Por que amamos tantos zumbis?

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Para aqueles que se interessarem, coloquei no ar o novo post no ar no “Sedentário & Hiperativo”: “Living Dead, ou por que diabos amamos tanto zumbis?”.

Link direto aqui.

Enjoy.

Lançamento “Anjo de Dor”

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Amanhã, na quarta-feira do dia 02/12, haverá um lançamento imperdível em São Paulo.

Roberto de Souza Causo, o crítico mais relevante de literatura fantástica que nós temos por aqui, volta a assumir seu lado escritor e lança o primeiro romance de um selo de horror da Devir.

Ainda não li a obra, mas já pela sinopse e lembrando dos antigos textos de Causo sobre o tema, boto fé que deve ser ótima.

Quem for ou estiver em São Paulo, apareça!

Mais detalhes, só clicar na imagem do convite.

Enjoy.

***

ANJO DE DOR

Editora Original: Devir Livraria

Formato: 14,0 X 21,00

Estrutura: 212 págs pb, em papel offset -90g

Capa: 4 cores, em papel cartão 250 g ; brilho com orelha

História: Roberto de Sousa Causo

Arte da Capa: Vagner Vargas

Público: Romance terror adulto

Preço de Capa: R$ 25,00

Mais informações: luzia@devir.com.br

Visite nosso site: www.devir.com.br

Com introdução de Rubens Teixeira Scavone (da Academia Paulista de Letras) e texto de orelha de Braulio Tavares;

Romance finalista do Projeto Nascente (da Pró-Reitoria de Cultura da Universidade de São Paulo e do Grupo Abril de Comunicações). Reúne em uma história de amor que precisa vencer múltiplas barreiras, uma dupla de protagonistas numa fantasia sombria sobre um passado que se recusa a ser deixado para trás.

A história é ambientada em uma cidade do interior de São Paulo, igual a tantas pequenas cidades próximas a uma grande capital. Ricardo Conte, o protagonista masculino, um jovem artista sem perspectivas, sobrevive de pequenos empregos até que precisa usar o seu talento de pintor para exorcizar demônios que sequer sonhava conceber. Ele encontra em Sheila Fernandes — a cantora que veio da Capital para se apresentar em uma boate da cidade — uma mulher madura de passado violento, e desenvolve por ela uma paixão irresistível. Sheila, porém, é seguida por um homem do seu passado, o sádico Ferreirinha, disposto a tudo para exercer sua vingança.

O encontro de Sheila com Ricardo mobiliza reações em muitas esferas, neste e no outro mundo, e põe em ação mecanismos que ambos vão lutar para deter. A paixão deles pela vida e de um pelo outro não vai permitir que o leitor abandone a leitura nem por um instante.

Esta história, que poderia acontecer em qualquer tempo ou lugar, se distorce e se complica com a entrada insidiosa do sobrenatural que vem transformar tudo.

Ação, violência, sensualidade, terror — elementos que se entrelaçam e se completam em uma narrativa ágil, ambientação sólida e realista, personagens consistentes em suas melhores qualidades e aterradoras deficiências. Todos são vítimas e algozes diante de monstros de pesadelo que se tornam reais. Uma história cinematográfica de arte que ultrapassa as fronteiras da vida e da morte.

A literatura de horror — ou numa definição mais abrangente, a “fantasia sombria” — ganha com este romance um representante original, à altura dos mestres do gênero em qualquer tempo ou idioma.

“Roberto de Sousa Causo manipula as doses certas de terror e erotismo para empurrar seus personagens, de modo quase hipnótico, na direção de um desenlace fatal. A eficiência de seu controle narrativo demonstra que a literatura de terror, nos moldes daquela praticada por autores best-sellers como Stephen King e Peter Straub, tem amplas possibilidades de se desenvolver no Brasil, como uma ampliação legítima do leque temático de nossa literatura. … Um escritor desse gênero, como de qualquer outro, obtém sucesso quando se entrega todo à obra que escreve, na plena medida de seu envolvimento emocional e de sua habilidade técnica, como se dá no caso de Anjo de Dor.”

