afinal, você como autor prefere escrever um livro que seja um best-seller, ou um livro profundo que toque as pessoas?

Eu sempre fujo desse tipo de debate ou discussão.

Se me chamar para uma mesa redonda que queira debater isso, normalmente pulo fora. O motivo: me sinto perdendo existência, e me perguntando por que diabos naquele momento eu não estou em um computador escrevendo, ao invés de perdendo tempo com uma questão que, ao menos para mim, não faz o menor sentido.

Afinal, não entendo por que algumas pessoas pensam em tais caminhos de forma separada.

É quase como se perguntar se a luz é uma onda ou é uma partícula.

Resposta: ela é os dois. Depende de como se analisa.

É possível escrever histórias que sejam populares e que ao mesmo tempo passem profundidade. Isso é óbvio, e deveria ser a meta de todo escritor.

Acreditar no contrário seria apenas elitizar uma literatura que já é segregada.

E, se no fim das contas alguém realmente ainda duvida disso, por favor leia a mensagem abaixo:

***

Iai Rapahel

Seu livro foi otimo  e um dos melhores q li até hoje, adorei a historia, os personagens e gostei muito da forma como narrou, e no final do livro quando diz q *** SPOILER – passe o mouse por sua conta: “todos somos criadores” ***, me senti feliz pois o que mais quero hoje em dia eh ser game designer, e nao tinha certeza de minha capacidade disso, mais apos ler seu livro reencontrei uma inspiraçao que ah um tempo estava perdida.

Foi um otimo livro
obrigado,

Atauê

Como diz Thalita Rebouças: “Jabuti pra quê?”.

Existem; existem histórias capazes de mudar o mundo.

Comentários

Escreva uma resposta