“Dragões de Éter” no Ler Vicia

Resenha do Rubens Junior dessa vez no simpático e sincero Ler Vicia.

Link original aqui.

Enjoy.

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Resenha: Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas – Raphael Draccon

Livro: Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas
Nome Original: Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas
Autor: Raphael Dracoon
Editora: LeYa
Páginas: 440
Gênero: Fantasia / Aventura

Sinopse: Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intiga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real… e mudará o mundo.
O que dizer sobre o livro?
Raphael Draccon, seu doido. Você me fez ficar fascinado com um livro como há taaaaanto tempo eu não ficava antes. Desde “Harry Potter” que o mundo da fantasia não foi mais a mesma coisa para mim e garanto, para muuuuita gente. Estava órfão de um mundo vasto e permeado de magia como o da senhora Rowling. Li livros excelentes até este momento, claro, mas, nenhum deles conseguiu passar a magia pura e excitante que “Harry Potter” conseguia me transmitir. Mas, eis que surge “Dragões de Éter”. AAAAHHHHH, “Dragões de Éter” (olha a emoção da pessoa!). Gente, este livro é fantástico. Acabei de ler ele a poucos minutos e posso encher o peito e gritar a todo pulmão: “Os gringos tem Tolkien, nós temos Draccon!!!”
E não estou exagerando, povo. O livro é fantástico. Super criativo. Inovador. Incrível. Com toda a certeza, um dos melhores que já li este ano, se não for o melhor. A história prende tanto que, fiquei de uma sexta-feira para o sábado, lendo desde as 19:00 da noite até às 5:00 da madrugada, diretão e nem havia notado. Só fui perceber quando minha mãe bateu na porta do meu quarto delicadamente e disse: “VÁ DORMIR AGORA, SEU ZUMBI!!!”
É sério gente. Raphael Draccon conduz tão bem a história que nem vemos o tempo passar. Me senti religado à magia que havia ficado para trás com o fim de “Harry Potter”.
Quais os destaques do livro?
Minha nossa!!! É tanto destaque que, se eu fosse falar todos, esta resenha ficaria maior que os três volumes de “O Senhor dos Anéis” juntos. Mas, vamos começar com os maiores destaques da obra. E que obra. A edição ficou primorosa, uma capa muito bem trabalhada e que, mesmo sendo simples, passou uma sensação tão boa e uma visão tão bonita que o livro se torna magestoso simplesmente pela capa. Os personagens. Noooooossa!!! Um melhor que o outro, gente. Ariane “Chapeuzinho Vermelhor” Narin é ótima. Muuuito engraçada, doidinha, destemida e cativante. Evolui muito no decorrer da história, passando de uma menina super protegida dos males do mundo e inoscente para uma criança com visão da maldade ao seu redor e determinada a fazer o certo. João “Joãozinho” Hanson é incrível. Irmão mais novo super carismático, esperto de dar inveja e bem “às avessas”. Morri de rir com muitos momentos de ataque de ciumes dele. Ele é hilário. Até mesmo os vilões são ótimos. Todos são tão bem desenvolvidos que ficamos até meio que do seu lado, mesmo sabendo que eles não estão fazendo o certo. Fiquei comovido com a história de Babau, a famosa bruxa da Casa de Doces.
A narrativa, com certeza é o ponto mais forte de toda a história. O narrador é como se fosse um bardo, um contador de histórias, desses que se sentam em uma taberna (que tal a “Lobo Mal”, taberna mais famosa de toda Andreanne???) e nos contam a história toda, com um pitaco aqui e outro ali no seu ponto de vista. Ele usa e abusa dos poderes que tem de controlar aquele mundo, nos mostrando vários fatos que ocorrem ao mesmo tempo, pausando cenas e nos permitindo andar por todo o cenário em pausa e avançando ou voltando no tempo para nos mostrar fatos interessantes e curiosos que levaram à uma determinada ação (morri de rir com a história do “veadinho cute-cute”). O grande ponto alto de toda a obra.

Quais os pontos negativos do livro?
E teve??? Sério, povo, este é um dos primeiros livros que leio e não vejo ponto negativo NENHUM. Pouquíssimos livros que li saíram sem nenhum ponto negativo, e, para citar alguns, “As Brumas de Avalon”, “Eldest”, “O Iluminado”, “Harry Potter e a Ordem da Fênix” e mais uma meia dúzia, apenas. E este está incluído entre os livros que li e não tiveram pontos negativos.
EEEEeeeeehhhh!!! (olha a animação da criança!!!).

Concluindo:
Digo que: Deixem de ser preconceituosos e abram os olhos para a literatura brasileira atual.
Gente, tem tanta coisa boa escrita por gente da “nossa terra” que é uma vergonha para nós não aproveitarmos essas ótimas obras. Se nós não lemos livros de escritores brasileiros, como as editoras vão criar coragem de investir neste trabalho? Temos de incentivar. E nada melhor do que incentivar do que com livros perfeitos como este. Recomendo este livro a TODO mundo. Isso mesmo, desde os leitores de chick-lit aos devoradores de romances históricos. Todos vão adorar, pois, “Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas” é fantástico e o NOSSO “Senhor dos Anéis”!!!

Nota: 5

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