— Braulio Tavares, autor de A Máquina Voadora e A Espinha Dorsal da Memória

“Difícil caracterizar com segurança o gênero do enredo: novela policial, argumento de terror, repositário de erotismo, incursão pelo fantástico? … Mas uma coisa é certa, Causo domina qualquer dos gêneros e consegue certa amálgama de situações que subjuga o leitor da primeira à última linha.”

— Rubens Teixeira Scavone, autor de Clube de Campo (Prêmio Jabuti)

Vampire Rulez, ou Por Que Pokemón Pode Explicar o Sucesso de Crepúsculo

Rapaz, esse blog do “Sedentário & Hiperativo” é incrível mesmo. O último post sobre Crepúsculo bombou; foram mais de 100 comentários!

Alguns, admito, me fizeram rachar de rir. Tem um pessoal muito engraçado…

Eu levo tudo na boa, aprovo e mantenho todos os comentários por lá; é só a pessoa não ser sem educação (o que até agora, felizmente, não aconteceu) ou sair xingando os outros (yep, nenhum espírito menos iluminado até aqui…).

Como citei no Twitter: aprovando, concordando ou discordando, eu estou orgulhoso do pessoal defendendo seus pontos de vista…

Para quem tiver curiosidade, só visitar abaixo:

http://www.sedentario.org/category/colunas/cavernas-e-dragoes

Sonhem conosco.

Yes, We Créu!

rio2016_creu

E se só pudéssemos falar com 140 por vez?

Para os usuários do Twitter, já assistiram ao vídeo abaixo, que simula a vida de um sujeito que vive em um mundo onde temos de nos expressar em até 140 caracteres por vez?

Genial é pouco.

Enjoy.

Coluna no “Sedentário & Hiperativo” no ar

cavernas-e-dragoes

Anteontem recebi um SMS da produtora Vivi Amaral, do Cinefantasy, me informando que havia acabado de ler minha nova coluna e adorado o texto.

E foi então que descobri que o “Sedentário & Hiperativo” havia colocado então online meu primeiro texto como colunista, na coluna Cavernas & Dragões, sobre fantasia em geral.

A coluna abre com o texto: “Os Quatro Fantásticos”, mostrando a diferença dos estilos de Stephen King, André Vianco, Richard Matheson e Neil Gaiman.

Se tiver curiosidade e quiser comentar o texto por lá, só clicar no banner abaixo.

Sonhem conosco.

“Território V” – Impressões Dracconianas

O lançamento do livro “Território V“, de Kizzy Ysatis, já aconteceu há certo tempo, na quinta-feira do dia 13, mas fiquei devendo sobre o evento por aqui.

Vamos lá:

Eu e Luís Eduardo Matta, contrariando o que se diz por aí sobre cariocas, não apenas fomos os únicos a chegar na hora cravada – 18:30 – como, mais do que isso, também fomos os primeiros a chegar no evento.

Recebi de cara a visita do roteirista Victor Navas, roteirista de filmes como “Os Matadores”, “Carandiru” e “Cazuza”, cujo filho alguns dias depois devorou o “Território V” (o que é uma expressão interessante em se tratando de um livro com tal temática).

A mesa que ficava no centro comportava cinco autores. Como estamos falando de um livro de vinte contos, não é preciso muito para saber que o tempo a tornaria bem (mas bem mesmo!) menor do que parecia no início.

Cláudio Brites com a eterna simpatia, bom-humor e competência explicou dois ou três detalhes a mais do que poderíamos gravar naquele momento e iniciou o evento.

Logo, Lizy Tequila; eu; Luís Matta; Cláudio Brites, Giulia Moon e Chris Sevla fomos os primeiros a começar a assinar exemplares para o público tímido da livraria no início.

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(começa assim… no início o baile está sóbrio…)

Mas, sabem como é, é como um baile de formatura.

As meninas ficam em roda dando risadinhas e falando coisas ao pé do ouvido da outra; os meninos ficam próximo dos ponches e aprendem os nomes dos garçons; o cara do som fica tocando umas musiquinhas que ninguém está prestando muita atenção, ao menos enquanto analisa a forma mais chique de ficar bêbado…

Até que o ponche começa a fazer efeito… até que as risadinhas das meninas viram sorrisos sedutores… até que o garçom passa a servir as bebidas sem que as pessoas precisem mais fazer os pedidos… e… bem… o cara do som resolve animar as coisas pra valer…

E ninguém mais se lembra de onde vinha a timidez inicial.

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(… aí o vinho começa a fazer efeito…)

Foi meio que assim.

Em uma hora estávamos diante de uma livraria, se não vazia, tímida, com poucos autores presentes e leitores ainda pensativos se aqueles caras sentados na mesa apenas escreviam sobre vampiros, ou se iam além disso; na outra hora tínhamos uma livraria abarrotada, com mais autores presentes do que os vinte originais do livro e um público já decidido pela primeira crença (ou ao menos sem se importar com a segunda; o que é um barato do mesmo jeito).

Resultado final: mais de 300 pessoas na livraria.

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(… e, de repente, o baile tá dominado.)

E então, de repente o rei da festa se manifesta: Kizzy Ysatis, vestido com a mesma roupa que Severus Snipes usaria se fosse convidado por Jon Fraveau para participar do teste de elenco para o papel do vilão “Mandarim” em alguma sequencia de “Homem de Ferro”.

Kizzy tem um certo magnetismo pessoal; não dá para negar isso.

É o tipo de sujeito que só teve uma fôrma; só de olhar para ele você sabe que jamais irá encontrar outra pessoa igual. É extremamente inteligente, alternando momentos de rebeldia boêmica vampírica – como se James Dean interpretasse Edward Cullen em “Crepúsculo”, bebendo cerveja pelo gargalo, enquanto fumaria um cigarro atrás do outro dizendo à Bella: “isso um dia ainda vai me matar…” – com momentos sensíveis beirando o infantil, que poderiam inspirar um artista de mangá na adaptação de um shojo.

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(Kizzy disse queo rapaz era sangue bom, seja lá o que isso signifique…)

E , de tudo, porém, o que mais impressiona em Ysatis é o fato dele não estar nem aí – mas nem aí MESMO – para o que quer que você pense dele.

Ele é o que é; e não sabe ser outra coisa, nem deseja aprender. O tipo de cara que se um dia tiver de mentir vai ficar vermelho (e dessa forma provar que, ou não era um vampiro de verdade, ou, se o for, que acabou de matar alguém), ou vai começar a suar, ou vai começar a rir.

Se todos nós vivêssemos na Terra-Média, ele é o tipo de cara que eu votaria em um Conselho para carregar o Um Anel até o fogo da Montanha da Perdição. Mataria orcs para defender isso, afinal, tal qual Aragorn o fizera com Frodo, teria uma legítima crença de que, se uma pessoa como Kizzy Ysatis não conseguisse fazer a jornada sem cair na tentação do poder corrompido, então não seria eu ou qualquer pessoa que eu conheça que o faria.

E o divertidíssimo Fábio Fabrício Fabretti, que em alguma encarnação deve ter sido irmão de Kizzy, talvez até siameses, se encarnasse na mesma Terra-Média seria o legítimo Sam Gamgee.

E ao menos Kizzy conseguiria cruzar Mordor de maneira muito mais descontraída.

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(Já imaginou se Edward Cullen fosse descrito assim?)

Conforme o tempo foi passando, apenas mais alegrias. Apareceram alguns “Dragões de Éter” junto de exemplares de “Território V”; recebi a visita surpresa de Luciana Cerchiaro, a preparadora de textos de “Dragões de Éter – Corações de Neve“, e, logo em seguida – como se tudo fosse combinado – a visita de Fabiana Medina, a preparadora de textos de “Dragões de Éter – Caçadores de Bruxas”.

Detalhe: não, elas não se conhecem e apareceram mais no impulso do que na consciência.

Juro que, diante das duas surpresas seguidas, fiquei olhando pelas brechas das prateleiras tentando descobrir o momento em que Sérgio Mallandro pularia e gritaria: “Há!”.

Conheci Liz Vamp, a filha de José Mojica, o Zé do Caixão, e conheci Martha Argel, uma das damas do terror vampírico brasileiro. Foi uma delícia rever a eternamente carismática Giulia Moon, que sempre termina os eventos sabendo quem eu sou e comentando dos meus textos, mas nunca se lembra de mim no início do próximo evento.

E um barato o que foi abraçar Flávia Muniz, hoje já uma mestra da literatura e vestida em um preto-adeus-Trinity, que li na minha sexta-série através do livro “As Sete Faces do Terror”, onde, como trabalho escolar, eu e meu grupo nos fantasiamos dos montros do livro e tacamos terror naquela sala de aula escura, iluminada apenas pela chama trêmula de uma vela.

Pensando aqui, nessa época eu não fui o vampiro da turma. Acabei ficando com o papel do “Enforcado”. Mas já sabia que seria escritor.

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(- Você conhecia Flávia Muniz pessoalmente? – me perguntam na Matrix.

- Ainda não…)

E, falando nisso, foi bonito – como sempre o é – ver os autores estreantes animados, escrevendo autógrafos treinados, que na prática nunca saem exatamente como no rascunho.

Sem contar obviamente a galerinha com mais estrada. Camilo Venucchi, Juliano Sasseron, Marcelo M., Sidemar; o talentoso Cariello, que desenhava rostos ao lado de seus autógrafos e sempre coloca seu próprio nariz em qualquer personagem que desenhe; enfim, todos eles.

Todos eles que ali estavam e, se chegaram até ali, mereceram ali estar.

Li a maiorias dos contos em minha viagem de volta ao Rio de Janeiro. Alguns melhores; alguns mais rebuscados; alguns mais diretos; alguns na veia.

Tem de tudo lá e a Terracota deve estar bastante satisfeita com a qualidade do material final.

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Visitas de pessoas interessantes do meio literário que não estavam no livro, mas ajudam a simpatizar e agradar um evento literário também se deram. Bruno Cobbi, Adriano Siqueira, Eric Novello, Santiago Nazarian, Sílvio Alexandre…

Chegando próximo ao fim, Chris Sevla, escritora estreante, de estilo enxuto e frases curtas que dizem muito, olha para mim com cara de dor, torcendo o pulso em alongamentos pouco eficientes.

- Vai se acostumando… – eu comento.

A frase era sincera. Valeu para ela.

E quer saber?

Valeria para qualquer um daqueles autores à espera do nascer do sol…

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Sedentário & Hiperativo no VMB

Eu assino embaixo…

O verdadeiro final da saga “Crepúsculo”…

Vocês sabem como termina de verdade a saga “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer?

Agora sabem…

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O Dragão de Éter

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Kizzy Ysatis fez um belo texto chamado “O Dragão de Éter”, falando sobre minha participação no “Território V“.

De tempos em tempos ele faz alguma homenagem aos escritores convidados da antologia, e chegou a minha vez. Poderia colocar o texto aqui, mas prefiro que você vá até lá através desse link aqui.

Lembrando que  o lançamento é dia 13 desse mês de agosto, em São Paulo e estarei lá ao lado de todos os convidados.

Se você gostar de literatura de vampiros, garanto que vai adorar esse livro. Tem histórias e estilos para todos os gostos, e Kizzy Ysatis foi muito criterioso na seleção de cada texto dos autores estreantes.

Acredite; o livro vai merecer cada centavo que algum mortal lhe cobrar.

E se você não gostar de literaturas de vampiros, sem problemas. Traga seu exemplar de “Dragões de Éter” e faça parte do evento cultural  ainda assim, na presença de bons e simpáticos autores regados a sangue de uvas.

O livro também já está em pré-venda no site da Livraria Cultura, e você pode concorrer a um exemplar no blog da editora Terracota aqui.

Nos encontramos lá.

Obviamente a partir das 18:30, quando o sol já terminou de raiar, e a vida não pára por causa disso.

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